Executiva Nacional decide não apoiar nem Bolsonaro nem Haddad em reunião marcada pelo bate-boca entre o ex-presidenciável e o candidato ao governo de SP
Em uma reunião tensa em Brasília, com troca de farpas entre Geraldo Alckmin e João Doria – o ex-governador chamou o candidato ao governo de São Paulo de “traidor” -, a Executiva Nacional do partido decidiu pela neutralidade no segundo turno da disputa presidencial entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
Durante a reunião, Doria cobrava do partido mais ajuda financeira às campanhas dos candidatos a governos estaduais que passaram para o segundo turno – em São Paulo, ele disputa com Márcio França (PSB), quando Alckmin o interrompeu para dizer: “Traidor eu não sou”.
Doria dizia que o PSDB deveria fazer uma autoavaliação sobre acertos e erros da legenda na eleição. No contexto dos equívocos, foi citado pelo ex-prefeito o apoio ao presidente Michel Temer (MDB). Alckmin, que era contra apoiar o governo emedebista, afirmou: “O ‘Temerista’ não era eu não”. E disse, na sequência: “Você, você, você”.
O ex-prefeito pediu calma ao ex-governador. “Compreendo a sua situação”, disse Doria a Alckmin, que foi seu padrinho político e viabilizou a sua candidatura a prefeito de São Paulo. “Temos de ter calma e discernimento.”
Fonte: Veja
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