Witzel diz que quem for flagrado em aglomeração será levado à delegacia e autuado
5 de maio de 2020

O Governador Witzel não quer aglomeração, mas não tem nenhum projeto para resolver as filas quilométricas nas portas da Caixa Econômica Federal espalhadas pelo estado. 

O governador Wilson Witzel anunciou, nesta terça-feira, que vai aumentar a fiscalização para punir quem está descumprindo as medidas de isolamento social decretadas pelo Governo do Estado, por recomendação do Ministério Público.
 
O governador explicou que, em parceria com o MP, a Polícia Militar vai fechar estabelecimentos comerciais que não estiverem cumprindo as determinações de isolamento. Os que não estão autorizados a funcionar, por não serem prestadores de serviços essenciais, serão fechados e também multados por descumprimento de regras sanitárias. Além disso, as pessoas que forem flagradas em aglomerações serão levadas para delegacias e serão autuadas pelo crime de desobediência e responsabilizadas por seus atos.
 
 

Estamos intensificando essas medidas para impedir que a população se contamine e tenhamos mais pessoas indo para os hospitais públicos e privados, que estão no seu limite de atendimento neste momento”, disse Witzel.

De acordo com o governador, a decisão foi tomada devido ao aumento da população nas ruas. Dados mostram que 60% da população está nas ruas, o que pode elevar mais rapidamente a disseminação do vírus. Witzel reforçou o pedido para as pessoas só saírem de casa para serviços essenciais, como compras de alimentos ou ir ao médico.

Participaram da reunião, realizada por videoconferência, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, o defensor público-geral do Estado, Rodrigo Pacheco, o procurador-geral do Estado, Marcelo Lopes da Silva, os promotores Tiago Veras, Glaucia Santana e Liana Barros, a defensora Thaisa Guerreiro Souza, coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria, e os secretários de estado Cleiton Rodrigues (Governo), Rogério Figueredo (Polícia Militar), Marcus Vinicius (Polícia Civil), Roberto Robadey (Defesa Civil) e Luiz Corrêa (Gabinete de Segurança Institucional).

 
Fonte: O DIA