Operação, na manhã deste sábado (28), desarticulou associação criminosa envolvida no ataque hacker
BRASÍLIA — A Polícia Federal (PF) realiza neste sábado uma operação para desarticular o grupo responsável por um ataque contra os sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um suspeito foi preso em Portugal, com cooperação da polícia portuguesa.
Também estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Minas Gerais e outras três medidas cautelares, de proibição de contato entre investigados. A operação ocorre na véspera do segundo turno das eleições municipais.
A abertura da investigação foi anunciada no dia do primeiro turno, após hackers divulgarem informações de funcionários do TSE.
De acordo com a PF, a investigação aponta que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelo ataque que obteve os dados dos funcionários. Os crimes apurados são de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal, além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições.
A corporação ressaltou que não foi identificado nenhum elemento que possa ter prejudicado a integridade do processo de votação brasileiro.
Os mandados cumpridos no Brasil foram expedidos pela 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após pedido da PF e parecer favorável do Ministério Público.
A operação foi batizade de “Exploit”. De acordo com a PF, o termo “é uma parte de software, um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico”
Fonte: BR Finanças
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