Empréstimo consignado com garantia do FGTS tem juros menores e garantia maior; Conheça

20 de dezembro de 2020

Limite disponibilizado para o crédito depende do saldo o trabalhador na conta do fundo de garantia.

Quem precisa de crédito rápido e fácil pode aproveitar o empréstimo consignado que aceita como garantia de pagamento o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A principal vantagem é contar com juros menores por causa da segurança na quitação da dívida.

O primeiro banco a oferecer a possibilidade de empréstimo consignado com garantia do FGTS é a Caixa Econômica Federal, e é sobre o serviço dela que vamos falar agora. Vale destacar que somente os trabalhadores com carteira assinada têm direito ao empréstimo.

Como funciona o empréstimo consignado com garantia do FGTS?

O limite disponibilizado para o empréstimo depende de quanto de saldo o trabalhador possui na conta do FGTS sendo que para conseguir o crédito é necessário que a empresa do trabalhador tenha convênio com a Caixa.

Os valores reservados são limitados ao somatório de 10% do saldo disponível do FGTS e 100% da multa rescisória em caso de demissão sem justa causa (40% do valor pago de multa).

O que significa que se o trabalhador for despedido, o banco recolhe como garantia os 10% disponível em conta e os 40% de multa paga ao trabalhador em caso de demissão sem justa causa.

Taxa de juros

O empréstimo consignado geralmente já conta com os menores juros do mercado, neste caso, com a garantia do FGTS, as taxas ficam menores ainda em razão do risco de inadimplência ser menor. As taxas praticadas pela Caixa são as seguintes:

Limite de crédito disponível não pode ultrapassar 30% do seu salário;
Taxa fica entre 2,63% a 3,5% ao mês (determinada por lei);
Juros serão calculados de acordo com o perfil do empregador e do cliente (pessoa física);
Diferente do consignado privado convencional, essa linha de crédito tem até 48 vezes para parcelamento da pendência;
A taxa máxima para garantia usando o FGTS é de até 10% do saldo disponível, além da multa rescisória (40% do saldo do FGTS), no caso de demissão sem justa causa.