Prazo foi estendido para as três empresas que ganharam a concorrência, mas pandemia fez empresários recuarem
Depois de três meses de sucessivos adiamentos de prazo, as três empresas que ganharam o edital para organizar o Réveillon do Rio de Janeiro ainda não conseguiram o compromisso de patrocinadores que queiram bancar uma das maiores festas do mundo.
A CNN apurou que, na prática, a falta do fiador pode até provocar uma anulação da licitação pela Riotur, a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro que coordena a festa. Se o cenário já era difícil com o recuo de empresários, a chegada da variante Ômicron atrapalha ainda mais os planos.
Diferentemente de anos anteriores, em 2021 a Prefeitura do Rio de Janeiro permitiu que as empresas que ganharam a licitação para promover o Réveillon pudessem entregar a carta do patrocinador depois do anúncio dos vencedores. O prazo inicial era 6 de setembro. Foi adiado para dia 27 de setembro, depois para 29 de outubro.
Para a empresa que ganhou a licitação para os três palcos de Copacabana, a agência de turismo da prefeitura concedeu 20 dias adicionais. A empresa é responsável por uma parte da festa com previsão de reunir 2 milhões de pessoas.
Já as outras duas empresas que formam o consórcio para montar os outros dez palcos pela cidade tiveram a prorrogação até o dia 30 de novembro. A expectativa é que os palcos possam reunir 1 milhão de pessoas, segundo a prefeitura. Mas as cartas de intenção de patrocínio não foram entregues.
Um interlocutor de uma das empresas afirmou reservadamente que já havia o compromisso ‘apalavrado’ de empresas interessadas em patrocinar a festa, mas com o avanço da pandemia, a persistência de novos casos e mortes e o surgimento de uma nova variante, a Ômicron, ninguém quis se comprometer oficialmente.
A CNN apurou que a Riotur agora trabalha com três cenários. O primeiro deles é perdoar os atrasos e fazer um remendo jurídico para manter o edital válido mesmo com o prazo vencido. Na avaliação de interlocutores da agência, essa seria a melhor maneira de manter os planos iniciais caso o Réveillon seja realizado.
O segundo plano é anular a licitação e reabrir a concorrência no caso de os patrocinadores não aparecerem e a prefeitura se vir obrigada a relançar a proposta ao mercado ou pagar a festa por conta própria. O problema para esse plano é o prazo apertadíssimo para um evento tão grande.
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