O Secretário de Saúde e Defesa Civil de Seropédica, Dr. Artur Corrêa disse: “Neste ano de 2015, tivemos e um período longo de seca durante todo o verão, com o início do período chuvoso, no mês de março/ 2015, e como já comprovado por pesquisadores da Fio cruz os ovos das fêmeas de Aedes aegypti, e do Chikungunya podem permanecer em local seco por um período de até 450 dias. Por esse motivo planejamos o reinicio do projeto Meu Bairro Sem Dengue para inicio de Abril/2015, pois sabemos que com inicio das chuvas e a temperatura em torno de 30Cº, reinicia-se mais uma vez o período de proliferação do mosquito e o aumento expressivo dos casos de dengue nas nos Postos de Saúde de Seropedica. E atualmente estamos enfrentando a introdução do vírus Chikungunya, o nome Chikungunya(CHIKV) deriva de uma palavra em Makonde, língua falada por um grupo que vive no sudeste da Tanzânia e norte de Moçambique. Significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a aparência encurvada de pessoas que sofrem com a artralgia característica” destaca Dr. Artur.
O CHIKV foi isolado inicialmente na Tanzânia por volta de 1952. Desde então, há relatos de surtos em vários países do mundo. Nas Américas, em outubro de 2013, teve início uma grande epidemia de chikungunya em diversas ilhas do Caribe. Em comunidades afetadas recentemente, a característica marcante são epidemias com elevadas taxas de ataque, que variam de 38% a 63%.
No final de 2013 foi registrada a primeira transmissão autóctone (local) nas Américas, em países e territórios do Caribe de Febre do Chikungunya. Atualmente há identificação e casos importados em várias regiões do mundo.
Em 2014 a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou a transmissão da doença em 17 países e territórios no Caribe e América do Sul inclusive o Brasil.
No Brasil, em 2014 até a semana epidemiológica 40 (4/10/14) foram notificados 1.095 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya no Brasil, dos 173 foram confirmados (15,8%). Destes, 36 por critério laboratorial (17 em Oiapoque/AP e 19 em Feira de Santana/BA) e 137 por clínico epidemiológico.
No estado do Rio de Janeiro foram notificados 8 casos suspeitos importados, tendo sido confirmados laboratorialmente 3 casos de pacientes residentes nos municípios de Arraial do Cabo, Nova Friburgo e Rio de Janeiro. Esses pacientes viajaram para o Haiti e para a República Dominicana. Todas as ações de controle, referentes aos casos suspeitos e confirmados, foram realizadas de forma oportuna.
A Febre do Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo Ae. aegypti e Ae. albopictus os principais vetores.
Os sinais e os sintomas são clinicamente parecidos com os da dengue, A principal manifestação clínica que as difere são as fortes dores nas articulações.
A infecção pelo vírus Chikungunya provoca febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias). Não existem tratamento específico nem vacina disponível para prevenir a infecção por esse vírus. O tratamento sintomático é o indicado. A doença pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda, os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, cefaleia, mialgia e artralgia (predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações). Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular. Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro orienta às Secretarias Municipais de Saúde para que fiquem alerta para o aparecimento de casos suspeitos da Febre do Chikungunya, objetivando desencadear as ações necessárias de investigação e controle vetorial.
O PROJETO MEU BAIRRO SEM DENGUE E SEM CHIKUNGUNYA, que foi colocado em prática no 1º semestre de 2011 de janeiro a julho, sendo retomado em outubro de 2011 a junho de 2012 com uma nova proposta dos 10 minutos contra dengue, sugerida pela Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro e em março de 2013 a junho de 2013 utilizando ainda a proposta dos 10 minutos contra a Dengue, em 2015 apresentaremos todo o trabalho voltado não apenas para a Dengue, mas também e principalmente para a febre do Chikungunya, porque o CHIKV apesar de não ser letal é incapacitante, o que acarretará uma sobrecarga na demanda por fisioterapia e afastamentos dos setores de trabalhos.
O projeto envolve todos os bairros do Município, e desde o inicio foram formados parcerias intersetoriais com a Coordenação de Estratégia de Saúde da Família, Coordenação de Educação Permanente e Promoção da Saúde, Coordenação de Ação e Prevenção de Combate as Endemias e parcerias interinstitucionais com a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Obras, Secretaria Municipal se Transporte e Serviços Público, Secretaria de Governo, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Planejamento, Secretaria Municipal de Ordem Pública e Secretaria de Assistência Social; que em conjunto executaram ações baseada na Mobilização social com ênfase na Promoção da Saúde e Prevenção da Dengue, utilizando a estratégia de Educação em Saúde Ambiental nas visitas domiciliares.
Neste ano de 2015, tivemos um período longo de seca durante todo o verão, com o início do período chuvoso, no mês de março, e como já foi comprovado por pesquisadores da Fiocruz os ovos das fêmeas de Aedes aegypti e do Aedes albopictous, podem permanecer em local seco por um período de até 450 dias, por esse motivo planejamos o reinicio do projeto Meu Bairro Sem Dengue para Maio, pois sabemos que com inicio das chuvas e a temperatura em torno de 30Cº, reinicia-se mais uma vez o período de proliferação do mosquito e o aumento expressivo dos casos de dengue nas Emergências Hospitalares.
O projeto está sendo retomado, trabalhando a eliminação de criadouro de mosquito e reciclagem de inseviveis, continuando a proposta dos 10 minutos contra Dengue incluindo Chikungunya.
O motivo dos 10 minutos é o fato do mosquito viver dentro de nossas casas, e para garantir a saúde de nossa família e de nossa comunidade, basta escolher um dia da semana e fazer um compromisso pessoal consigo mesmo e com sua família de fazer uma checagem de cerca de 10 minutos nos locais onde o mosquito costuma colocar seus ovos; esteja onde estiver em casa, no trabalho, em viagem, é um compromisso social e individual; sendo de grande importância informação sobre reciclagem de Poli tereftalato de etileno (PET), lata de refrigerante, sucos e cerveja, caixas Tetra Pak de leite e sucos e copos de guaraná natural e mate.
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