Tirar do ar o X (Twitter) no Brasil, como está sendo anunciado que poderá ocorrer em algumas horas, terá consequências graves. Muitos jornalistas sequer entenderam a utilidade pública da plataforma.
Informações sobre as rodovias, como sinistros (acidentes), programação de obras e interdições, são veiculadas na plataforma pelas polícias rodoviárias, concessionárias e órgãos responsáveis pelas rodovias. Nesses casos, é fundamental rapidez na informação, inclusive para preservar vidas.
Atualmente, quase todas as polícias rodoviárias e militares estão presentes na plataforma. A maioria delas com informações atualizadas e, em alguns casos, em tempo real. O setor público não tem a agilidade necessária para buscar novos mecanismos de comunicação, quanto mais usando mídias informais.
O X (Twitter) foi fundamental durante as enchentes no RS e sempre que ocorrem situações inesperadas nas estradas e cidades brasileiras. Além disso, também é utilizado de forma produtiva em outros setores importantes para o cidadão comum como a Defesa Civil, órgãos de saúde, órgãos de trânsito, uma infinidade de atividades que precisam de agilidade na informação, que os veículos tradicionais não oferecem.
Portanto, é preciso encontrar soluções que não prejudiquem a sociedade. Não se trata apenas de uma mídia de opinião, mas de uma plataforma amplamente utilizada para prestação de serviços, à qual conta com a participação de pessoas comuns.
No caso das estradas, numerosos caminhoneiros e demais usuários de rodovias utilizam-se desta plataforma para alertar autoridades e imprensa. É uma rede do bem que não pode ser prejudicada porque o Judiciário enfrenta dificuldades no seu embate com os acionistas da plataforma.
O foco do portal Estradas é a preservação da vida e segurança viária. A morte no trânsito não escolhe as vítimas por partido político ou opinião. Mata a todos indistintamente. Rapidez na informação é essencial para evitar mais tragédias, e isso precisa ser levado em conta nas decisões do Poder Judiciário.
Fonte: Estradas
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