Chefe da Divisão de Guarda da UFRRJ é Homenageado pela Brigada de Infantaria Pára-quedista
29 de abril de 2021

Na festividade de 76º Aniversário da da Brigada de Infantaria Pára-quedista, o Exercito homenageou nesta quinta-feira (29), com Diploma de Amigo dos Para-quedistas o Chefe da Divisão da Guarda da UFRRJ de Seropédica, Renan Canuto.

O evento foi presidido pelo General de Brigada, Helder de Freitas Braga, o contou com a presença de autoridades civis e militares. Devido a Pandemia do Coronavírus, o evento foi mais reservado aos militares.

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HISTÓRIA

A Brigada de Infantaria Pára-quedista, tropa de elite, de pronto emprego e de alto grau de operacionalidade, integrante da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército, foi criada em 1945, tendo como origem a Escola de Pára-quedistas.

No ano de 1944, o então Capitão Roberto de Pessôa concluiu em Fort Benning, nos Estados Unidos da América, o Curso de Paraquedista, sendo brevetado como o primeiro paraquedista militar brasileiro. De 1945 a 1948 foram formados, também nos Estados Unidos, outros quarenta e seis paraquedistas militares do nosso Exército, que hoje, juntamente com o Gen De Pessôa, são denominados “PIONEIROS” da tropa paraquedista.

  Em 26 de dezembro de 1945, foi criada a Escola de Pára-quedistas, sendo nomeado o Coronel Nestor Penha Brasil como seu primeiro comandante.

Nos anos de 1946 e 1947, foram realizados os primeiros saltos no país, com lançamentos da famosa aeronave C-47, durante as comemorações da Semana da Asa, na praia do Flamengo.

Em 1948, o então Tenente Celso Nathan Guaraná de Barros concluiu com êxito o Curso de Pathfinder nos Estados Unidos da América. O Curso de Precursor Paraquedista, realizado na Escola de Pára-quedistas em 1951, foi o primeiro curso de especialização combatente conduzido no Brasil.

Também em 1951, foi realizado o primeiro Curso de DoMPSA, depois que alguns militares concluíram o curso de Rigger nos EUA.

Em 1952, a Escola de Pára-quedistas foi transformada em Núcleo da Divisão Aeroterrestre.

Em 1957, sob a direção do então Maj Inf Gilberto Antonio Azevedo Silva, foi realizado o primeiro Curso de Operações Especiais, durante o qual 16 militares realizaram o primeiro salto livre militar no Brasil.

Em 1965, a Academia Militar das Agulhas Negras convidou militares paraquedistas para ministrarem instruções de técnicas de infiltração e guerra na selva para os Cadetes. Dois anos depois, foi criado o Departamento de Instrução Especial, atual Seção de Instrução Especial (SIESP) da AMAN.

Em 1968, o Núcleo da Divisão Aeroterrestre passou a se chamar Brigada Aeroterrestre.

Em 1971, foi realizado o primeiro Curso de Ações de Comandos e a Brigada Aeroterrestre mudou sua denominação para Brigada Pára-quedista.

Em 1976, foi realizada a primeira Operação SACI, que aconteceu nas regiões de Campos e Macaé (RJ) e Viana (ES), com a infiltração noturna da Eqp Prec, o lançamento tático de 700 paraquedistas e a participação de caças F-5E precedendo dez aeronaves C-115, três C-95 e seis C-130. Desde então, esta tradicional operação ocorre anualmente como coroamento do período de adestramento.

Em 1983, por transformação do Destacamento de Forças Especiais da Brigada, que existia desde 1968, foi criado o primeiro Batalhão de Forças Especiais, que deu origem ao nosso “Irmão de Sangue” – o Comando de Operações Especiais, sediado em Goiânia desde 2004.

Em 1985, a Brigada recebeu a atual denominação: Brigada de Infantaria Pára-quedista.

Ao longo das últimas décadas, o boot marrom, a boina bordô e as asas de prata têm conquistado a confiança e o respeito dos cidadãos brasileiros e também da comunidade internacional, devido à participação do Pára-quedista do Exército Brasileiro em diversas operações de paz da ONU. Integrou operações na África: Moçambique, em 1994, e Angola, de 1995 a 1997; na Ásia, no Timor Leste, em 2002; e na América Central, com efetivos presentes em inúmeros contingentes enviados ao Haiti desde 2004.

A Brigada de Infantaria Pára-quedista tem participado ativamente em várias operações de Garantia da Lei e da Ordem em diferentes regiões do país, como na pacificação dos Complexos da Penha e do Alemão em 2010; na segurança dos V Jogos Mundiais Militares em 2011, da Conferência Rio+20 e das Eleições do RJ em 2012; da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude em 2013; e no ano de 2014, da pacificação do Complexo da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, e na segurança das cidades sede do Rio de Janeiro e Salvador durante a Copa do Mundo. 

O passado e o presente repleto de glórias e vitórias de nossa velha Brigada aumentam cada vez mais o orgulho e a vibração dos guerreiros alados de diferentes gerações que aqui serviram ou ainda servem à nossa Pátria, com a mesma convicção inabalável do lema da tropa paraquedista.

BRASIL ACIMA DE TUDO!

 

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