O Corpo de Bombeiros de Seropédica foi inaugurado no dia 26 de fevereiro de 2016, e de lá para cá tem salvado dezenas de pessoas nas estradas que cortam o município. Tem realizado também vários serviços de grande importância, arriscando suas vidas para ajudar a população.
A história do Corpo de Bombeiros no Brasil surgiu em 1856, quando Dom Pedro II, então Imperador do Brasil, assinou um decreto de Serviço de Extinção de incêndio. A escolha da data de dois de julho para ser o dia do bombeiro foi oficializada por um decreto, no ano de 1954
D. Pedro II, preocupado com o grande perigo de incêndios na capital do Brasil – Rio de Janeiro -, regulamentou por meio do Decreto, em 02 de julho de 1856, o primeiro serviço de extinção de incêndio em todo o país. Em virtude disso, a data foi escolhida para se comemorar o dia do bombeiro e D. Pedro II foi declarado oficialmente o patrono dos Corpos de Bombeiros do Brasil.
Os primeiros bombeiros militares surgiram na Marinha, devido os riscos de incêndio nos antigos navios de madeira; porém, eles existiam apenas como uma especialidade, e não como Corporação. A denominação de bombeiros deveu-se a operarem principalmente bombas d’água, toscos dispositivos em madeira, ferro e couro.
No início ela não possuía caráter militar, fato esse já classificado como um problema pelo seu primeiro comandante o então Major Moraes Antas, em 1860 quando foi criado de maneira definitiva já é excluído de seus quadros a presença de civis tal feito ocorre por solicitação do Diretor Geral Moraes Antas que define a Disciplina Militar como caráter crucial para o combate a incêndio e foi somente em 1880 que seus integrantes passaram a ser classificados dentro de uma hierarquia militarizada.
Devido as afinidades culturais e linguísticas com a França, a Corporação passou a adotar como modelo os Sapeurs-Pompiers de Paris; os quais eram classificados como Arma de Engenharia Militar, e organizados para servirem como pontoneiros ou sapadores quando necessário. Até o fim do Império junto com o Corpo de Bombeiros de São Paulo (1880) foram os únicos corpos de Bombeiros-Militar a existirem.
Em 1881 é promulgado o novo regulamento do Corpo de Bombeiros da Corte que institui pela primeira vez o caráter de força auxiliar do exército, contando em seu texto:
Art. 1º O Corpo de Bombeiros da Côrte tem por fim principal o serviço de extinção de incêndios na cidade do Rio de Janeiro e seus subúrbios.
Paragrapho unico. Em caso de guerra, porém, o Governo poderá empregal-o como corpo de sapadores ou pontoneiros; dando-lhe, neste caso, a organização do batalhão de engenheiros.
17 de dezembro de 1881 é criado o primeiro Estado Maior em um Corpo de Bombeiros, sendo esse o Estado Maior do Corpo de Bombeiros da Corte.
Com a Proclamação da República, os Estados que possuíam melhores condições financeiras passaram a constituir seus próprios Corpos de Bombeiros. Ao contrário do Corpo de Bombeiros da Capital Federal, que desde o início fora concebido com completa autonomia, essas Corporações foram criadas dentro da estrutura das Forças Estaduais, antiga denominação das atuais polícias militares.
Em 1915 a legislação federal passou a permitir que as forças militarizadas dos Estados pudessem ser incorporadas ao Exército Brasileiro, em caso de mobilização nacional. Em 1917 a Brigada Policial e o Corpo de Bombeiros da Capital Federal tornaram-se oficialmente Reservas do Exército; condição essa a seguir estendida aos Estados. Nesse período os Corpos de Bombeiros, como integrantes das Forças Estaduais, participaram com brio dos principais conflitos armados que atingiram o país.
Essa condição foi alterada após as Revoluções de 1930 e de 1932; sendo imposto pelo Governo Federal a desmilitarização dos CBs em 1934. Isso objetivava diminuir o poderio das forças militares estaduais, as quais ameaçavam o equilíbrio do poder bélico no país. Com o final da Segunda Guerra Mundial e a conseqüente queda do Estado Novo, as Forças Estaduais voltaram ao completo controle dos Estados; passando-se a permitir a militarização dos CBs, desde que estes fossem reincorporados às PMs.
Em 1967 foi criada a Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM), subordinada ao então Ministério da Guerra; a qual passou a gerenciar diversas mudanças nas estruturas das polícias militares (e por conseguinte nos Corpos de Bombeiros), inserindo padronizações e estabelecendo exclusividades.
Com o fim do Governo Militar e a instituição de uma nova Constituição em 1988, os Estados passaram a dispor de autonomia para administrar suas Forças de Segurança da maneira que melhor lhes conviesse. A maioria optou por desvincular os Corpos de Bombeiros das Polícias Militares.
O termo Militar foi inserido na década de noventa para destacar a condição dos Corpos de Bombeiros como Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, bem como a de Militares dos Estados, situação essa reafirmada na Constituição Federal de 1988.
Para solicitar o auxílio dos Corpos de Bombeiros basta discar 193 (UM (1), NOVE (9), TRÊS (3)).
Notícias de Seropédica, do Brasil e do Mundo