Feira Livre de Seropédica tem ajudado a manter famílias no município durante a pandemia
10 de março de 2021

A Feira Livre do km 40, em Seropédica tem ajudado a manter várias famílias durante o período da pandemia, devido ao desemprego.

Durante a pandemia do Coronavírus a Feira Livre tem potencializado a comercialização de produtos da Agricultura Familiar com preços módicos e produzidos sem agrotóxicos. Além disso é um canal de comercialização direta entre agricultores e consumidores, a feira é uma das formas mais antigas de mercado livre de produtos agrícolas. Além de garantir um retorno econômico às famílias que vivem no campo ou que tem uma horta no fundo de seu quintal, a feira do Km 40 proporciona um espaço agradável para os consumidores do município, que buscam cada vez mais qualidade de vida por meio de uma alimentação saudável.  

A Feira reúne uma variedade de produtos, tanto da área de alimentação, vestuário, ferramentas e de artesanato. A Coordenadora da Feira livre, Ana Cristina, tem recebido semanalmente novos feirantes, que vem buscar um espaço para vender seus produtos. “Aqui na feira é um espaço de socialização, onde todos se entendem fraternalmente. Os produtos oferecidos são diversificados, produzidos sem atravessadores que facilita o preço mais baixo.  Os resultados da nossa feira mostram que a feira gera trabalho e renda, dinamiza a economia local e oferta a soberania e segurança alimentar para a população seropedicense, além de ser espaço privilegiado de participação social”. Destaca Cristina.

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A História das Feiras Livres vem de milhares de anos, a feira livre floresceu na Europa durante a Idade Média e teve papel fundamental no desenvolvimento das cidades. Conforme a produção agrícola foi ganhando sofisticação nos feudos, o excedente passou a ser comercializado nas cidades durante as feiras.

Ainda é meio nebulosa a origem das feiras-livres nas grandes cidades, pois alguns especialistas afirmam que em 500 A.C. já se realizava essa atividade no Oriente Médio e, outros não menos estudiosos, dizem que essas atividades surgiram na Idade Média relacionadas às festividades religiosas.

É certo que, durante séculos, a religião andou de braços dados com o comércio, uma vez que a palavra “feria” (latim) significa “dia santo” ou “feriado”. As pessoas se reuniam em lugares públicos a fim de venderem seus produtos artesanais e, a partir desse incremento, o poder público interveio a fim de disciplinar, fiscalizar e claro cobrar impostos.

 

 

 

 

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