Erleyvaldo Bispo vai levar para Semana Mundial da Água a discussão sobre a reutilização do fluido, através do sistema de captação de água da chuva
O estudante de Engenharia Florestal da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) Erleyvaldo Bispo, de 22 anos, vai participar da Semana Mundial da Água, em Estocolmo, na Suécia, entre os dias 24 a 29 de agosto. Estagiário do comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Guandu, ele conta com bolsa concedida pelos organizadores do evento, o Instituto Internacional de Água de Estocolmo (SIWI na sigla em inglês).
Natural de Lagarto, interior de Sergipe, o jovem presenciou durante anos a escassez de água e a falta de saneamento básico. Motivado por essa vivência o bolsista tem como foco principal a reutilização da água.
“Um dos meus projetos é a da mitigação das mudanças climáticas a partir de um sistema de capacitação de águas da chuva de baixo custo. Abordarei também a segurança hídrica onde as mudanças climáticas estão acontecendo e com o aumento da temperatura a disponibilidade hídrica tende a diminuir.”
O evento reúne pessoas e lideres de variados setores e países para fomentar e desenvolver soluções para os desafios com a água. Na edição do ano passado, ela reuniu mais de 3.000 pessoas, representando cerca de 380 organizações de 135 países.
Erley participou em março do fórum organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU)
Arquivo Pessoal
Mas esse não será o primeiro grande evento do estudante, em março ele participou do Fórum dos Países da América Latina e o Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável, em Santiago, no Chile, organizado pela ONU (Organização das Nações Unidas).
“Foi uma experiência fantástica, eles debatem coisas muito importante. Como resultado do fórum, produzi um artigo sobre mudanças climáticas e segurança hídrica e florestal”, afirma Erley que sempre estudou em escolas públicas e se destaca nos estudos ambientais desde os 10 anos de idade, quando foi medalhista na II Olímpiada Ambiental de Sergipe.
O currículo do jovem ainda conta com o curso técnico em Agropecuária pelo IFS (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe) e a participação no Laboratório de Sensoriamento Remoto e Climatologia Aplicada.
Com uma trajetória ascendente, Bispo almeja que mais jovens estejam engajados com os problemas ambientais do Brasil. “Quero que tenham mais pessoas falando e produzindo sobre água e mudanças climáticas e que entendam os contextos ambientais. Para que a gente possa juntar essas cabeças e pensar em mais soluções.”
Fonte:EXTRA
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