Em todo Brasil, mais de 20 milhões de Brasileiros vão as ruas pedir fora Governo PT
15 de março de 2015

Chega de pacto queremos ações mais contundentes.

Diferente dos protestos de junho de 2013, quem tinham objetivos difusos, as manifestações de 2015 têm dois alvos bem claros: Dilma Rousseff e o PT. Só em São Paulo a Avenida Paulista teve mais de 1.000.000 manifestantes

Passados 100 dias do segundo mandato, Dilma Rousseff teve que se encontrar com a realidade que a campanha eleitoral escamoteou: economia desmoronando, o petrolão, Congresso em oposição (inclusive antigos aliados). E recentemente, a presidente vem lidando com a insatisfação que vem das ruas.

A revolta da população começou dia 8, no panelaço promovido durante o pronunciamento de Dilma, continuou em vaias dirigida a ela quando comparecia a eventos, avançou pelos protestos de sexta (13) e domingo (15).

Diferente dos protestos de junho de 2013, que começaram devido ao aumento das tarifas de transporte e perderam o foco devido a adesão de muitos grupos insatisfeitos, as manifestações desse início de ano aglutinam dois alvos bem definidos: Dilma e o PT. E a presidente não tem com quem dividir as responsabilidades.

Os movimentos atuais surgiram pela internet, pegando a onda da greve dos caminhoneiros e dos professores e ganharam força depois de o PT convocar um “ato em defesa da Petrobras”. A reação foi catalisada por grupos como o “Vem pra rua”, o “Movimento Brasil Livre” (MBL) e os “Legalistas”, todos com discurso anti-PT, mas o coro é engrossado também por profissionais liberais, estudantes e famílias inteiras sem filiação partidária.

Sem ter para onde ou quem apelar, o governo tem dito que a onda de manifestações é golpismo financiado pela oposição. Essa tese parece não ter sustentação e só aumenta o número de insatisfeitos: segundo levantamento da empresa Scup, após as declarações de Mercadante (se referindo a um hipotético golpismo) e a emenda de Dilma (relacionando as manifestações ao rompimento da ordem democrática), o número de postagens nas redes sociais associando “Dilma” a “impeachment” chegaram a representar 87% do tráfego digital.

E a História da nova revolução inicia aqui, onde a população pede medidas urgentes para que esse país não se afunde em um mar de lama, onde a corrupção, ladroagem imperam pelos políticos que administram este país.

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