Rodoviarios do Rio vão parar dia 1º de Janeiro
30 de dezembro de 2017

Liminar manda penhorar arrecadação do dia 31 para pagar salários de rodoviários. Liminar é concedida após decisão que impediu paralisação no Réveillon. Sindicato dos Rodoviários vão parar no dia 1º de janeiro após às 10h

Após uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região impedir a paralisação dos rodoviários durante o Réveillon, uma nova liminar do tribunal mandou arrestar toda a arrecadação do dia 31 para pagar os salários e benefícios atrasados da categoria. 

A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Motoristas de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio) neste sábado. A decisão foi desembargador de plantão do TRT, Gustavo Alckmin. 

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De acordo com Sebastião José, presidente da Sintraturb, a decisão que impediu a paralisação entre o dia 31 e às 10h do dia 1º de janeiro de 2018 será acatada, mas a categoria vai parar após o horário definido na decisão judicial.

“Decisão judicial é para ser cumprida e não discutida. Por isso transferimos nossa greve do dia 31 para o dia 1° de janeiro a partir das 10h”, disse. Procurado, o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas, ainda não se pronunciou. 

 

Justiça proíbe paralisação de ônibus no Réveillon

 O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região proibiu a paralisação de rodoviários do município do Rio durante o Réveillon. A decisão acata um pedido do Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas. 

A decisão, em caráter liminar, foi do desembargador Evandro Pereira Valadão Lopes. Segundo o magistrado, a manifestação de greve é “totalmente abusiva, pois não foi exaurida a via negocial e, além disso, desrespeitará, caso se concretize, as necessidades inadiáveis da Sociedade Civil (direito de ir e vir), gerando inúmeros prejuízos a toda população do Município do Rio de Janeiro”.

Em caso de descumprimento da decisão judicial, a multa diária para o sindicato da categoria (Sintraturb) será de R$ 100 mil. Poderão também ser aplicadas multas individuais ao presidente e diretores (R$ 10 mil), além de R$ 1 mil para demais funcionários do sindicato.