Países que usaram estímulos para ampliar consumo terão ‘tempos difíceis’.
Os que reestruturaram economia como México e Polônia vão se sair bem.
Países como Brasil, que usaram o dinheiro farto colocado na economia mundial por meio dos estímulos do Fed, o BC dos EUA, para ampliar o consumo terão tempos difíceis com a redução do programa de compra de títulos, disse o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, nesta sexta-feira (31).
Na avaliação dele, México, Polônia e outros países que usaram o dinheiro barato dos programas de recompras de títulos do Federal Reserve para reestruturar suas economias irão se sair bem, disse ele, que é membro votante do painel de política monetária do Fed.
“Não está ao nosso alcance ser o banco central do mundo”, disse ele em discurso na Neeley School of Business, da Texas Christian University.
Fisher afirmou também que o Fed não faz política monetária baseada nas necessidades de outros países, sendo que alguns têm experimentado turbulências nos mercados enquanto o BC dos Estados Unidos reduz seu programa de compras de títulos.
O Fed anuciou o segundo corte nos estímulos mensais, que agora estão em US$ 65 bilhões, na quarta-feira.
O estímulo à economia começou a ser reduzido em janeiro, quando as compras passaram de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões. Em sua última reunião, o Fed tinha informado que diminuiria as aquisições de ativos “em passos comedidos” diante de melhora do mercado de trabalho e da inflação. A instituição reforçou essa análise após o novo corte. A decisão recebeu apoio unânime dos integrantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
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