Além de resgatar as pessoas das ruas, a secretaria ainda realiza ação de busca das famílias
Depois de passar 2 anos vivendo nas ruas como andarilho, e com dificuldades para se comunicar com as pessoas por conta de transtornos mentais, Alexandre, pôde rever família deixada em Bonsucesso. O reencontro, ocorrido na manhã da última segunda-feira (10), foi programado pela Psicologa Elizabethe Calderini, coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Seropédica.
Alexandre foi o segundo dos andarilhos encaminhados este ano às famílias. “Nós buscamos fazer contato com os andarilhos, localizar suas famílias e encaminhá-los para suas cidades de origem, quando apresentam doenças mentais, como foi o caso do Alexandre, nós fazemos contato com as famílias para virem buscá-los. São pessoas que família acreditava terem morrido”, disse Elizabethe.
Gloria Maria Eduardo Lopes procura o irmão há 2 anos, e conta que da 1ª vez que desapareceu ele foi encontrado em Madureira, há dois anos ele sumiu de novo. “Nós registramos o desaparecimento na delegacia e continuamos a busca. Este trabalho da secretaria de Assistência Social de Seropédica é muito importante para nós, pois nos ajuda a encontrar nossos familiares”, afirmou.
Após receber assistência médica e tomar remédios, Alexandre conseguiu lembrar sua idade, o nome dos pais e de alguns parentes que foram procurados no sistema do Detran, o meio encontrado pela Secretaria para buscar os parentes do andarilho. “Contamos sempre com a ajuda do Detran para localizarmos familiares dos andarilhos”, declarou Elizabethe.
O Pastor Reginaldo Gomes da Silva foi quem abrigou Alexandre do Centro de Atendimento Emanoel, que sobrevive com ajuda das Igrejas, da Secretaria de Saúde através do CAPS, e da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Seropédica. A instituição cuida de pessoas com dependência química, que não era o caso de Alexandre.
Participaram desta ajuda humanitária toda equipe do CREAS, as assistentes sociais, e Psicologas da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o SAMU, e o Centro de Atendimento a Dependentes Químicos Emanoel.
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