Prefeitura de Seropédica alerta para importância do diagnóstico precoce da hanseníase
4 de fevereiro de 2018

Foi realizado neste domingo (04), na Praça Nildo Romano em Seropédica, campanha para conscientizar a população sobre a hanseníase. Objetivo é evitar preconceitos, estimular o diagnóstico precoce e promover o tratamento. A Campanha ocorreu no período em que é comemorado o Dia do Hanseniano e o Dia Mundial de Combate à Hanseníase.

A Subsecretária de Saúde Sirlei Tagiba, da Prefeitura Municipal de Seropédica, informou que o espaço onde foi realizado o evento foi escolhido por concentrar um número muito grande de pessoas que vão a feira fazer suas compras. “Colocamos a equipe da Saúde para realizar este trabalho no domingo porque necessitamos conscientizar o maior número de pessoas que esta doença tem tratamento, e que todos que sentirem o sintoma busque imediatamente o Posto de Saúde mais próximo e marque o exame com um Dermatologista” concluiu.

A Dra. Marinéa de Sousa Moreira, Coordenadora e Médica do Programa de Controle da Hanseníase no Município de Seropédica disse: “Em Seropédica temos poucos casos da doença em média de quinze por ano que apresentaram o diagnóstico, e graças a Deus não temos nenhuma criança com esta doença que seria uma situação mais grave, todas as unidades de saúde temos profissionais preparados e aptos para dar qualquer informação e tratar a Hanseníase e no caso mais grave será encaminhado a um Dermatologista, o tratamento em média demora de seis meses a um ano”.

A Diretora de Áreas Programáticas em Saúde, Carla Aparecida da Silva Santos, agradeceu o apoio de toda sua equipe, que vieram em pleno domingo fazer esclarecimento à população sobre esta doença. Quero esclarecer a população que: “A Hanseníase se transmite de pessoa para pessoa através de secreções das vias respiratórias (nariz e boca) e de um contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. A enfermidade tem uma lenta evolução sendo que, após o contágio, o indivíduo leva de 2 a 10 anos para iniciar os sintomas. A maioria das pessoas tem resistência natural e não ficam doentes mesmo tendo contato com pessoas acometidas.” Destaca Carla.