Os dados mais recentes do Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti ( LIRAa), compilados pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, apontam que o estado está em estágio de alerta para transmissão do vírus da dengue. A pesquisa foi realizada por 65 cidades, entre os dias 5 e 11 de janeiro. Apenas Macaé, na Região Norte Fluminense, apresenta um índice de infestação domiciliar considerado de alto risco, de 4% (40 imóveis com foco do mosquito a cada mil).
Ao todo, 40 municípios estão em estágio de alerta (com índices entre 1% e 3,9%). Entre os analisados, Iguaba Grande (3,4%), Paraty (3,3%) e Miracema (3,3%) detêm os maiores índices. A capital do Rio também está em alerta, com 1,2%. Vinte e quatro cidades têm taxas satisfatórias, com infestação pelo Aedes aegypti abaixo de 1%. Barris, caixas d’água e outros depósitos de armazenamento estão entre os principais criadouros do mosquito nos imóveis pesquisados.
Com relação ao mesmo período do ano anterior, 2014 registrou uma diminuição dos municípios com índice de alto risco e alerta. Em janeiro de 2013, dois municípios estavam em alto risco e 46 em estágio de alerta.
Prontuário Eletrônico
A Secretaria de Saúde implementou um Prontuário Eletrônico para auxiliar os profissionais de saúde do estado no atendimento a pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, e até aponta a necessidade de internação.
Campanha 10 Minutos Contra a Dengue
A campanha da Secretaria de Saúde é o tom de alerta para evitar um alarme neste verão, sendo uma importante ferramenta de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Segundo a Secretaria de Saúde, o objetivo é estimular a população a investir 10 minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.
Monitora Dengue
Em uma ação inédita no país, projeto da Secretaria de Estado de Saúde vai distribuir até dez mil smartphones aos municípios para transmissão dos dados sobre as ações de controle do Aedes aegypti. O objetivo é garantir que os municípios consigam acompanhar diariamente o trabalho dos agentes de endemia na busca por focos do mosquito transmissor da doença. A tecnologia vai agilizar a elaboração dos relatórios com os dados coletados e permitir que o tempo de resposta para implementação de ações de combate à dengue e atendimento aos pacientes seja feito mais rápido nos pontos onde houver maior necessidade.
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