Seropédica vai ter um Portal de Bem-vindo na divisa com Nove Iguaçu
11 de fevereiro de 2022

Muitas pessoas passam por Seropédica e nem sabem que município é, não existe placas na Rodovia Presidente Dutra, no Arco Metropolitano e na RJ 99.

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Seropédica faz divisa com seis municípios, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Japeri, Queimados, Itaguaí e Paracambi, e em algumas divisas existem uma placa pequena avisando aproximação de nosso município.

As placas de sinalização são uma importante ferramenta de comunicação além de grande utilidade para a segurança das pessoas, elas são essenciais para sinalizar, existem vários tipos de placas de sinalização entre elas placas de sinalização de localização e de divisas municipais. 

Seropédica faz parte da Baixada Verde de Turismo, e é o único município que não tem um Portal de Bem-Vindo ao Município. Pensando nisso o Prefeito Professor Lucas pediu a Secretaria de Obras a construção de um Portal que será colocado primeiramente na divisa de Seropédica com Nova Iguaçu, no km 39 da Estrada Rio São Paulo, ao lado da Ponte do Rio Guandu.

O projeto foi elaborado pelo Departamento de Arquitetura da Secretaria de Obras da Prefeitura de Seropédica, projetado pelas Arquitetas Daniele, Maísa e Isabela. O Departamento de Engenharia fez o levantamento dos custos pelos Engenheiros Romildo, e Cintia. 

Pequena História de Seropédica

Seropédica é um município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Localiza-se a 75 quilômetros da capital do estado. Ocupa uma área de 283,634 km², e sua população foi estimada no ano de 2020 em 92.563 habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo, então, o 31º mais populoso do estado. Faz limites com os municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Japeri, Queimados, Itaguaí e Paracambi.

Topônimo

O nome da cidade veio da antiga fazenda “Seropédica do Bananal”, onde eram produzidos diariamente cerca de 50.000 casulos de Bombyx mori, o bicho-da-seda.

“Seropédica” é um neologismo formado por duas palavras: uma de origem latina, “sericeo” ou “serico”, que significa “seda”; e outra grega, παιδεία, ας, translit. paideía, as, que significa “nutrição, criação, cultivo”. Portanto, “Seropédica” significa “local onde se cultiva seda”.

O nome da antiga fazenda de seda foi dado à cidade em 1875. Naquela época, a terra era conhecida como o “segundo distrito” de Itaguaí.

Na foto: Isabella Cypriano – estudante de Arquitetura responsável pela Produção Gráfica – Cyntia Targueta – Engenheira Civil responsável pela Planilha Orçamentária

História

Ocupação indígena

 

O atual território brasileiro já era habitado desde pelo menos 10000 a.C. por povos provenientes de outros continentes (possivelmente da Ásia e da Oceania ou África).[7] Por volta do ano 1000, a maior parte do litoral brasileiro, inclusive a região do atual município de Seropédica, foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia que expulsaram as tribos locais tapuias para o interior do continente.[8]

Século XVI: a chegada dos europeus

No século XVI, a região de Seropédica era dominada pelos índios tamoios, também chamados tupinambás[8]. Em 1536, com o crescente tráfico de peles e madeiras (principalmente pau-brasil) praticado, em sua maioria, por franceses, desde o litoral do atual estado de Pernambuco, onde montaram um fortim, até Cabo Frio, a coroa portuguesa instituiu uma forma de ocupar e defender as terras já há algum tempo descobertas. Para isso, criou as capitanias hereditárias, modelo já utilizado nas ilhas de Cabo Verde, e as distribuiu entre fidalgos, para que estes ocupassem os lotes cedidos, promovendo sua colonização e defendendo-os. O atual município de Seropédica está na área que pertencia à capitania de São Vicente, cujo donatário era Martim Afonso de Sousa.

Cristóvão Monteiro, ouvidor do Rio de Janeiro, enviou, em 1567, requerimento a Martim Afonso de Sousa, donatário da capitania, solicitando uma gleba de terras na margem direita do rio Guandu. A posse foi efetivada em 30 de dezembro daquele ano.

Em 7 de dezembro de 1589, a marquesa Ferreira, viúva de Cristóvão Monteiro, atendendo à vontade do finado marido, doou parte das terras aos jesuítas. A outra parte coube, por herança, a sua filha Catarina Monteiro. Então a região foi efetivamente explorada por, entre outros, Garcia Aires e pelo filho do bandeirante Fernão Dias Pais Leme, Garcia Paes Leme. A busca visava, principalmente, à descoberta de esmeraldas. Os dois exploradores ocuparam terras na margem esquerda do rio Guandu. Foram responsáveis, por exemplo, pela fundação do atual município de Nova Iguaçu.

Século XVII

Em 30 de maio de 1612, Catarina Monteiro e seu marido José Adorno transferiram, aos jesuítas, as terras herdadas em troca de terras na Capitania de Santo Amaro (em Bertioga, em São Paulo). Por essa ocasião, a região era conhecida por “Brejaes de São João Grande” (grafia da época), devido ao fato de, ali, se encontrarem grandes alagadiços, principalmente no período das fortes chuvas, responsáveis pelas cheias periódicas no rio Guandu.

Os jesuítas adquiriram, por doação, compra ou permuta, imensa quantidade de terras. Esta área compreende hoje aos seguintes municípios: parte do Rio de Janeiro (Santa Cruz e Campo Grande), Seropédica, Itaguaí, Mendes, Nova Iguaçu, Paracambi, Japeri, Engenheiro Paulo de Frontin, Piraí, Rio Claro, Vassouras e Volta Redonda.

Século XVIII

Em 25 de outubro de 1729, os jesuítas encarregaram uma equipe, liderada por Manuel Maia da Hora, de medir tão extensa propriedade. Tais medições só podiam ser realizadas entre junho e novembro, fora do período das chuvas. Em meados de novembro, subindo a margem direita do rio Guandu, a equipe encontra um vilarejo conhecido como Bananal. A ocupação do local se deu numa dessas explorações realizada no final do século XVI. Era comum que, para evitar serem acometidos pela fome em seus deslocamentos, os exploradores plantassem roças ao longo do caminho e deixassem alguém de vigília no local. Com o fim da expedição, muitos retornavam para os locais de roça e ali se estabeleciam. A palavra Bananal não se refere a uma plantação de bananas, como seria lógico deduzir, mas a um termo indígena, Mb’-a-nâ-n-á, que significa torcido, fazer voltas e é alusivo à correnteza do rio Guandu.

Por volta de 1758, o povoado do Bananal ganha em importância com a descoberta de ouro na região de Vila Rica, atual Ouro Preto. Por ali, passava uma pequena estrada que ligava o caminho velho de São Paulo (que deu origem à atual rodovia Rio-São Paulo) ao caminho das Minas ou estrada real (saindo da Baía da Guanabara, na altura de Duque de Caxias até Ouro Preto). Esta pequena estrada, após passar pelo povoado de Bananal, cruzava o rio Guandu e continuava por uma trilha árdua até atingir a Estrada Real. Ela ficou conhecida como “caminho das minas do Guandu”, pois se acreditava que, nas serras próximas, havia ouro. Isto fazia, do lugar, uma importante rota de aventureiros em direção às Minas Gerais. Mais tarde, a estrada funcionou como uma alternativa para se retirar o ouro sem passar pelos postos de controle da Coroa portuguesa e, com isso, fugir dos pesados tributos, o que levou a coroa a instalar o registro do rio Itaguaí. Já nessa época, funcionavam, nas áreas do povoado do Bananal, duas feitorias da Fazenda de Santa Cruz. A feitoria do Peripery destinava-se à produção de arroz, feijão, milho, anil e aguardente. A feitoria do Bom Jardim, localizada nas margens do Ribeirão da Lages, destinava-se, principalmente, à extração de madeira para diversas finalidades.

Século XIX

Em 1817, foi erguida, no povoado de Bananal, uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. A doação do terreno para a construção partiu de Francisco do Amor Divino e Maria Rosa do Nascimento Pereira de Sousa. Também foram doados terrenos para a construção de um cemitério e de um logradouro público.

Século XX

Em 1938, foi aberta a estrada Rio-São Paulo. Em 1938, começou a ser construída a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro utilizando-se um dos prédios da antiga fábrica de seda. Em 1948, a universidade transferiu seu campus para as margens da antiga Rodovia Rio-São Paulo, hoje BR-465, iniciando-se, então, o desenvolvimento urbano de Seropédica. Na mesma época a Companhia de Expansão Territorial lançou o loteamento Parque Campo Lindo, processo que iniciou a ocupação urbana na porção sudeste do atual município[9]. A região permaneceu inexpressiva por muito tempo em vista das dificuldades de acesso, pois só era servido por uma linha férrea, com pouca movimentação de trens, sendo ligado ao município do Rio de Janeiro por uma estrada não pavimentada. A abertura da Rodovia Rio-Santos, em 1985, no entanto, mudou esse cenário, facilitando o deslocamento para diversos municípios vizinhos[carece de fontes].

Emancipação do município

Em 1995, face à edição da Lei n.º 2 446 de 12 de outubro, Seropédica tornou-se município independente de Itaguaí, sendo inaugurado em 1º de janeiro de 1997. Com a emancipação, Seropédica teve sua economia movimentada e ganhou grandes obras de infraestrutura, assim como incremento do comércio local[carece de fontes].

Geografia

Centro de Seropédica, visto a partir de passarela sobre a BR-465.
Localiza-se a 22° 44′ 38″ de latitude sul, 43° 42′ 28″ de longitude oeste, na região oeste da Baixada Fluminense a uma elevação de 26 metros do nível do mar. Está a uma distância de 75 quilômetros da capital do estado. Limita-se a oeste com os municípios de Nova Iguaçu, Queimados e Japeri, ao sul com o município do Rio de Janeiro, ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o município de Itaguaí. De acordo com a contagem da população de 2010, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade possui 78 183 habitantes.[10] O território municipal estende-se por 283,634 km². Seropédica é privilegiada pela sua localização, por ser plana e ser cortada por diversas rodovias importantes facilitando assim a locomoção para outros municípios. Os principais rios de Seropédica são o rio Guandu e o rio das Lajes.

Clima

A temperatura média anual compensada da região é de 24 °C e a precipitação média de 1 260 mm. O clima é tropical subúmido com pouco ou nenhum déficit hídrico e mesotérmico com calor bem distribuído o ano todo. É classificado como Aw segundo o modelo de Köppen.[11] Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), considerando-se o período de 1961 a 1983 e a partir de 1986, a menor temperatura registrada em Seropédica, no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), foi de 6,5 °C em 1° de junho de 1979 e a maior atingiu 42,6 °C em 9 de setembro de 1997. O recorde de precipitação em 24 horas é de 162,6 milímetros (mm) em 12 de fevereiro de 2007.[12] Desde maio de 2000, quando o INMET instalou uma estação meteorológica automática no mesmo lugar, a maior rajada de vento alcançou 39,9 m/s (143,6 km/h) em 6 de dezembro de 2009 e o menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi de 10%, na tarde de 16 de outubro de 2002.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018
  2.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (15 de janeiro de 2013). «Áreas dos Municípios». Consultado em 2 de fevereiro de 2018Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2018
  3. ↑ Ir para:a b «Estimativa populacional 2018» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 1º de setembro de 2018
  4.  Embrapa Monitoramento por Satélite. «Rio de Janeiro». Consultado em 9 de outubro de 2012Cópia arquivada em 10 de outubro de 2012
  5.  «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 29 de Julho de 2013.Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

 

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