UM DOS MAIORES CRIMES AMBIENTAIS BRASILEIROS SERÁ JULGADO NO PRÓXIMO DIA 11 DE SETEMBRO EM RESENDE, RIO DE JANEIRO. SEROPÉDICA TAMBÉM PODERÁ PASSAR PELO MESMO PROBLEMA SE NÃO FOR COLOCADO PARA FUNCIONAR A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE CHORUME DA CICLUS.
O caso “CHORUME”, um dos maiores desastres ambientais já ocorridos no país, causado pelas cidades de Volta Redonda e Resende, volta à tona num momento de grave crise de abastecimento de água em São Paulo e que já ameaça o nosso estado do Rio de Janeiro. No próximo dia 11 de setembro, no Fórum de Resende, será realizada a primeira audiência de julgamento do caso CHORUME.
Entendendo o caso: A cidade de Volta Redonda, alegando não ter onde tratar o seu chorume industrial, pediu ajuda à prefeitura de Resende; e sem qualquer tipo de formalidade exigida por Lei, o que por si só, já é um ato de grave ilegalidade, Resende recebeu 758 toneladas de CHORUME INDUSTRIAL e lançou toda esta carga dentro de uma Estação de Tratamento (ETE) desativada e que era preparada apenas para esgoto doméstico.
Este chorume saiu da estação desativada direto para um corpo hídrico próximo à ETE, vindo a desaguar metros depois no Rio Paraíba do Sul. Isso sem contar o vazamento das mangueiras no solo e gramado do entorno da ETE, gerando forte odor e intoxicação no solo. Crime doloso!
O processo a ser julgado no próximo dia 11, teve denúncia de um funcionário da ETE de Resende, que não aguentou ver o desastre ambiental, fazendo assim, denúncia à imprensa local. Segundo o funcionário, ele passou a sofrer pressões, ameaças internas e humilhações, acabando demitido três meses após a denúncia.
O INAN-Instituto Agulhas Negras, séria ONG Ambiental com sede em Resende, assumiu o caso e processou os responsáveis pelo desastre ambiental. Vale lembrar que o Rio Paraíba do Sul, considerando seu eco-sistema, é uma bacia hidrográfica que pela lei, possui exigências de extrema preservação pela sua importante função para o Rio de Janeiro, São Paulo e todo o país.
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