Você conhece a ACN (Ajuda à Igreja que Sofre)?
28 de maio de 2017

Na dinâmica do amor, é mais feliz quem dá do que quem recebe.

Em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, o padre holandês Werenfried van Straaten viu a miséria em que viviam os alemães que permaneceram em sua pátria. Inquieto com a situação, pregou o amor e a reconciliação aos que antes eram inimigos da Alemanha. Sua voz encontrou eco e milhares passaram a ajudá-lo. Como a Europa estava dizimada pela guerra, os que não tinham dinheiro o ajudavam com toucinho, o que lhe conferiu o apelido de “Padre Toucinho”.

O Padre Toucinho observou que as pessoas que doavam sentiam uma profunda e autêntica alegria em seus corações e percebeu que o gesto da caridade não levava felicidade apenas para os que seriam ajudados, mas também para os que estavam ajudando. A verdade bíblica se confirmava: “há mais felicidade em dar do que em receber” (At. 20,35). Nascia então a Ajuda à Igreja que Sofre! (Kirche in Not em alemão)

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À medida que o auxílio chegava aos mais necessitados, a Ajuda à Igreja que Sofre (ACN)* se tornava conhecida e os Papas pediam que se expandisse ainda mais a obra, não apenas para aqueles que passavam necessidades por conta da guerra, mas para todos os que sofriam por viver a sua fé.

A história dos Papas com a Ajuda à Igreja que Sofre sempre foi muito marcante:
São João XXIII incumbiu a missão de expandir a ajuda também à América Latina; Paulo VI, antigo benfeitor, colocou a ACN sob jurisdição da Santa Sé; São João Paulo II foi um grande amigo do padre Werenfried e reconheceu a Obra como Organização Pública de Direito Pontifício; Bento XVI, que também foi benfeitor antes de Sumo Pontífice, elevou a Ajuda à Igreja que Sofre à categoria de Fundação Pontifícia, passando sua sede para o Estado do Vaticano.

Mais de 60 milhões de pessoas são beneficiadas todo ano através dos mais de 5 mil projetos apoiados pela Ajuda à Igreja que Sofre em cerca de 140 países, incluindo o Brasil. Os projetos auxiliados pela ACN são os mais variados possíveis no campo pastoral, que vão desde o subsídio para a formação de seminaristas, padres e religiosas; material catequético; construção e reconstrução de Igrejas e capelas; transporte para religiosos; recuperação de jovens dependentes químicos como nas Fazendas da Esperança; barcos para missionários no Amazonas; construção de escolas e casas para refugiados no Oriente Médio e muito mais.

A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre está a serviço do Papa Francisco, tornando possível o seu pedido de fazer uma Igreja mais próxima do necessitado, do pobre, do excluído, ou seja, dos prediletos de Deus.

* Hoje a Ajuda à Igreja que Sofre é conhecida no mundo todo, inclusive no Brasil, pelo acrônimo do seu nome em inglês: ACN (Aid to the Church in Need)

 
Hoje a Ajuda à Igreja que Sofre é conhecida no mundo todo, inclusive no Brasil, pelo acrônimo do seu nome em inglês: ACN (Aid to the Church in Need)

Hoje a Ajuda à Igreja que Sofre é conhecida no mundo todo, inclusive no Brasil, pelo acrônimo do seu nome em inglês: ACN (Aid to the Church in Need)

Referências