Em entrevista ao Estadão, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), classificou de “inoportuna” a convocação de uma manifestação em defesa do presidente Jair Bolsonaro e contra supostas chantagens do Congresso no dia 15 de março. A mobilização de apoiadores do presidente ocorre após o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, criticar o Congresso, acusando-o de chantagem.
“Não vivemos uma escalada de autoritarismo, vivemos numa democracia e o regime democrático prevê respeito pelos poderes, e nós (governadores) representamos o Poder Executivo. Ele (Bolsonaro) tem que representar o que uma República, uma democracia espera de um presidente da República”, afirmou Doria ao lado de ex-assessores da campanha eleitoral de Bolsonaro, o empresário Paulo Marinho e Gustavo Bebiano, filiado ao PSDB para fortalecer o partido no Rio de Janeiro.
Doria ressaltou que um presidente da República não pode governar apenas para quem pensa como ele ou é leal a ele, ou os “que o seguem nas redes sociais”. Segundo o governador, “contrariar isso é afrontar a democracia, o Poder Judiciário, o Poder Legislativo e o Poder Executivo”.
Chumbo Grosso
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