Declarações de Luiz Inácio Lula da Silva e real situação das investigações foram apuradas, entenda
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, na sexta-feira (4), um pronunciamento da sede do PT, em São Paulo, após ter prestado depoimento à Polícia Federal.
Durante o discurso, o petista negou as suspeitas da 24ª Operação Lava-Jato. A reportagem do jornal O Globo apurou algumas declarações de Lula e a real situação das investigações. Confira:
1. Lula afirmou: “Eu nunca me furtei a prestar esclarecimentos”. No entanto, segundo a publicação, esta declaração foi contraditória, pois o ex-presidente não foi ao Ministério Público de São Paulo para prestar depoimento sobre o caso triplex do Guarujá. Lula obeteve uma liminar da Justiça e enviou por escrito as respostas.
2. O petista reforçou: “A primeira coisa que eu fiz foi indicar sempre o primeiro indicado pela corporação. Eu adotei isso e não me arrependo”.
A publicação refere que a declaração é verdadeira, uma vez que Lula indicou o primeiro nome da lista tríplice feita pelos próprios procuradores para preencher o cargo de procurador-geral da República.
3. Em relação ao sítio de Atibaia, o ex-presidente disse que “a chácara é do Fernando Bittar, filho do Jacó Bittar”. Mas, de acordo com a apuração d’O Globo, documentos indicam que Fernando Bittar é um dos donos do sítio. Ele é sócio de Jonas Suassuna. No entanto, a Lava Jato investiga se os dois não estariam atuando como laranjas para ocultar que Lula é o real proprietário e por que as empreiteiras OAS e Odebrecht pagaram as obras do imóvel.
4. Já a respeito do apartamento triplex no Guarujá, Lula ressaltou: “se eu não comprei e não paguei, não é meu”. Porém, a reportagem explica que, embora a posse do imóvel não esteja no papel, houve o fato de que vizinhos e funcionários do prédio confirmaram que a residência é do ex-presidente.
5. Lula também falou sobre os pedalinhos dos sítio em Atibaia. “Coloca-se como corrupção um barco de R$ 4 mil da dona Marisa. Um pedalinho de R$ 2 mil”, referiu o petista. Mas, segundo apurou a publicação, o objetivo não é investigar se houve desvio de dinheiro, e sim reforçar o vínculo de Lula com a propriedade. A Operação apura quem foi o responsável pelo pagamento da estrutura utilizada pelo ex-presidente.
6. Em declarações à imprensa, Lula defendeu os filhos afirmando que “não há explicação de por que forama trás de meus filhos, a não ser o fato de serem meus filhos”. No entanto, a reportagem esclarece que Fábio Luiz, filho de Lula, é sócio de Fernando Bittar e de Jonas Suassuna na empresa G4. O sítio em Atibaia está em nome de Bittar e de Suassuna e foi comprado a dois meses do fim do mandato, em 2010. A Operação Lava Jata está investigando o repasse de recursos do Instituto Lula para a empresa G4.
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com.br/
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