Educação e Saúde de Seropédica na luta contra o mosquito Aedes Aegypti
20 de abril de 2015

As secretarias de Educação Cultura e Esporte (SMECE) e de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), em reunião realizada na última quinta-feira (16), reajustaram a parceria no programa “Meu bairro sem dengue e sem chikungunya”, projeto de combate ao mosquito Aedes aegypti, que é transmissor da dengue, da chikungunya e da febre amarela urbana. Segundo o Ministério da Saúde, em 2015 foram confirmados 102 casos de dengue, contra 113 em 2014.

 

Estavam presentes no encontro, o secretário de Saúde e Defesa Civil Dr.º Artur Resende, o diretor de Vigilância e Saúde, Wagner Teixeira, as subsecretárias de Planejamento e Orçamento e de Ensino, Mara Lúcia  e Eliana Cristina, respectivamente, a diretora de Ensino Tereza Muniz e parte da equipe da secretaria de Saúde e Defesa Civil.

 

O projeto “Meu bairro sem dengue e sem chikungunya” existe desde 2011, baseando-se na proposta da secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro , denominada “10 Minutos Contra a Dengue” que propõe uma estratégia de controle ao Aedes aegypti com ações semanais da população dentro de suas residências, com apenas 10 minutos, para a limpeza dos principais criadouros do mosquito, que vive e se reproduz dentro das residências. 

Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do mosquito, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, excluindo a possibilidade de transmissão da doença.

 

A parceria entre a SMECE e a SMSDC se justifica na ação de mobilizar alunos da rede municipal de Ensino a atuarem como multiplicadores de medidas simples e rotineiras de combate aos focos do mosquito, além de disseminarem ações de que promovam a mudança de hábitos culturais, a médio e longo prazo. A parceria deve orientar o comportamento preventivo, promovendo a participação de toda a comunidade escolar.

 

As escolas serão divididas em “cinturões” localizados em pontos estratégicos do município. O Cinturão Vermelho, onde a incidência de focos dos mosquito é maior, será o primeiro. Ele é formado pelas unidades escolares E. M. Promotor de Justiça Dr.º André Luiz Mattos De Magalhães Peres, E. M. Luiz Leite de Brito, E.M. Gilson Silva, E.M. Pastor Gerson Ferreira Costa, E. M. Nelson Fernandes Nunes, E.M. Maria Lúcia de Souza Fernandes Nunes, E.M. Atílio Grégio e E.M. Prof. Yderzio Luiz Vianna.

 

Segundo a secretária de Educação Cultura e Esporte, Lúcia Baroni, a educação é a base para qualquer mudança de postura. “Há sempre espaço para a intervenção pedagógica e educativa nos problemas de saúde com perfis epidemiológicos.  Informação é a chave do processo e a participação da escola é fundamental. Nossa pretensão é que nossos educandos repassem seus conhecimentos aos pais e familiares, para juntos eliminarrm os possíveis focos do Aedes aegypti em suas casas. Só com o apoio da educação podemos mudar o hábito das pessoas”.

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