O Ministério da Educação (MEC) acaba de divulgar as mudanças na estrutura e na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, que será feito por milhões de estudantes de todo o país no fim do ano. O gerente pedagógico e professor de Geografia do Descomplica http://descomplica.com.br/ (maior player de educação online do país voltado para Enem e vestibulares que, recentemente, foi reconhecido como a terceira startup mais inovadora da América Latina) Claudio Hansen analisa essas mudanças, que vão impactar, também, o cronograma de estudos de milhões de estudantes ao longo deste ano:
“Mudança para dois domingos: Entre as maiores insatisfações dos alunos em relação ao Enem, temos a questão do tempo de prova e do cansaço. Sendo assim, colocar a prova em um dia só (com 10 questões a mais que o atual modelo) foi claramente preterido em relação à opção de fazer a prova em dois dias. Divisão das áreas (redação muda para 1º dia, matemática será feita junto com natureza): De certo modo, o novo formato separou a prova em #humanas e #exatas, gerando reações bem diversas nos alunos, muitas vezes por questões meramente pessoais, por exemplo, “mando melhor em humanas”. O fato é que a nova proposta aproxima as habilidades exigidas nas áreas de conhecimento. Teremos um primeiro dia bem pesado no sentido da leitura atenta, interpretação e capacidade de escrita e concatenação de ideias. Um segundo dia mais ligado aos raciocínios lógicos e aos cálculos (obviamente não em totalidade). – Término do ranking das escolas O ranking das escolas acabou virando uma grande ferramenta de publicidade para as próprias escolas, não melhorando a vida dos alunos, que precisa ser o centro das preocupações. Por mais que entender o desempenho das escolas possa interferir na escolha do local que se vai estudar, os critérios para determinar esse ranking começaram a não representar a realidade, uma vez que boa parte das escolas mais bem colocadas aparecia com poucos alunos em relação ao total (perto de 30), mostrando que esse ranking passou a ser mais importante para as escolas que para os alunos. Essa mudança acaba com essa questão e volta a focar os resultados no desempenho dos alunos”, conclui o educador do Descomplica. Estudante enxerga pontos positivos e negativos “Acho que essas mudanças têm um lado bom e outro nem tanto assim. Alterar para dois domingos dá mais tempo e tranquilidade para fazer as provas, e até mesmo um tempo para autoavaliação. Já sobre a parte de ser linguagem humanas e redação em um só dia, prefiro a divisão antiga, mas há um lado que acho um pouco bom. No meu 3° ano, fiz muitas provas objetivas dessa forma e o que ajudou foi que, em uma prova que tem redação, ler muitos textos pode ajudar a ter ideias e a clarear a mente na hora da construção do texto da redação”, analisa a aluna do Descomplica. |
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