Como de costume, a grande mídia divulga o que não dá para esconder, amplifica o que de seu interesse e oculta ou o que lhe joga contra seus anseios ou lhe dá muito medo.
É o caso da nomeação de um general para seu assessor especial, pelo atual presidente do STF, Toffoli, alçado ao poder no STF não pela competência jurídica, muitíssimo ao contrário, até porque não a tem, mas pela imposição política dos padrinhos, hoje criminosos e condenados, Dirceu e Lula, pústulas maiores da 6ª República.
De se dizer também que assim foi com o boquirroto laxante babão Gilmar Mendes (FFHHCC); o empolado boca-mole Marco Aurélio Mello (nomeado pelo primo, o impedido Fernando Collor de Mello); e o comedor de frango no Demarchi de São Bernardo do Campo, com Luladrão a tiracolo, Ricardo Lewandowski, o amigão puxa-saco de petistas, a completar a tétrade nefasta e menor do STF.
Como todo comunista é rato, e ratos, como se sabe, são os primeiros a abandonarem o barco quando afunda, Toffoli alçou como “assessor especial” dele, na presidência, ao general 4 estrelas, na reserva, ex-comandante do Estado Maior das Forças Armadas, Fernando Azevedo e Silva.
Não há na história da 6ª República, nem mesmo da 5ª República, relativa ao período militar, ou que me lembre, desde os I e II Impérios, registro de um general de altíssimo escalão vir a assessorar o presidente do mais alto tribunal do país, a “convite” dele…
Ocorre que tenho lá minhas fontes, civis e militares, das quais não faço nomes e nem cito, até porque não há como certificar-se de sua veracidade, nem pela grande mídia, que sabe bem o quanto a seguir relato, nem por fontes independentes, da web, confiáveis.
Contudo, uma fonte e uma versão do porquê, vinda do meio militar, me parece digna de crédito, até mesmo porque lógica, encaixada nos fatos e que, por isso, passo a narrar.
Toffoli, ao tentar explicar, como de seu estilo, a nomeação do general para assessorá-lo, disse à imprensa que “a escolha se deu por habilidades e competências (do general), atendendo a critérios objetivos”, vagueando a resposta para não se comprometer. Ato contínuo, e recentemente, definiu o 31 de março de 1964 como um “movimento”, evitando as palavras “revolução” e “golpe”. Convenhamos que para um petista poderoso, agora de canequinha na mão, Toffoli mudou de bica…
O fato, ao que se diz, verdadeiro, é que na noite de 06 de setembro de 2018, dia do atentado político contra a vida de Bolsonaro, em Juiz de Fora, ocorreu uma reunião de urgência do Alto Comando das Forças Armadas, fato este noticiado pela imprensa, para a seguir, esvair-se o tema na mata cerrada noturna do silêncio sepulcral, tratando a imprensa de não cutucar a toca para não perturbar a onça.
A reunião foi presidida, como óbvio, pelo general 4 estrelas Eduardo Villas Boas, portando ele moléstia progressivamente paralisante que, de certo, lhe ceifará a vida, porque não tem cura, sabendo disso o general, todos os demais oficiais, de alta, média e baixa patente, e toda a tropa.
Apuradas todas as opiniões e vontades do oficialato, Villa Boas, com dificuldades notórias até para falar, naquela noite, altas horas, buscou aplacar os ânimos, porque já tinha oficial graduado pronto para pôr a tropa na rua em direção à Brasília.
O oficialato, especialmente um, da ativa, declarou em alto e bom som, para quem quisesse e não quisesse ouvir, que não haviam mais poderes republicanos, que o Executivo e o Legislativo federais haviam perdido toda e qualquer legitimidade para governarem o país, transmudado em baderna, em caos, em frangalhos, e que permanecia intransigente na posição de aniquilar a 6ª República, colocando-a ao chão, tomando Brasília, pelas armas, antes fosse tarde demais, até porque havia o risco do STF, aparelhado pelo PMDB (MDB), PT e PSDB, libertar ao Lula e demais réus da Lava-Jato, colocando-os na rua para fazerem campanha, acuando assim, mais ainda, a candidatura de Bolsonaro, sobrevivesse ele, ou não, ao atentado, até porque a soltura de Lula chamaria todas as atenções para o fato, desviando-se a atenção pública do tentado assassinato de Bolsonaro, àquela altura, lutando para sobreviver.
Passava das altas horas quando a solução provisória foi sugerida por um pequeno colegiado de militares moderados:
Colocar um general da reserva, porque se fosse da ativa, ofenderia e o clamor seria muito maior, que conhecesse a tropa e o oficialato, e fosse calmo, convincente, culto, político e cerebrino, no seio do STF, recaindo a escolha sobre Fernando Azevedo e Silva.
Votada a indicação, vencedora a tese de Villas Boas, de moderação e de se aguardar os acontecimentos, insinuando-se assim, no único poder que sobrou, de fato, o STF, um par, um interlocutor válido, possibilitando, com ressalvas dos contrários, a continuidade do processo eleitoral, indicando-se para a missão Azevedo e Silva, pois que este já havia ocupado cargos de ajudante de ordens de Fernando Collor de Mello e assessoria parlamentar, fazendo então a interlocução entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, junto ao Poder Executivo Federal, justificando-se a indicação pelas “habilidades e competências” do general, depois alardeadas por Toffoli junto à imprensa, quando indagado a respeito.
Dia seguinte, Villas Boas agendou com Toffoli um almoço. Entre uma taça de vinho tinto europeu sorvida por Toffoli e um copo de água mineral de Lindóia sorvido por Villas Boas, veladamente sussurrou-se a Toffoli de todo o descontentamento e intranquilidade das tropas, muito agitadas nos quartéis, e que, para acalmar os ânimos, “aceitasse” ele a indicação de um “assessor especial”, sem qualificação jurídica alguma, exatamente Azevedo e Silva, ao seu lado.
A missão de Azevedo e Silva não seria aconselhar a Toffoli sobre o que fazer na presidência do STF, mas sim, e sobretudo, o que NÃO FAZER, evitando-se assim o tão somente sugerido precipício, da tomada iminente do poder pelos militares, dados o caos e o atentado.
Toffoli sentiu a rédea curta e o bafo do cavaleiro em sua crina, e fazendo aquela pose de ser superior, sem titubear, e sentindo a bunda gelada pela possível tomada da poltrona, sorriu e de bom grado, “aceitou”…
Por esta razão, a 2ª Turma do STF anda na miúda. Por isso, o dissidente comprometido Lewandowski tentou permitir a entrevista do “padrino” Lula à ‘Folha de São Paulo’ por Mônica Bergamo, e para o jornalista petista engajado Florestan Fernandes Júnior, da TV Brasil, tendo sido contrariado de imediato por Fux e por Toffoli, arriando assim a pretensão espúria de influenciar, mais uma vez, não bastasse o atentado, o processo eleitoral, enquanto saia esbravejando, espumando, vermelho de raiva, ameaçando levar ao público o “desvio de função do STF”…
A imprensa tem dourado a pílula, a poder engoli-la junto ao público, afirmando que a indicação inseriu uma espécie de “poder moderador” (Cristiana Lobo – Globo News) no rachado STF. Nada disso. O poder é interventor, mesmo.
Como dizia meu nonno Emendabili:
– Manda quem pode, obedece quem tem juízo…
Paulo Emendabili Souza Barros De Carvalhosa – 04/10/2018
Fonte: http://redebrasil.net/o-atentado-e-a-baioneta/
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