Ao contrário do seu antecessor, The Last of Us parte II não tem espaço para momentos esperançosos. É um jogo que foca na vingança e na máxima de “fazer justiça com as próprias mãos”, assim como em toda a nuance de sentimentos e consequências que essa palavra e suas ações podem carregar.
Em termos de história, The Last of Us parte II é uma espécie de roteiro pronto para ser sucesso de bilheteria. Cada cena é montada de forma surpreendente, como num quebra-cabeça, fazendo com que cada cena se encaixe e quem assiste fique perplexo com a imagem formada.
As personagens são bem construídas e complexas. O jogador vai mergulhar em diversas narrativas e essa talvez seja a parada mais legal: o jogo mexe com as emoções, ao garantir uma trama com acontecimentos inusitados e um turbilhão de emoções.
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Não só com Ellie, mas com diversos personagens. Alguns desses personagens são tão carismáticos, que é quase impossível não se afeiçoar por pelo menos um. Todos têm suas qualidades e falhas, e o cenário apocalíptico os força até o limite de sua humanidade. Enquanto no primeiro game, os zumbis ganham destaque na trama, no segundo são apenas figurantes que dão base e cenário para toda a história. O jogador vai até enfrentar alguns zumbis e outras criaturas, mas eles estão longe de ser o verdadeiro inimigo.
Quem jogou o primeiro game não vai ter dificuldade com o sistema de armas, conquistar habilidades e construir componentes. A organização é a mesma, porém mais refinada. Os componentes são mais surpreendentes, as habilidades mais incríveis e as armas mais realistas. Serão três os pesadelos enfrentados pelos jogadores: zumbis, caçadores e militares. Cada um ataca de uma forma diferente, o que torna o jogo mais imprevisível e, por consequência, divertido. Além de ter uma abordagem mais realista do combate.
Não é possível simplesmente atacar os inimigos diretamente. Alguns poucos tiros ou flechas já são suficientes para derrubá-los para trás e deixá-los vulneráveis a ataques. Por isso, mais do que nunca, é altamente recomendável que o jogador invista em uma abordagem mais furtiva e pense em estratégias para se livrar dos perigos. Porém, nunca se esqueça que fugir também é uma opção muito válida, dependendo da situação em que você se encontra.
Apesar de raros, existem também os “chefões”, aqueles inimigos em que você irá precisar bolar uma boa estratégia para sair vivo. Seja o combate mais exigente ou confrontos mais tranquilos, tudo se encontra presente em The Last of Us Part II na medida certa. Cada confronto acontece na hora certa e cada resolução de enigma mostra a você que o cenário, no jogo, é muito mais que um cenário, mas outro antagonista para você lidar.
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Formado em Sistemas de Informação pela FAETERJ, carioca de coração, apaixonado por teologia, tecnologia, matemática, geografia, história e pela sociedade em geral.
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