Vítima de fake news, Andrezinho comenta operação da Polícia Federal: “ainda vai ter muita gente presa em Paracambi”
15 de setembro de 2024

O candidato a prefeito de Paracambi Andrezinho Ceciliano (PT) comentou, durante caminhada com apoiadores a operação Teatro Invisível, da Polícia Federal, que levou à prisão quatro pessoas acusadas de participarem de um esquema de divulgação de informações falsas para abalar negativamente a imagem de candidatos e influenciar o voto dos eleitores. Andrezinho Ceciliano foi vítima de fake news, que começaram há cerca de dois meses, ligando seu nome à milícia.

“Não adianta fazer fake news, confundir os eleitores. O ex-prefeito André Ceciliano avisou, vai ter muita gente importante presa em Paracambi. A primeira prisão aconteceu hoje, a quadrilha da fake news foi presa. Os moradores querem saber da verdade e a verdade é que está faltando muito respeito com a população. Nós vamos restabelecer a ordem e colocar essa cidade no lugar”, disse para as mais de 600 pessoas que participaram da caminhada no bairro de Lages.

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Ele ainda destacou que Paracambi é ainda uma das poucas cidades na Baixada Fluminense que não têm milícias. “Esse boato causou apreensão daqueles eleitores que não me conheciam suficientemente bem”, comentou.

O tipo de atuação do grupo preso na operação é bem conhecido dos profissionais que trabalham com eleição há anos. Ele consiste em contratar dois atores para conversarem entre si, em locais de grande circulação, proferindo informações falsas sobre candidatos, manipulando, assim, a imagem que os eleitores têm deles.

Em Petrópolis, na eleição do ex-prefeito Bernardo Rossi, em 2012, duplas de atores eram contratadas para conversar em pontos de aglomeração da cidade, como lojas da Rua Teresa, pontos de ônibus e filas de agências lotéricas, dizendo que Bernardo Rossi tinha batido na própria mãe.

Bernardo perdeu a eleição de 2012, mas foi eleito na seguinte, em 2016, e até hoje ele acredita que o boato espalhado contra ele, em uma era em que o WhatsApp não tinha a força que tem hoje, foi decisivo para derrotá-lo naquela eleição.

Fonte: Elizeu Pires

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