O levantamento destaca ainda que o Porto de Itaguaí movimentou 10,3 milhões de toneladas desse produto, no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 14,8%, comparado ao segundo trimestre de 2019
O Porto de Itaguaí foi o principal porto público na operação de minério de ferro no segundo trimestre de 2020, participando com 12,5% da movimentação total desta carga no período, entre todos os portos públicos e Terminais de Uso Privado (TUPs) do Brasil. Os dados são do Boletim Informativo Aquaviário, divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), no último dia 30 de setembro.
O levantamento destaca ainda que o Porto de Itaguaí movimentou 10,3 milhões de toneladas desse produto, no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 14,8%, comparado ao segundo trimestre de 2019. As outras três instalações que mais movimentaram minério de ferro foram os TUPs Ponta da Madeira, Terminal de Tubarão e Porto do Açu. As quatro juntas detiveram 84,8% do total de minério de ferro movimentado no país.
Dentre os principais granéis sólidos transportados no Brasil, o estudo revela que o minério de ferro permanece com a maior relevância, com 46,4% de toda a movimentação desse perfil de carga, seguido pela soja (28,3%), bauxita (4,6%) e adubos (4,4%). A demanda chinesa aquecida e o câmbio favorável justificam o desempenho positivo dessas cargas.
Os dados apontam ainda que os granéis sólidos foram responsáveis por 62,3% do peso bruto total movimentado no segundo trimestre (286,4 milhões de toneladas). Foram 178,5 milhões de toneladas de granel sólido embarcadas e desembarcadas nos portos públicos e privados, o que corresponde a um aumento de 9,4% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Segundo informações da ANTAQ, o boletim periódico faz uma análise da movimentação portuária e do transporte de carga nacional durante o período estudado, levando em consideração o contexto econômico do país. Traz, também, indicadores importantes no intuito de entender a dinâmica dos setores portuário e de navegação, seus avanços e retrocessos, de forma a subsidiar as políticas públicas e ações regulatórias voltadas para o setor aquaviário.
Fonte: Diário Carioca
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