Dono da CNN Brasil defende ‘tratamento antecipado’ para Covid-19
20 de junho de 2021

O empresário Rubens Menin, que detém o controle acionário da CNN Brasil, além de ser fundador da MRV Engenharia, do Banco Inter e da Log Commercial Properties, defendeu na última sexta-feira (18) que a infecção pelo novo coronavírus deve ser tratada de forma antecipada.

“Mesmo para leigos como eu, parece bastante óbvio, quanto mais cedo começarmos um tratamento médico de qualquer doença, inclusive covid, melhores serão os resultados. Não entendo a lógica que alguns defendem, em retardar qualquer tratamento. Imagino que as chances serão menores”, escreveu.

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Posteriormente, ao responder uma publicação do filho, Rafael Menin, o empresário afirmou que existem medicamentos que podem minimizar os efeitos da doença no organismo humano.

 

“Apesar de não existir cura, alguns tratamentos trazem resultados. Hospitais de renome têm protocolos que reduzem a mortalidade em relação à média nacional. Precisamos despolitizar a saúde.”, acrescentou.

 

 

A família Menin é dona da CNN Brasil. Eles detinham 65% das ações até março deste ano, quando o jornalista Douglas Tavolaro deixou a presidência da emissora e repassou aos Menin o controle integral da empresa.

Após a repercussão da declaração, o administrador veio a público para afirmar que está sendo mal interpretado e que seu comentário não tem nada a ver com política.

“Já falaram até que eu vou ser vice do Bolsonaro. Não quero saber de nada disso. […] Eu não defendi tratamento precoce para a doença. Ela não tem cura. Eu defendi o tratamento antecipado”, garantiu.

Ao comentar sobre a diferença entre os dois termos, ele declarou: “A Aids não tem cura. Mas tem tratamento antecipado. Você pode prolongar a vida de quem tem Aids. A Covid não tem cura. O que funciona é a vacina. Mas existem tratamentos que minimizam o risco da doença. Que dão tempo ao corpo humano para que ele possa se curar”.

Segundo Menin, tanto isso é verdade que “no [Hospital Israelita Albert] Einstein morre menos gente do que no interior do Piauí”.

O empresário afirma que isso se deve ao uso que os profissionais de saúde fazem de “corticóides e anticoagulantes”, por exemplo. “As pessoas não têm que ficar em casa esperando. Elas têm que buscar logo o aconselhamento do médico”, pontuou.

Fonte: Conexão Politica

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