Cais de Conceição de Jacareí em Mangaratiba pede socorro (Vídeo fotos)
27 de junho de 2020

Conceição de Jacareí é o 2º Distrito de Mangaratiba no Rio de Janeiro, faz parte de um dos pólos mais importante do Turismo da Costa Verde. Ali saem vários barcos para transportar turistas para para passeios ou para ilhas próximas, como a Ilha Grande. 

Além das praias existem varias cachoeiras que fazem deste local paradisíaco um dos lugares mais visitados por turistas. 

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Alexandre da TV Jaguanum esteve a poucos dias entrevistando Jane do Cais, como é conhecida por ter um comercio próximo ao ancoradouro de barcos de Turismo de Conceição de Jacareí. Jane relata as condições péssimas que se encontra o caís pondo em risco as pessoas que trafegam por ali com possível risco de acidente.  Veja o Vídeo e as fotos.

Conceição de Jacareí situa-se na divisa com o município de Angra dos Reis. O distrito fica a 133 quilômetros da capital do estado e possui cerca de 3.000 habitantes. As atividades econômicas são o comércio o turismo a pesca artesanal e de barcos de passeios. Conceição de Jacareí possui uma praia que tem cerca de 1 km de extensão.

Historia e Fotos

Até o século XVI, as terras que compõem o município eram habitadas pelos índios tamoios (também chamados tupinambás). A ocupação portuguesa das terras teve origem nesse século, por ocasião do estabelecimento do regime das capitanias hereditárias. Essas terras passaram a pertencer, então, à Capitania do Rio de Janeiro, porém o donatário da mesma, Martim Afonso de Sousa, pouco se interessou por sua ocupação. O início do povoamento português mais sistemático aconteceu somente anos mais tarde, por volta de 1620, quando o novo donatário, Martim de Sá, mandou trazer índios tupiniquins já catequizados de Porto Seguro e estabeleceu, sob a tutela dos jesuítas, aldeamentos: primeiro, na Ilha de Marambaia e, depois, no continente, na Praia da Ingaíba.

Outra hipótese é a de que a aldeia de São Francisco Xavier de Itaguaí teria sido fundada por Martim de Sá, sendo então uma das principais aldeias fundadas pelos jesuítas no Rio de Janeiro, assim como São Lourenço, São Barnabé, São Pedro e São Francisco. Entretanto, houve um processo diferente, porque esses índios foram descidos do sul, na região da lagoa dos Patos, e então catequizados na ilha de Marambaia e inseridos nas terras de Mangaratiba.

Mangaratiba se tornou freguesia em 16 de janeiro de 1764, porém só conquistou sua independência administrativa em 11 de novembro de 1831, quando foi elevado à categoria de vila, com a denominação de “Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba”. Até essa data, Mangaratiba pertencia ao município de Itaguaí, ao qual estava subordinado desde 5 de junho de 1818, quando foi criado o município.

Anteriormente, Mangaratiba estava vinculado ao município de Angra dos Reis. Com o desenvolvimento da economia cafeeira, principalmente na região do Vale do Paraíba, Mangaratiba ganhou um crescente movimento cumprindo seu papel de porto escoador da produção de café. Outra atividade importante, que proporcionou o enriquecimento da região, foi o tráfico de escravos. Dos pontos de desembarque do Saí e da Marambaia, eles eram levados para o grande mercado do Rio de Janeiro e para os outros centros urbanos do interior, através da íngreme trilha que levava ao sertão depois de ultrapassar a Serra do Mar.

Do interior de São Paulo e Minas Gerais, afluíam, para o seu porto, os gêneros a serem exportados: basicamente, o café, trazido nos lombos dos burros guiados pelos tropeiros das mais afastadas regiões da serra acima. Ao retornarem, levavam mercadorias, geralmente artigos de luxo, provenientes da cidade do Rio de Janeiro ou do exterior. A produção de café intensificou–se tanto que as trilhas que desciam a serra tornaram-se insuficientes para escoar a produção.

Foi necessária a abertura de uma estrada mais larga e com melhores condições de circulação, que ligava Mangaratiba a São João do Príncipe (depois, “São João Marcos”). A estrada foi inaugurada em 1857 pelo imperador dom Pedro II, ficando conhecida, posteriormente, como Estrada Imperial, que foi considerada, por muitos historiadores, como a primeira estrada de rodagem do Brasil. Mangaratiba era um dos portos escoadores da produção de café do Vale do Paraíba, atendendo à demanda de São João Marcos e adjacências.