Vírus da zika passa de benigno para perigoso
6 de fevereiro de 2016

Segundo virologista, após mutações genéticas o vírus mudou de categoria

zika virus

Diferentemente do que se pensa, o vírus da zika não é recente. Ele foi descoberto em 1947 em uma floresta de Uganda, na África e, durante 60 anos, não provocou grandes doenças. Ao chegar ao Brasil, no entanto, trouxe consequências graves.

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Existem dois tipos de vírus: o zika africano e a cepa asiática, segundo o virologista Julius Lutwana, coordenador do Instituto de Pesquisas de Vírus de Uganda, que fica ao lado da floresta Zika.

Segundo Folha de S. Paulo, a relação de microcefalia viria das diferenças genéticas sofridas pelo Zika, por ter passado pela Polinésia antes de chegar ao território brasileiro. São estas modificações que estão sob investigação, para que se possa reduzir os danos causados à população. Ainda, essas mutações fizeram com que o vírus passasse de benígno para portador de doenças mais perigosas

Em pesquisas ugandenses, o virologista Leslie Lobel, da Universidade Ben Gurion, em Israel, juntamente com outros cientistas de especialização em imunologia e genética estudam as cepas virais brasileiras e buscam as diferenças genéticas do vírus em comparação com os de infectados na África.

De acordo com a revista “Pesquisa Fapesp”, a Rede Zika foi fundada em São Paulo e conta com 32 grupos de paulistas, agrupando aproximadamente 300 pesquisadores. A relação viral com a lesão cerebral está sendo analisada pela rede.

 

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