Sete condenados do mensalão já estão em liberdade
16 de novembro de 2014

Um ano depois da condenação de 12 mensaleiros, através de mandados de prisão emitidos pelo então presidente do STF, Joaquim Barbosa, sete já saíram da prisão, após aprovação de regime aberto.

Sete condenados do mensalão já estão em liberdade

Foi a 15 de novembro que Joaquim Barbosa, na altura presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu 12 mandados de prisão para os acusados no processo do mensalão. Um ano depois, sete dos condenados já conseguiram a liberdade condicionada, ou seja, pendente de obrigações como a proibição de sair de casa à noite.

Entre os que conseguiram o regime aberto está o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, apontado como o mais poderoso no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2005 e o principal operador do esquema.

Na mesma situação está também o ex-presidente do PT, José Genoino, o ex-tesoureiro da sigla, Delúbio Soares, os ex-deputados Valdemar Costa Neto (PR), Pedro Henry (PP) e Bispo Rodrigues (PL), assim como o ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas.

Todos eles conseguiram transitar, de forma gradual, do regime fechado para o semiaberto, onde podem trabalhar e ter aulas para conseguir uma redução de dias na pena e, daí, passar para o regime aberto, possível depois de cumprido um sexto da pena e que permite a saída da prisão.

Entre os cinco condenados ainda a tentar o regime aberto está o delator do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Segundo o Globo, o mensaleiro ainda não terá pedido a transição para o regime aberto. Os restantes já apresentaram pedido para a falta de vagas nesse regime poderá colocar esses quatro condenados em prisão domiciliária.

São eles o ex-presidente da Câmara João Paulo Queiroz (PT-SP), os ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE) e Romeu Queiroz (PTB-MG), assim como advogado Rogério Tolentino. Para João Paulo Queiroz, o pedido tem um obstáculo acrescido. Isto porque, por ordem do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ex-presidente da Câmara terá que devolver R$ 536 mil que ele desvio da Câmara.

 

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