Criado no primeiro Governo do atual Prefeito Anabal Barbosa de Souza, o Centro de Atenção Psicossocial Bicho da Seda (CAPS) de Seropédica, teve início no Bairro de Piranema, em 1996, com a equipe precursora formada pelos Psiquiatras Luís Carlos, Lecy Caldas e Sergio Alarcon; Assistente Social Jupiara e Terapeuta Ocupacional Maria da Conceição, e vivenciou a transição do modelo hospitalocêntrico e asilar (Internações Psiquiátricas) para a humanização do conceito de Saúde Mental (Serviço de atenção diária) dentro no município.
Vivenciando com toda a sua plenitude, a Reforma Psiquiátrica, promulgada na data de 06 de Abril de 2001, pela Lei 10.216; o CAPS iniciou a transformação da cultura de exclusão, para a possibilidade e concretização do exercício da cidadania, autonomia e repensar das potencialidades de usuários e familiares. Atualmente, através da equipe multidisciplinar, composta por: Assistente social, Enfermeiro, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Psiquiatra, Psicopedagogo, Técnico de Enfermagem e equipe de apoio; realiza-se uma relevante contribuição à população do município, através do atendimento Psicossocial.
Dentro do Programa de Saúde Mental de Seropédica, tem como Coordenador Municipal de Saúde Mental, o Psiquiatra Dr. Sergio Alarcon, e a Assistente Social Fabiola Espolador Ramalho. O CAPS funciona de segunda à sexta- feira, das 08 às 17 hs (Rua: Euclides Pereira /nº06 /Bairro: Fazenda Caxias) e atua como a porta de entrada, das demandas relacionadas aos Transtornos mentais e Dependência Química.
O Dr. Sergio falou que o CAPS é para atendimento ao adulto, CAPS possuem caráter aberto e comunitário, com equipes multiprofissionais e transdisciplinares, que realizam atendimento a pessoas com sofrimento ou transtornos mentais graves e persistentes, sem excluir aqueles decorrentes do uso de crack, álcool ou outras drogas. O CAPS faz parte de uma das três unidades.
O Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSI) é a segunda unidade. O CAPSI é um serviço de atenção diária destinado ao atendimento de crianças e adolescentes gravemente comprometidos psiquicamente. Estão incluídos nessa categoria os portadores de autismo, psicoses, neuroses graves e todos aqueles que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais e afetivos.
E tem o Ambulatório, sendo a terceira unidade, que fica dentro de CEMES no km 40. A porta de entrada nós fazemos no CAPS, com um grupo de acolhimento, que escuta a demanda das pessoas, a partir desta escuta, as pessoas são encaminhadas, ou para o CAPSI, se for criança ou adolescente, ou fica aqui mesmo no CAPS se for adulto, ou vai para o Ambulatório se o caso for menos agressivo. Qualquer pessoa que precisar de tratamento pode ser encaminhadas pelos médicos, psicólogos das unidades de saúde do município, ou por demanda espontânea.
Nós temos trabalhando no CAPS, CAPSI e Laboratório, três Psiquiatras, que cobre toda demanda do serviço, duas Psicólogas, duas Assistentes Sociais, uma Terapeuta Ocupacional, uma Nutricionista que cuida da alimentação dos atendidos, dois Técnicos de Enfermagem, uma Enfermeira, e o pessoal de Serviços Gerais.
“Estamos fazendo reforma a ala do CAPSI (Crianças e Adolescentes), que está a muito tempo sem manutenção, com piso caindo, vazamento no telhado, molhando as salas, estamos fazendo melhorias na estrutura física do prédio, para darmos um melhor atendimento a nossa população”. Destaca Dr. Sergio.
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