Fraude tem o objetivo de roubar senhas do Facebook
Um novo golpe que circula no WhatsApp há mais de uma semana promete falsas vagas de emprego de auxiliar de creche com o objetivo de roubar senhas do Facebook. Segundo o dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, vítimas são encorajadas a se candidatar a um suposto trabalho por meio de um cadastro online que, entre outras informações, pede os dados de acesso à rede social. Até o momento, o link da fraude já acumula mais de 1,7 milhões de acessos e compartilhamentos.
O método é o mesmo de outros golpes que costumam se espalhar pelo WhatsApp. Ao abrir um link que acompanha uma mensagem distribuída no mensageiro, o usuário é levado a um anúncio de uma suposta vaga de auxiliar de creche sem exigir experiência com promessa de salário de mais de R$ 1,8 mil e outros benefícios.
Atraída pela falsa oportunidade, a vítima é levada a preencher um formulário com nome, e-mail e cidade e a selecionar outras áreas de atuação, além de horários disponíveis e nível de escolaridade. No entanto, não importam as respostas: ao avançar, o site sempre informa que há dezenas de vagas na cidade para o setor escolhido.
Na sequência, o golpe exige que o usuário compartilhe o link com sua rede de contatos como forma de espalhar o ataque para o maior número de pessoas no menor tempo possível. Como meio de estímulo, a página mostra comentários falsos no rodapé de pessoas que teriam conseguido o emprego depois de completar as etapas.
Anúncio falso promete vaga de auxiliar de creche — Foto: Divulgação/dfndr lab
O roubo das credenciais do Facebook vem em seguida, como uma exigência final para finalizar o processo de candidatura. A página solicita e-mail e senha da rede social e exige o uso de um código que, na verdade, libera o acesso do hacker ao perfil por meio de outro dispositivo. Uma das possibilidades é que o criminoso use as contas roubadas em golpes futuros.
Essas características, aliadas ao cenário de desemprego no país, fizeram o golpe viralizar rapidamente na Internet. Segundo o dfndr lab, o número de vítimas alcançou “patamar alarmante, visto pouquíssimas vezes”. Por hora, são detectados 9 mil novos cliques no link fraudulento.
Como se proteger
Fraudes que circulam nas redes sociais podem ser evitadas tomando precauções simples, como duvidar de links com ofertas tentadoras, especialmente se tiverem sido enviadas por desconhecidos ou contatos pouco frequentes. Além disso, é importante verificar se há erros gramaticais em supostos anúncios e se certificar junto a empresas mencionadas se determinada oferta é real. Ter um antivírus no celular também ajuda, já que esse tipo de software pode bloquear um link fraudulento — veja as melhores opções para Android.
Fonte: Tech tudo
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