Lei Municipal nº 207 de 26 de Fevereiro de 2003 – Considera Feriado Municipal o dia 13 de Março, dedicado a data histórica da emancipação de Seropédica através de Plebiscito.
A LUTA PELA EMANCIPAÇÃO
Embora num curto espaço de tempo (1986-1995), período de luta travada pelos emancipacionistas de Seropédica. Os governantes do Município de Origem, tudo fizeram para que não saísse à separação. O espaço de tempo aqui citado é em comparação a outros distritos que levaram em torno de 40 anos para alcançarem a independência político-administrativa. Um exemplo que pode ser citado foi o caso de Itatiaia que lutou cerca de 4 décadas para se separar de Resende.
É natural que os prefeitos defendam a integridade territorial de seus municípios, porém, é preciso ser bastante inteligente politicamente para não subjugar a vontade do povo.
A população consciente sobre a emancipação buscou a verdade na legislação; ficou sabendo que todo esse processo independia do prefeito, que as informações eram fornecidas pelo estado, de acordo com a sua Constituição; que o Estado através de suas Instituições é que informaria se Seropédica tinha ou não condições de ter vida própria.
Em 25 de novembro de 1990 lhe é dada a 1ª oportunidade de decidir, sendo o plebiscito (consulta à população diretamente interessada), a última fase do processo. Realizado o 1º plebiscito, a população comparecente não foi suficiente para atingir o quórum estabelecido (metade dos eleitores inscritos na área litigante (50% + 1), faltaram aproximadamente novecentos votos. Era sabido que o povo queria a emancipação, cerca de 90% dos que compareceram (mais de 10 mil eleitores) disseram SIM. O que teria acontecido? Teria sido a vitória do contra! – Não, pois a análise dos resultados mostrava que o povo precisa ser melhor preparado: era necessária uma maior divulgação, de modo que atingisse toda a população. Viveu-se momentos de grande tristeza, pois alguns distritos que concorreram com Seropédica tiveram êxito: era preciso começar tudo de novo e naquele momento
Surge um novo processo com o mesmo objetivo e, de imediato é protocolado na Assembleia Legislativo do Estado.
Estávamos no final da legislatura iniciado em 1991 e a ansiedade pela marcação do próximo plebiscito era esperada por todos.
Aguardada a autorização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), organizaram-se comissões de trabalhos, verificaram-se as falhas cometidas e a participação e divulgação foi aberta a todos; convidaram-se inúmeros políticos a darem maiores esclarecimentos sobre emancipações e a legislação pertinente. Teve-se o apoio da Universidade Rural, através dos sindicatos ali organizados (de docente e de funcionários); houve a manifestação das entidades religiosas, os comerciantes, passaram a dar maior credibilidade e até alguns mineradores trouxeram as suas contribuições. Os veículos de som de alguns parlamentares foram também de especial valia durante a campanha, que foi coroada e exaltada como limpa e democrática. A antecipação desse plebiscito aconteceu surpreendendo o prefeito do município de origem, que ainda em início de governo nada pudera fazer para levar essa consulta para o final do ano, quando melhor poderia dificultar.
Mesmo assim o governante municipal tentou por várias maneiras confundir o eleitorado. 1º tentou a divisão do distrito em dois, tocou obras do km 49, aos 50 da antiga estrada Rio-São Paulo, de modo que, a empreiteira contratada trabalhava diuturnamente. Vendo aquilo, o povo desconfiou… Passando a refletir em cima da parábola: “a esmola quando é demais…” o que por sinal não era esmola e sim obrigação. Na verdade, eram obras oportunistas e de péssima qualidade. Ao aproximar-se o plebiscito marcado para o dia 13 de março de 1994, a máquina administrativa municipal desencadeou uma campanha contra, como nunca se vira antes e em lugar nenhum! Os funcionários públicos municipais (professores, etc.); os instáveis principalmente, os alunos, os pais de alunos, etc., foram intimidados ao não comparecimento; as penalidades seriam: demissões, transferências, fechamento de escolas, fim da merenda escolar e muito mais. Em algumas localidades eleitores foram impedidos de chegarem ao lugar de votação. Surgiram dezenas de veículos Kombi, conclamando o povo para o não comparecimento e o principal slogan era ‘’ QUEM AMA, NÃO VOTA’’. Essa frase foi de uma infelicidade tamanha, sem procedentes. Mais tarde, o feitiço acabou virando contra o feiticeiro Até uma pesquisa foi encomendada ao IBOPE; o resultado só não foi divulgado, por ter sido favorável aos emancipacionistas (o comparecimento atingiria o quórum e como da vez passada, quase que unanimidade pelo sim) Mas eles maquiavelicamente pós-graduados, tinham ainda alguns trunfos de maldade: 1ª seria na apuração, tudo bem! Seria apurada em Seropédica só 99% dos escrutinadores viriam de fora. A certeza da vitória era tamanha que isso não foi questionado. E tudo aconteceu como eles haviam previsto; muitos votos foram eliminados, destruídos. Havia um 2º plano, uma arma ainda mais poderosa; se tudo falhasse e não fosse descoberta a tempo, o seu efeito seria devastador. Mas, o dedo de Deus estava ali, em favor do humilde povo Seropedicense que tudo via e assistia com passividade. Graças a algumas pessoas, o tiro acabou saindo pela culatra! Desconfiaram a tempo, o grande número de pessoas falecidas constantes da lista de eleitores. Então, era muito difícil atingir o quórum por mais que fosse o comparecimento. Feito o recurso ao TER dentro do prazo legal! Entre outros, os resultados aos poucos foram clareando e mesmo assim para poucos; uma grande maioria acreditava que resultado algum, só quando o prefeito quisesse. Nós esperávamos que fosse feito justiça; sempre a apregoávamos e nela, sempre acreditamos.
Finalmente em 12 de outubro de 1995 nascia mais uma “criança”. O Governador do Estado do Estado do Rio de Janeiro assinou em praça pública a lei 2.446, criando o Município de SEROPÉDICA.
Foto abaixo, os lideres da Emancipação
Desta feita, com Zealdo Amaral, foi protocolado imediatamente na ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro), em 1991; de modo a não existir outro processo a interferir no assunto.
Lei nº 2446, de 12 de outubro de 1995 do Rio De Janeiro, cria o MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA, a ser desmembrado do MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro faz saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º – Fica criado o Município de Seropédica, com sede na atual Vila do mesmo nome, formado por todo território do Distrito de Seropédica, desmembrado do Município de Itaguaí.
Art. 2º – O Município de Seropédica, constituído de um único Distrito, é compreendido dentro dos seguintes limites:
1 – COM O MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ
Começa na confluência di Rio Guandu Mirim com Rio Guandu, seguindo em linha reta até a ponte da Estrada de Itaguaí à Estrada Rio São Paulo, partindo desse ponto segue pelo córrego da Eufrásia ou Espigão até sua nascente. Deste ponto, segue em reta até a Garganta do Caçador. Daí segue pelos espigões da Serra da Cachoeira e da Viúva da Graça até a Garganta de igual nome, continuando pela Rodovia Presidente Dutra até encontrar a Estrada de Paracambi.
2 – COM O MUNICÍPIO DE PARACAMBI
Começa no entroncamento da Estrada de Paracambi com a Rodovia Presidente Dutra, seguindo por esta até encontrar o Ribeirão das Lages, seguindo por este até a confluência com o Rio Santana, onde, juntos, formam o Rio Guandu.
3 – COM O MUNICÍPIO DE JAPERI
Começa na confluência do Rio Santana com o Ribeirão das Lages, onde juntos, formam o Rio Guandu, seguindo por este até o limite entre os Municípios de Japeri e Queimados.
4 – COM O MUNICÍPIO DE QUEIMADOS
Começa exatamente no limite entre os Municípios de Japeri e Queimados, seguindo pelo Rio Guandu, até os limites entre os Municípios de Queimados e Nova Iguaçu.
5 – COM O MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU
Começa nos limites entre os Municípios de Queimados e Nova Iguaçu, seguindo pelo Rio Guandu até os limites deste Município com o Rio de Janeiro.
6 – COM MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Começa nos limites do município de Nova Iguaçu com o Rio de janeiro, seguindo pelo Rio Guandu até a confluência com o Rio Guandu Mirim.
Art. 3º – O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de janeiro designará a data em que serão realizadas as eleições para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, assim como a da posse dos Vereadores eleitos.
Art. 4º – O número de Vereadores da primeira legislatura será o mínimo previsto no art. 29, l, a, da Constituição da República.
Art. 5º – A instalação do Município dar-se-á na forma prevista na Lei Complementar nº 59, de 22 de fevereiro de 1990.
Art. 6º – O Município de Seropédica, enquanto não contar com legislação própria, reger-se-á pela do Município de Itaguaí, obedecidas as disposições da Lei Complementar nº 59, de 22 de fevereiro de 1990.
Art. 7º – Esta Lei estará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1995.
MARCELO ALENCAR
Obs. Fonte: www.jusbrasil.com.br/legislacao/lei-2446-95-rio-de-janeiro-rj
Finalmente a Vitória
Segundo noticiou o jornal local, a comemoração da emancipação foi uma festa emocionante, marcada por solenidade realizada no dia 11 de outubro, no quilômetro 49 da estrada Rio São Paulo, na qual o Governador Marcello Alencar sancionou a Lei nº 2.446, criando o Município de Seropédica, desmembrado do Município de Itaguaí. A Lei entrou em vigor no dia 12, consagrado a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
O Governador Marcello Alencar, acompanhado de sua esposa, dona Célia Alencar, e do Vice-governador Luiz Paulo Corrêa da Rocha, foi recebido em Seropédica por Deputados Estaduais, Federais e membros da Comissão de Emancipação, presidida por Zealdo Amaral.
É inesquecível a descrição da praça central de Seropédica, cercada por faixas de apoio à causa emancipacionista, e ocupada por uma multidão que compareceu para o evento.
O Governador emocionado discursou lembrando que “emancipação não é uma ideia de separação, pois quando um filho torna-se adulto, dizemos que ele emancipou. Estamos fazendo nascer uma cidade, como se fosse uma criança que nasce. Tanto que o Decreto que acabei de assinar passa a vigorar a partir de 12/10/95; Dia das Crianças e da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Mas, lembro que toda criança tem que ter muita cautela. O povo não aceita mais os demagogos e os enganadores. O povo fala mais alto que as elites”
Marcello Alencar também ressaltou a importância da escolha consciente de seus dirigentes. “Seropédica nasce grande, com mais de 70 mil habitantes. Por isso espero que vocês saibam bem quem vai dirigir a cidade. O povo está cansado de discurso sem ação. Está na hora da reforma geral do povo e dos políticos. Chega de tirar esperanças do povo; chega de mentiras. Temos que dizer não para tudo que é inviável para o povo. Viva Seropédica”.
Na festa da emancipação, o Deputado Estadual Almir Rangel (PSC) destacou o carinho e a dedicação do povo de Seropédica, com a qual dividiu a batalha pela liberdade político-administrativo do antigo distrito de Itaguaí. “Me empenhei de corpo e alma pela emancipação e vou continuar me empenhando par ver a cidade crescer e se tornar próspera, independente, vitoriosa. Me orgulho de estar aqui, agora, participando desta festa ao lado de vocês. Todos sabem que sempre vivi no meio de festas, por causa dos meus carros de som, mas esta, em particular, me deixa emocionado, por ver realizado o sonho de milhares de pessoas. Parabéns a todos vocês, cidadãos Seropedicenses”. A população de Seropédica comemorou até de madrugada, com direito a belíssima queima de fogos.
Registrando os Fatos
Fatos registrados por jornal local da época noticiam que após intenso trabalho da Comissão de Emancipação sob mais diferentes obstáculos tais como batalhas judiciais, intimidações, atentados, fraudes e até ameaças de morte, e dois plebiscitos, finalmente se realizou o sonho de liberdade: Seropédica tornou-se Município desmembrado de Itaguaí. O próximo passo agora é a escolha, nas eleições municipais de 1996, do primeiro Prefeito e os primeiros Vereadores, que irão administrar a cidade a partir de 1ª de janeiro de 1997.
Após este processo de emancipação, duas datas entraram para a história do povo Seropedicense: o dia 5 de outubro, no qual a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), numa sessão memorável, votou e aprovou – por unanimidade – o projeto de Lei nº 464, criando o Município de Seropédica; e o dia 11, pela festa que ficará registrada na memória da população na qual o Governador Marcello Alencar esteve no km 49 da antiga estrada Rio-São Paulo, no centro do novo município para a solenidade simbólica, onde sancionou a Lei nº 2.446, que passou a vigorar a partir do dia 12 de outubro.
É importante destacar não somente o trabalho da Comissão de Emancipação, integrada por incansáveis batalhadores, mas também dos Deputados Estaduais, que abraçaram a causa emancipacionista de Seropédica, lutando contra tudo e contra todos aqueles que não eram favoráveis ao desmembramento.
Outubro de 1995
Durante o desenvolvimento de todo o processo que culminou com a emancipação de Seropédica, as reuniões entre a comunidade, membros da Comissão de Emancipação e Parlamentares foi fundamental para o sucesso da empreitada. Desde a história da primeira reunião, anos atrás, quando um obstinado grupo deu início ao movimento que tinha, por objetivo principal, desmembrar de Itaguaí o então segundo distrito, elas foram se intensificando e se fortalecendo.
No decorrer dos anos, muitas pessoas se juntaram ao movimento, outras saíram, mas os líderes sempre deram continuidade, com regularidade, às reuniões, a fim de manter a comunidade informada sobre todos os passos dados na direção da liberdade político-Administrativa de Seropédica.
De grande parte destas reuniões não há registro fotográfico. Em alguns casos, nem mesmo atas ou registros foram realizados, já que muitas eram apenas para “colocar o assunto emancipação em dia”. Muitas vezes, as reuniões aconteciam na esquina de uma rua, no mês de um bar, num escritório, num consultório, numa sala de visita, numa escola, igreja ou mesmo num clube. De um período mais recente, foram feitos registros fotográficos importantes, de reuniões entre líderes e simpatizantes do movimento de emancipação de Seropédica. Momentos que também ficarão na história do novo Município.
MÉRITO AO PAI DA EMANCIPAÇÃO “IN MEMORIAM”
A você, ZEALDO AMARAL, nascido e criado em Seropédica: Foi comerciante, industriário, advogado e quem abraçaram realmente a campanha e nela permaneceu por mais de 10 anos, devemos a emancipação de Seropédica. Dizem que a ideia surgiu há muitos anos atrás, através das famílias Rêgo, Resende, Romano e outros; delas fazendo parte o professor Hemetério, o prof. Luiz Rêgo, Elias Resende e outros como Reni Barbosa, Naldo Romano, José Alcebíades, etc. A emancipação também foi defendida pelo médico Nilton Cavalcante, ex-prefeito de Itaguaí e intensamente por Zealdo.
A lei não se editou…
Ela foi conquistada por aproximadamente 10 anos de sofrimento, de luta e pela vontade do povo. Quando alguém estiver no poder por este município, lembre-se desses cidadãos, desses incansáveis lutadores. Reflita: Se estou aqui, primeiro ao Criador e depois a esse povo maravilhoso, que é o povo de Seropédica.
Destaque para quem merece
JOSÉ ALCEBIADES DO NASCIMENTO, o nosso popular José Pipoca, como presidente da associação de Moradores do Bairro Boa Esperança, muitas foram suas conquistas para a comunidade de Seropédica: telefones públicos, abrigos em ponto de ônibus, água encanada e muitos outros.
Destacou-se principalmente no movimento emancipacionista de Seropédica. Foi ele um dos que acendeu o estopim da emancipação, isso, anterior a 1986; muitas foram as reuniões em sua casa. Essas reuniões eram chamadas encontro da esperança.
Várias foram suas candidaturas ao poder Legislativo, não tendo recebido o reconhecimento do povo. A sua dedicação aos assuntos da comunidade AMOBE (Associação de Moradores do Bairro Boa Esperança), e até mesmo o seu jeito humilde de resolvê-los, não sensibilizou o eleitorado. Para mim, teria sido um edil atuante, criativo, persistente em melhorias para a sua comunidade. E tem, sempre teve políticos em áreas superiores, capazes de resolver suas reivindicações.
A você José Alcebíades, carinhosamente “Zé Pipoca”, o nosso reconhecimento.
MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA
Começa na Garganta do Caçador, seguem pelos espigões da Serra da Cachoeira e da Viúva da Graça, até a Garganta de igual nome, continua pela Rodovia Presidente Dutra até encontrar a Est. de Paracambi; segue até o Ribeirão das Lages, descende por até a confluência com o Rio Santana, onde juntos formam o Rio Guandu e desce por este até a confluência do Rio Guandu-Mirim. Daí em linha reta segue até a estrada do Chaperó (ligação de Itaguaí ao 2º distrito à época).
Dessa ponte segue pelo Córrego da Eufrásia, e chega à Garganta do Caçador, concluindo o perímetro. Obs.: Esta é a descrição perimetral até ano de 2012.
Organização Política
No ano de 1996, deu-se início a organização política. Instalaram-se os partidos e se inscreveram os candidatos.
A seguir o resultado do pleito para prefeito e vereadores para a primeira administração (1997-2000).
O 1º prefeito foi Anabal Barbosa de Souza e o PTB foi o único partido a alcançar o coeficiente eleitoral (cerca de 3000 votos); elegendo os nove vereadores
ANABAL BARBOSA DE SOUZA – PST/ PSD/ PV/ PSDB
11288 VOTOS – 1º LUGAR
VICE – GEDEON DE ANDRADE ANTUNES
ZEALDO AMARAL – PMDB/PMN
7982 VOTOS – 2º LUGAR
VICE-ELIAS DE OLIVEIRA CARVALHO
NEWTON MOREIRA CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE
PFL/PT DO B – 3414 VOTOS – 3º LUGAR
VICE – ALCEBIADES PERES MACHADO FILHO
HÉLIO PATRIOCÍNIO – PDT/ PC DO B
692 VOTOS – 4º LUGAR
VICE – ALEXANDRINO CANDIDO ROCHA
IRLETE BRAGA DA TRINDADE – PT
614 VOTOS – 5º LUGAR
VICE – VANDERLEI MARCELINO DE OLIVEIRA
ALEXANDRA LOUDES DE OLIVEIRA – PL/PAN
80 VOTOS – 6º LUGAR
VICE – AUDIR DA SILVA CABRAL
Candidatos que concorreram às eleições de 1996
PMDB PSD
Francisco mota silva 435 Ezequiel L. da Silva 623
Washington V. Terra 433 Rosa Ferreira Soares 377
Mariusa G. dos S Rangel 416 Eny Jerônimo Paes 161
José M. F. de Azevedo 294 Ernani C. dos Santos 105
Hunaldete S. R. Preto 273 Orlando F. de Jesus 83
Mauro de A. Gitahy 230 Leia Ribeiro da Rocha 75
Mi chias de O. Carvalho 227 José P. P. Felício 72
José A. do Nascimento 157 Fernando R. de Souza 51
Iete de Sá e Silva 125 Sérgio Araújo da Costa 42
Ernani M. Tavares 58 Clotilde V. Marques 41
Fulgi no B. de Souza 56 Neuza da Cruz 37
PTB PL/PAN
Dalva Z. Medeiros 586 Ronaldo D. dos Santos 201
Hélio P. Cabral 568 Maria C. J. Silva 187
Humberto P. Barbosa 474 João de Souza 151
Daniel Ferreira Gomes 385 Edval V. Correia 136
Manoel A. da Silva 357 Abílio Gonçalves 107
Fernando do N. Sobrinho 331 Icléia T. da Silva 98
João de Deus Faria 188 Paulo R. da Costa 91
Ayiton Dias 163 José F. de Oliveira 86
Elza Maria G. Ferreira 158 José L. do E. Santo 45
Gilmar José de Oliveira 69 Alzira S. de Oliveira 45
Márcio Vanio S. Ramalho 02 Moyses da Costa 23
PSL PV
Walmir Monteiro 85 Elza O. Guimarães 404
Leila G. da Silva 23 Hugo P. C. Júnior 339
José A. das C. Barbosa 22 Luiz Carlos R. Freitas 282
Ronaldo da Silva 19 Sílvio Targueta 244
Neuza A. da Conceição 16 Nilton F. de Souto 235
Jorge F. da Conceição 11 Moacyr da Silva e Silva 206
Isaac Antônio Izidorio 09 Admir Antunes de Sá 120
Luiz G. do Amaral 06 Elisabeth M. Lindo 94
Jorge da Rocha Soares 32
PSB PDT/ PC do B
Renato Ribeiro de Souza 112 Adílson Mariano 224
Celso Campos Rangel 95 Rafael A. de Oliveira 200
Sérgio L. T. de Carvalho 73 José R. C. Costa 199
Jorge C. Dias da Souza 59 Albertino P. dos Santos 139
Dário A. A. Pereira 45 José C. de Oliveira 103
Alex S. de Oliveira 38 Ari Melo Sales 98
Devani de Paula Mendes 36 Gilson Silva 58
José A. de Araújo 30 Eulina Martins Torres 13
PSDB PMN
Josuel de A. Antunes 600 Carlos José da Silva 221
Darci dos Anjos Lopes 520 José de Ribamar Souza 82
Ademir da Silva 451 Célia M. M. Souza 70
Júlio C. S. Cicarino 247 Selmo Assis de Brito 59
Valmir de O. Pinto 174 Carlos E. da Rosa Leite 44
Waldir da Silva Cabral 147 Jorge Beja Moreira 33
Aureni Cruz da Silva 40 Argeu Procópio 21
Jorge Callegário 32 Djair de Oliveira 13
João B. da Costa 26
Ironete L. de Magalhães 22
PST PSC
Clemilda de S. Leandro 253 Paulo C. de M. G. Cruz 342
José A. Magalhães 135 Napoleão C. B. Júnior 267
Jonas Pereira 120 Regina M. M. Francisco 263
Jorge G. da Silva 114 Jamir F. da Silva 220
Oscarina M. da Silva 85 Paulo S. S. de Azevedo 197
Carlos H. da Silva 79 José Petini 136
Sueli A. dos Santos 69 Pedro C. B. do Carmo 135
Herodício Geraldino 63 Elizeu S. Vasconcellos 70
Almir Silva 51 Gerson D. de Souza 58
Hélio da C. Rosa 49 José A. de A. Santos 46
Aluísio P. de Oliveira 05 Clislycélia Correia 43
PSDC PT
João de Deus da S. Abreu 123 Maria J. S. Ferreira 280
Josefina C. Da Fonseca 87 Darci da P. Pereira 80
Raimundo G. Santana 75 Miéssimo R. Moreira 59
Irany Belo F. de Lima 68 Maria Oliveira da Penha 50
Alberto da S. Laurindo 42 Heber de O. Soares 50
Ailton de Souza Santos 29 Jorge Serqueira Assis 38
Valdecir de Castro 13 Oséias Bento Lanchim 35
Francisco de Assis Leal 10 Ulissis A. C. Bustamante 25
Gilberto Vitor Guimarães 09 Maria M. R. Barbosa 20
Marcus V. C. de Oliveira 08
PFL/PT do B PPB
Humberto Gomes Lauer 200 Sebastião José de Souza 227
Kátia Macedo Pinto 172 Geraldo Novelino 194
Paulo A. B. de Freitas 106 Denílson N. Costa 155
Maristela M. Mendes 103 Gilson Rodrigues 143
Orlando Vicente de Lima 73 Mamede Martins 89
Mario C. Neiva 29 Marcelo B. da Silva 83
Pedro Luiz de Lima 79
Bernardo M. de O. Filho 65
Lucimeri Amorim 64
José A. F. Soares 42
Maria de L. R. Silva 14
As Primeiras Administrações
A emancipação se deu em 1995, as eleições vieram em 1996 e os governos se instalaram a partir de 1º de janeiro de 1997.
1997 a 2000
Prefeito: Anabal Barbosa de Souza
Vice: Gedeon Andrade Antunes
Vereadores:
Manoel Antonio da Silva (Nenel)
Hélio Protestato Cabral (Dica)
João de Deus Faria
Dalva Zatorre Medeiros
Aílton Dias (Ito)
Daniel Ferreira Gomes (Daca)
Humberto P. Barbosa
Elza Maria Graciano Ferreira
Fernando do Nascimento Sobrinho
2001 a 2004
Prefeito: Anabal Barbosa de Souza
Vice: Marco Antonio Ferreira (Marquinho)
Vereadores:
Mauro Modesto de Brito
Dalva Zatorre Medeiros
Washington Vieira Terra
Zealdo Amaral
Neuza Cezário dos Santos
Daniel Ferreira Gomes (Daca)
Humberto P. Barbosa
Ezequiel Lopes da Silva
Josuel Antunes
2005 a 2008
Prefeito: Gedeon Andrade Antunes
Vice: Lindaura
Prefeito: Darci dos Anjos Lopes
Vice: Alicio Francisco da Silva
Vereadores:
Mauro Modesto de Brito
Washington Vieira Terra
Josenias Guilherme dos Santos (Nia)
Marco Antônio Caetano de Souza (Marquinho)
Paulo César
Neuza Cesário dos Santos
Oscar Goulart de Souza
Valter da Silva Veleriote
Ézio Cabral
Antônio Zona Rural
É importante salientar que o período acima foi marcado por vários questionamentos ao que se refere aos Prefeitos Junto ao Tribunal Eleitoral de modo que houve um pequeno intervalo em que o Poder Municipal foi assumido por Mauro Modesto de Brito, Presidente da Câmara dos Vereadores, logo substituído por Darci dos Anjos que governou de 2007 a 2008 e reeleito para o período de 2009 a 2012. Porém o mesmo foi afastado em 2010, assumindo em seu lugar o engenheiro agrônomo Alcir Fernando Martinazzo, com um governo sério e realizador.
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Seropédica pertence à Região Metropolitana, que também abrange os municípios do Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti e Tanguá.
O Município tem um único distrito-sede, ocupando uma área total de 274 km³, correspondentes a 5,7% da área da Região Metropolitana. A Rodovia Presidente Dutra (BR-116) atravessa o município de Leste a Oeste alcançando respectivamente Queimados e Paracambi.
O Município também é atendido pele BR-465 (Antiga Estrada Rio-São Paulo), alcançando a Rodovia Presidente Dutra a Oeste, e Nova Iguaçu, a Leste. A RJ-099 liga o Município de Itaguaí, ao Sul e a RJ-125 acessa Japeri, ao Norte. A RJ-127 também atravessa o município, ligando-o a Paracambi. O Município é ainda atravessado pelo Ramal Ferroviário Japeri-Mangaratiba. Um Arco Rodoviário da Região Metropolitana do Rio (BR-493/RJ-109 e RJ-099) fará ligação do Porto de Itaguaí, em Itaguaí, a BR-101, em Itaboraí. Passa por Seropédica, Queimados, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, etc. Cruza com a BR-040, juntando-se a BR-116 em Magé, e segue para Guapimirim, chegando a Itaboraí no trevo de Manilha.
O Município apresentou uma taxa média geométrico de crescimento, no período de 1991 a 2000, de 2,48% ao ano, contra 1,17% na região e 1,30% no Estado. Sua taxa de urbanização correspondente a 79,5% da população, enquanto na Região Metropolitana tal taxa corresponde a 55% do total da População.
O Município tem hoje (2012) mais de 300.00 domicílios, possui agências de correio, agências bancárias, estabelecimentos hoteleiros; dispõe de cinema alternativo, teatro convencional e bibliotecas.
Aspectos Turísticos – O turismo proporciona diversos benefícios para a comunidade, tais como geração de empregos, produção de bens e serviços e melhoria da qualidade de vida da população. Incentiva, também, a compreensão dos impactos sobre o meio ambiente. Assegura uma distribuição equilibrada de custos e benefícios estimulando a diversificação da economia local. Traz melhoria nos sistemas de transportes, nas comunicações e outros aspectos infraestruturas. Ajuda, ainda, a custear a preservação dos sítios arqueológicos, dos bairros e edifícios Históricos, melhorando a autoestima da comunidade local e trazendo uma maior compreensão das pessoas de diversas origens.
As principais atrações turísticas de Seropédica são: o Parque de Pesquisa da EMBRAPA; a área de conservação Reserva Biológica (antiga FLONA (Floresta Nacional) Mário Xavier; a Universidade Federal Rural de Seropédica do Estado do Rio de Janeiro.
Em seu calendário de eventos, destacam-se a Festa da Padroeira Santa Terezinha, em 1º de outubro. A festa do trabalhador, em 1º de maio e o aniversário do Município em 12 de outubro.
Dados importantes sobre o Município.
Área: toda a área considerada como 2º distrito de Itaguaí à época da emancipação.
População: 72.466 habitantes, ano 2007
Atividades Econômicas: Extração de mineral, indústria e comércio.
Um único Distrito: Seropédica
Limites geográficos e respectivas distâncias: Ao Norte com Paracambi e Japeri (17 e 22 km). Ao Sul com Itaguaí (24 km) e Rio de Janeiro (70 km).
A Leste com queimados e Nova Iguaçu (35km e 42km).
A divisa com Paracambi se faz pela estrada que demanda a Paracambi (RJ-127) e por pequeno trecho do Ribeirão das Lages e Rio Guandu. O Rio Guandu também separa Japeri, Queimados e Nova Iguaçu.
O Guandu Mirim separa o Rio de janeiro. Itaguaí é separado por linha imaginária através de pontos geograficamente conhecidos e por águas vertentes que parte do ponto do Distrito de Ibituporanga (Itaguaí), até alcançar a Rodovia Presidente Dutra na localidade conhecida como Belvedere e daí pela mesma Rodovia até o Viaduto do Cabral onde alcança a Rodovia com destino Paracambi, fechando assim o perímetro.
12 de outubro, aniversário do município.
1º de outubro, dia da Padroeira (Staª. Teresinha).
13 de março, dia da emancipação de Seropédica
Municípios limítrofes: Itaguaí, Paracambi, Japeri, Queimados, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.
Eleitores: por ocasião de pleitos, consultarem o TRE
Zona Eleitoral: 225ª (TRE).
Altitude: 26 metros (26 m).
“Latitude Sul: 22°44’38”
“Longitude Oeste: 43°42’27”
Distâncias: ao Rio via Dutra, 70 km
A Paracambi, 17 km.
A Japeri, 22 km.
A Itaguaí, 24 km.
A Queimados, 35 km.
A Nova Iguaçu, 42 km.
Ao Rio através da BR-465, 22 km (Campo Grande).
Ao Porto de Itaguaí, 35 km; com Arco Rodoviário apenas 9 km.
Ferrovia: MRS.
Delegacia: 48° DP e 2 unidades DPO (PM)
Relevo: apenas ao Norte e Nordeste regiões montanhosas; a leste e ao Sul, ocorrem as baixadas (mais de 90% de terras planas).
Solo: encontramos latos solos e pequenas áreas de solos aluviais. Ocorrência de solos hidro mórficos e orgânicos. Predominância de solos de baixada.
Temperatura média máxima: 29,8°C
Temperatura média mínima: 20,5°C
Hidrografia: Principais Rios e Valões: Ribeirão das Lages (trecho), Valão dos bois, Valão do Horto, Canal Águas Lindas, Canal de Seropédica, Canal de Dom Bosco, Canal da Caetana, Canal do Carretão e o Rio Guandu.
Produto Interno Bruto dos Municípios (PIB per capita) 5.836 Reais (2006).
28 Estabelecimentos de Saúde (22 Postos de Saúde) (2007)
Um (1) Hospital Maternidade.
Inúmeros consultórios Odontológicos.
Inúmeras Farmácias.
Cobertura Telefônica por todas operadoras.
Energia elétrica LIGHT
Água CEDAE
Presente: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Real, Bradesco nas Agências do Correio e outros.
Cobertura: Água – 80% (2007)
Saneamento (esgoto) – 40% (2007)
Coleta de lixo – 80% (2007)
Energia Elétrica – 100% (2007)
Vários quilômetros de ciclovia
CAPS – Centro de Atendimento Psicossocial Bicho da Seda.
6 postos de abastecimento de combustíveis (2007)
422 estabelecimentos agropecuários (2007)
5.789 ha de estabelecimentos agropecuários (2007)
Floresta Nacional com 496 ha (hectares) (2007)
Pesagro-Rio – Estação de Experimentação
EMBRAPA – Agrobiologia
71 estabelecimentos de ensino (2007)
Uma Universidade Federal com mais de 20 cursos de graduação, cursos de mestrado, diversos cursos de doutorado, etc.
Alguns cursos: Agronomia, Veterinária, Eng. Florestal, Zootecnia, Eng. Química, Geologia, Eng. Agrimensura, Administração, Economia, Educação Física, Ciências Agrícolas e outros.
Área prevista para Distrito Industrial: 19,5 milhões de metros quadrados e mais cerca de 16000,00 m² para área de pequenas indústrias.
Linhas de ônibus até 2012:
Seropédica – Campo Grande (Rio de Janeiro)
Seropédica – Nilópolis
Seropédica – Piraí
Seropédica – Paracambi
Seropédica – Itaguaí
Seropédica – Centro (Rio de Janeiro)
Seropédica – Castelo (Rio de Janeiro)
Seropédica – Coelho Neto (metrô)
Outras Informações
O Município de Seropédica está compreendido dentro da Região Metropolitana da Cidade do Rio de Janeiro, também conhecida como Grande Rio. Os Municípios vizinhos confrontantes com Seropédica são: Paracambi, Japeri, Queimados, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro – Centro, cerca de 70 km, podendo ser alcançada através das Rodovias Antiga Estrada Rio-São Paulo (BR-465) ou pela Rodovia Presidente Dutra (a nova Rio/São Paulo, BR-465).
1 – Região Metropolitana 2 – Baixada Litorânea
3 – Região Litoral – Sul 4 – Região Médio Paraíba
5 – Região Serrana 6- Região Norte
Aspectos Econômicos
Agropecuária – O setor primário é parte importante do Município de Seropédica, entre os principais produtos destacam-se a banana, o quiabo, etc. A produção animal tem tido significação na geração de renda e emprego; principalmente a criação de gado bovino, avicultura, etc. O Município conta com importantes setores desta área através da Universidade Rural, da Embrapa, Pesagro e do departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura.
Indústria – O setor secundário já se apresenta com algumas pequenas indústrias. Estão sendo iniciados os incentivos a este setor. O território do Município é servido por excelentes rodovias que o atravessam em todos os sentidos, a sua topografia é quase que totalmente plana, tem a melhor água e energia elétrica do Estado; possui vastos terrenos para sediar polos industriais tanto à margem das rodovias como nas localidades de Carretão, Santa Alice, etc. O principal produto exportado é a areia.
Comércio de Serviços
O comércio local já é bastante diversificado, além de gêneros alimentícios, vestuários, armarinhos, farmácias, etc.; em sua maioria aparecem os de material para construção, bares, Lanchonetes e similares. O setor terciário é constituído basicamente pelo comércio varejista e pela administração pública local.
Abastecimento d’água
Por Seropédica passam a maior parte da água consumida pela Cidade do Rio de Janeiro, provenientes da Represa de Furnas (Ribeirão das Lages).
Temos também em Seropédica
ÁGUA MINERAL
IMBAÍBA
Figura 15. Fonte da Água Mineral Imbaíba, que fica em Nazaré, na estrada via Japeri, RJ-125, mais conhecida como Estrada de Miguel Pereira.
Aspectos viários, Rodoviário e Ferroviário
Seropédica é servido por rede rodoviário composta de vias federais, estaduais e municipais.
Federais: BR-465 (Antiga Estrada Rio – São Paulo) faz a conexão entre a BR – 101 (Av. Brasil) e a BR-116 (Rodovia Presidente Dutra). Atravessa Seropédica numa extensão de aproximadamente 17 km, no sentido NO/SE.
BR-116 (Rodovia Presidente Dutra) – liga as capitais Rio – São Paulo, atravessa Seropédica no sentido leste/oeste numa extensão de 8 km; cujos extremos são : Fonte Zé do Pipo (sobre do Rio Guandu) até o Cabral.
A rede viária estadual complementa o sistema federal, compondo-se das seguintes rodovias: RJ-099 (Reta do Piranema) serve como ligação entre as BR-465 e a BR-101 (Rio – Santos), esta, já no município de Itaguaí.
O Percurso da Reta do Piranema dentro do Município de Seropédica é de 20 km, indo do conhecido km 42 da Rio – São Paulo, passando pelo centro da Comunidade Piranema, até o centro de Itaguaí.
RJ – 127: serve de ligação de Seropédica e Paracambi, partindo do BR-116, ali no Cabral, percorrendo uma extensão de 8,5km, no sentido SO/NE, passando pelo Quartel Depósito de Munições.
RJ-125: Parte no sentido SO/NE da BR-116 (após o pedágio sentido Rio) em direção ao município de Japeri. Percorre o território de Seropédica em aproximadamente 8 km.
Vias Municipais: destacam-se como principais: Estrada de Chaperó conhecida como João Ferreira; a que vai do km 42 ao Jardim Maracanã; a que vai do Coletivo ao Bairro Nazaré; km 40 (Rita Batista) – Piranema, etc.
Uma linha férrea atravessa o Município no sentido Norte-Sul, atualmente faz apenas o transporte de minérios do Porto de Itaguaí.
Demografia
O crescimento da população de Seropédica quando distrito de Itaguaí não era dos mais representativos, frente aos demais municípios da Região Metropolitana. Com efeito, apresenta-se num percentual de 3 a 4% por década. Com a emancipação já se verifica um aumento deste percentual. A expectativa era de 80 mil habitantes aproximadamente na virada deste milênio. O último censo, segundo o IBGE a população do município andava pela casa dos 70 mil habitantes (2007). Dizem que o eleitorado normalmente é 1/3 da população, se isto for verdade os dados acima estão corretos, pois o último eleitorado (1976) foi mais de 30 mil.
Instituições Públicas de Pesquisa
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Encontra-se instalada no km 07 da BR-465, lado esquerdo sentido Rio de Janeiro. Sua missão é viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do espaço rural, com foco no agronegócio, por meio de geração, adaptação e transferência de conhecimento e tecnologia, em benefício dos diversos segmentos da sociedade brasileira.
PESAGRO – Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro; Estação Experimental de Seropédica, situada próximo a dois importantes centros de pesquisas e ensino, a EMBRAPA Agrobiologia e a UFRRJ, a Estação Experimental de Seropédica desenvolve pesquisas em escolas (cultura de legumes), bovino de leite e multiplicações de sementes.
Entidades educacionais
Falar de Entidades Educacionais é falar da universidade Rural, do Colégio Fernando Costa, do Colégio Presidente Dutra e outros.
Seropédica é servido por vasta rede escolar e na primeira administração municipal a rede escolar municipal cresceu em 100% passando a cerca de 20 para 40 unidades entre escolas, creches, etc. Vejamos a seguir:
Escolas Municipais e Estaduais
1 – APAE
Endereço: Rua Maria Aparecida s/n – BR 465, km 42
2 – Centro Municipal de Educação Infantil Alcino da Silva Lima
Estrada do Curtume s/n – Canto do Rio
3 – Anexo CMEI Alcino da Silva Lima
Estrada do Curtume nº 36 – Canto do Rio
4 – Centro Municipal de Educação Infantil Alcione Genovêz.
Rua 33 s/n – Q 27/ L 20. Jardim Maracanã
5 – Centro Municipal de Educação Infantil Alice de Souza Bruno
São Miguel.
6 – Centro Municipal de Educação Infantil Professor Hemetério Fernando do Rego.
Rua Sebastiana Maria de Souza s/n – Boa Esperança.
7 – Centro Municipal de educação Infantil Jorge Francisco Martins
Rua Manoel Teixeira da Costa, nº 51 – Jardim São João, km 13.
8 – Creche municipal Irene Albuquerque da Silva.
Antiga Estrada Rio/São Paulo, km 13.
9 – Anexo CMEI Irene Albuquerque da Silva
Rua Valdomiro Aguiar, nº 18 – Jardim Central, km 13.
10 – EEM Bananal.
Jardim Maracanã
11 – EEM Coletivo Santa Alice.
Estrada Santa Ângela, 2571 – Coletivo
12 – EEM Professor Albertino S. Filho.
Rua Rita Batista, km 14.
13 – EEM Francisco Rodrigues Cabral.
Rodovia Presidente Dutra, 23460 – Cabral.
14 – EEM Olavo Bilac.
Rua Durvalino Francisco de Jesus, nº 6 – parque Jacimar – km 12
15 – EEM Professor Paulo de Assis Ribeiro.
Rua Vicinal, 37 – Santa Alice.
16 – EEM Creuza de Paula Bastos.
Avenida Porto Alegre, 191 – Incra.
17 – EEM Quintino Bocaiúva.
Rodovia Presidente Dutra, km 205 – Santa Alice.
18 – EEM Santa Sofia.
Rua João Azeredo s/n – Santa Sofia
19 – EM Atílio Grégio.
Rua “C”, s/n – São Miguel.
20 – EM Crisanto Dias da Silva.
Rua Niterói, s/n km 41 – Vasquinho
21 – EM Eulália Cardoso de Figueiredo.
Rua Benedito Tavares s/nº, km 42 – Vera Cruz
22 – EM Gentil da Silva Mattos.
Estrada do Carretão , n/nº – Carretão
23 – EM Iza de Brito Guimarães.
Rua Benedito Coelho de Castro s/nº, lote 10 e 11 – Fazenda Caxias
24 – EM João Leôncio
Rua Natalício Cardoso dos Santos s/nº, km 14.
25 – EM José de Abreu.
Rua José Eleotério, nº 17 – Campo Lindo
26 – EM José Maria de Brito.
Estrada do Cortume, nº 34 – Canto do Rio.
27 – EM Luiz Cláudio Baranda
Rua Rita Batista, Q 88/ L 20, 21,22 – Loteamento Dom Bosco.
28 – EM Luiz Leite de Brito.
Rua Fonte Limpa, km 2 – Fonte Limpa.
29 – EM Manoel de Araújo Dantas.
Rua F, Q 8, Loteamento São Francisco – Canto do Rio
30 – EM Manoelino da Silva Cabral.
Loteamento Vilar Tropical s/n – km zero – Santa Sofia
31 – EM Maria Archanja de Farias
Rua Reta do Piranema, nº 740 – Conjunto Boa Fé
32 – EM Maria Lúcia de Souza
Avenida Bento Rodrigues Nóia – Mutirão.
33 – EM Nelson Fernandes Nunes
Rua Sebastiana Maria de Souza s/n – Boa Esperança.
34 – EM Nossa Senhora de Nazareth.
Rua Josefa Lemos, s/nº – Nazareth.
35 – EM Panaro Figueira.
Rua Martinho Duarte, nº 20 – Jardim das Acácias.
36 – EM Pastor Gerson Ferreira da Costa.
Antiga Av. H, esquina com Rua 8 – Boa Esperança.
37 – EM Paulo Roberto da Conceição.
Rua Assembléia de Deus, s/nº – Sá Freire.
38 – EM Prefeito Abeilard Goulart de Souza.
Rua Tenente Jesuíno de Souza, nº 48, – Jardim Central
39 – EM professor Paulo Freire.
Rua Comunitário – Sol da Manhã
40 – EM Professor Ydérzio Luiz Vianna.
Rua João Ferreira, s/nº – Peixoto
41 – EM Professora Lígia Rosa Gonçalves Ferreira.
Rua Alerte Silva Rodrigues s/nº – Jardim Maracanã.
42 – EM Professora Racy Ribeiro Morandi.
Rua Maria Lourenço, Fazenda Caxias, s/nº – Esquina com Rua 26.
43 – EM Promotor de Justiça Dr. André Luiz M. M. Peres.
Rua Benedito Coelho de Castro, esquina com Rua Vovó Romana, s/nº – Fazenda Caxias
44 – EM Ronald Callegário.
Rua Rita Batista, s/nº, km 40 – Campo Lindo.
45 – EM Rural da Serra.
Estrada do Bandeirantes.
46 – EM Valtair Gabi.
Rua S. F. Silva, 30 – Boa Esperança.
47 – EM Vera Lúcia Pereira Leite.
Rua B – São Miguel
48 – CAIC Paulo Dacorso Filho.
Estrada Rio/São Paulo, Km 7.
49 – Colégio Estadual Alice de Souza Bruno.
São Miguel.
50 – Colégio Estadual Barão de Tefé.
Estrada Rio/São Paulo, km 40 – Dom Bosco.
51 – Escola Estadual Professor Roberto Lyra.
Rua Niterói, s/nº – km14
52 – Escola Estadual Alvarina de Carvalho Janotti
Rua Vereador Jaime de Azevedo s/n – Fazenda Caxias.
53 – Colégio Estadual Presidente Dutra.
Estrada Rio/São Paulo, km 7.
54 – Colégio Estadual Professor Waldemar Reythe
Rua Maria Lourenço, nº 17 – Centro
55 – CIEP 156
Albert Sabin – Estrada Rio/São Paulo, km14
56 – CIEP 155
Nelson Antelo Romar
Estrada Rio/São Paulo, km 5.
Escolas Federais no Município
57 – Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CTUR).
Estrada Rio/São Paulo, km 7.
58 – UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Com curso de Graduação.
Estrada Rio/São Paulo, km 7
Escolas Privadas no Município.
59 – Centro Educacional União Seropédica (CEUS).
Rua Tharsis e Paula, nº 238 – Centro.
60 – Centro Educacional Arlinda Donadello Moreira (IZ)
Estrada Rio/São Paulo, km 7.
61 – Centro Educacional Encanto Seropédica.
Rua Vereador Jaime de Azevedo, nº 66 – Centro
62 – Centro de Educação Dinâmica de Seropédica.
Rua Maria Joaquina Ribeiro, 10 Vila Sônia – Centro
63 – Instituto Figueira de Educação.
Rua Josino Fernandes, antiga Rua 10 – Fazenda Caxias
64 – Creche Escola Tempo de Criança.
Rua Antônio Honório dos Santos, 10 – Fazenda Caxias.
65 – Jardim Escola Sininho.
Rua Girassol, 7 – km 14
66 – Jardim Jeová Jireh.
Rua Adolfo Cardoso, nº 22 – km 14
67 – Jardim Escola Sossego da Mamãe.
Rua Rio das Flores, nº 10 – Boa Esperança
68 – Colégio Fernando costa
Antiga Estrada Rio/ São Paulo s/n – Ecologia
69 – Centro Educacional Alfredo Prado.
Rua Manoel de Souza, nº 13 – Parque Jacimar
70 – União Educandário de Seropédica.
Rua Raul Alves, nº 10 – km 12
71 – jardim Escola Mário Bento.
Estrada do Cortume, nº 47 – Canto do Rio
POSTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA
- Hospital maternidade Seropédica – Incra.
- S Alcides Telles da Conceição – Incra.
- S Dr. José Bueno Lopes – Centro (ao lado do DPO).
- S São Miguel – São Miguel
- S Santa Sofia – Santa Sofia.
- S Júlio dos Santos Pereira – jardim Maracanã
- S Pedro de Carvalho – Mutirão.
- S Jovino Evaristo Carreiro – Peixoto
- S Maria Antônia de Brito – Canto do Rio.
- S Josíno José de Paiva – Carretão.
- S Manoel Vicente de Carvalho.
- S Florência José Guedes – Santa Alice.
- S Mário Soares de Oliveira – Coletivo
- S Valdemar M. de Moura – Fonte Limpa
- S Piranema – Piranema
- S Joaquim Raimundo Ferreira – Campo lindo
- S Sebastião José Soares – Vasquinho
- S Manoel Mendes – Ver Cruz
- S Sílvio José Cristino – Subprefeitura
TEMPLOS RELIGIOSOS
Instituições Evangélicas
Igreja Batista em Jardim Maracanã
Rua Arliete Silva Rodrigues, s/n Quadra 75, lote 11 – Seropédica
Igreja Batista Filadélfia
Rua Martinho Duarte, nº 40 Seropédica
Igreja Batista Peniel
Av. Recife, nº 72 Seropédica – RJ
Igreja Batista Rocha Eterna
Rua Guilhermina Araújo, nº 109
Campo Lindo – Seropédica – RJ
Igreja Congregacional – Praça Castilho
Rua Júlia Cândida Lima, nº 6 – Seropédica – RJ
Igreja do Evangelho Quadrangular
Rua Jayme Oliveira, nº 44 – Boa Esperança – Seropédica – RJ
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Rua Maria Lourenço, nº 38 e 41 – Seropédica – RJ
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Estrada Rio/ São Paulo, nº 239 – Centro – Seropédica – RJ
Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Central de Cascadura
Rua 2 acs, Rua Carmo, nº 10 – Seropédica – RJ
Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Jardim Central
Estrada Rio/ São Paulo, nº 388, km 42 – Centro – Seropédica – RJ
Igreja Evangélica Congregacional de Agronomia
Rua Isidro Borges, nº 121 – Fazenda Caxias – Seropédica – RJ
Igreja Evangélica Congregacional – Bento Ribeiro
Rua Prof. José Maria Brito, nº 4 – Seropédica – RJ
Igreja Presbiteriana Betânia Seropédica
Rua Rita Batista, nº 24 km 40 – Campo Lindo – Seropédica – RJ
Igreja Presbiteriana da universidade Rural
Rua UF – Vl Professores, 27 – Seropédica
Primeira Igreja Batista em Campo Lindo
Estrada Rio/ São Paulo, nº 307 Centro – Seropédica – RJ
Primeira Igreja Batista em Seropédica
Rua Ministro Fernando Costa, nº737 – Seropédica – RJ
INSTITUIÇÕES CATÓLICAS
Paróquia Nossa Senhora das Graças
Rua Cruzeiro, nº 37 c 2 – Seropédica – RJ
Paróquia Maria Mãe da igreja
Rua Manuel Mattos, nº 5 km 42 – Seropédica – RJ
Demais Instituições
Loja Maçônica Caminho da Luz
Rua Circular – lote Vl Alves, s/n – Boa Esperança – Seropédica – RJ
Loja maçônica Estrela de Seropédica
Rua Bernarda Maria Conceição, nº 101 – Fazenda Caxias – Seropédica – RJ
É importante observar que existem instituições de religiões afro-brasileiras e alternativas em número significativo, porém as mesmas não constam em cadastros ou documentos oficias. Instituições excluídas neste também não constam em cadastros ou documentos oficias de fácil acesso.
SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO
A Folha de Seropédica foi o primeiro jornal criado ao novo município, tendo estabelecido em seu bojo, a Galeria dos Brasões; esperava-se por concursos, para que melhor fossem escolhidos os símbolos. Chegaram a existir três modelos de brasões com seus significados (heráldica). O atual foi plagiado de sua originalidade e aprovado internamente pela Câmara de Vereadores, sendo na época, contestada pela então Vereadora Dalva Zatorre. Os símbolos devem expressar a história, o passado, sua gente, etc.
A Bandeira era vermelha e branca, e segui os passos da emancipação; traduzia os aguerridos cidadãos pela liberdade e o branco a paz tão sonhada por todos. Também simbolizava as cores das primeiras agremiações criadas no então distrito, por ocasião dos primeiros habitantes, que eram o Clube Seropédica e o Ecologia com as citadas cores.
O Hino veio após, por sinal muito bem composto, é verdadeiramente a história e a nossa gente.
“Crescer, vencer, desenvolver. No esplendor dessa Nação. Seropédica a Glória! De uma nova geração…”
O escudo tem formato de brasão Português, com a coroa acima, símbolo da nobreza. Em seguida, visto de cima para baixo, aparecem vários círculos ovalados simbolizando casulos do bicho da seda.
Em seguida aparece a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Na concepção do autor, é sem dúvida, a mais importante instituição pública da localidade; orgulho do município de Seropédica.
O triângulo equilátero, de cor preta, significa uma estrada em perspectiva, era esse o símbolo do DNER, quando aqui chegou para abertura da Estrada Rio-São Paulo.
Ao lado do triângulo ou ao lado da estrada, de ambos os lados está simbolizado o potencial areeiro, riqueza singular do Estado do Rio de Janeiro.
Na parte inferior do brasão estão simbolizadas as vastas planícies do município, tendo a noroeste os contrafortes das Serras da Viúva Graça, do Carretão e outras.
Estão também representados os rios Ribeirão das Lajes e Rio Guandu, divisa natural a norte, nordeste e a sudeste do município de Seropédica.
A região sempre se destacou pela produção canavieira. A Sericicultura (criação do bicho-da-seda), não foi a sua principal atividade agrícola, embora tenha dado nome à localidade.
Em 1818 o município de Itaguaí passa a ter sua própria administração, em 1997 Seropédica, embora emancipado em 1995.
2- Justificativa
Essa população a princípio só veio habitar a localidade de Seropédica, graças a abertura da Rio – São Paulo (BR 465), através das repartições pública como a 6ª Residência do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), órgão responsável pela construção e conservação dessa rodovia. Paralelamente surgiu o Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas (CNPEA), a Universidade Rural (UFRRJ), o Instituto de Pesquisas Agronômicas do Centro Sul (IPEACS). Várias repartições do Ministério da Agricultura como SAPS, INCRA, Horto Florestal do Antigo km 51 e outras.
3- Cores
Preto. Azul. Verde. Vermelho.
Brasão (sugerido na época da emancipação) em forma ovalada como se fosse um casulo, tendo ao centro o mapa do município de Seropédica, tracejada por rodovias estaduais e federais, a saber: BR 116, BR 465, Reta do Piranema e Via Paracambi. Duas lagartas (Bombyx mori) acima, o casulo contornado por folhas de amoreiras e embaixo, a lei e a data de criação do município.
Cores: verde, amarelo e branco;
Figura 18. Brasão por D. W. Chaim e L. C. Krauss Publicação de brasão
Um dos brasões recebidos pelo jornal local para publicação, de Dalson Wiliam Chaim e Luis Claudio Krauss, ambos da Universidade Rural (Seropédica), como participação do estabelecimento no número anterior do jornal, atendendo ao chamado de participação no concurso de idéias sobre os símbolos do município. A pretensão era enviar à Câmara dos Vereadores riquíssimas sugestões a concurso que sem dúvida seria estabelecido (embora não ocorrido).
Interpretação do brasão ao lado (segundo a sua autoria): Sem desmerecer o valor dos símbolos que identificam os fatores de pujança de nosso município, acredito pautar a justificativa da proposta de criação de um brasão ou escudo (armas representativas de uma unidade político-administrativo), sobre os seguintes elementos: dois pilares básicos para sustentação da moral e da ética, sem as quais qualquer instituição ou entidade peca no cumprimento de suas finalidades primordiais, pilares que protegem e dão estabilidade e vida de nossos cidadãos, vida representada pela dualidade “noite e dia”, através do positivo e negativo da imagem espetacular da folha da amoreira (Morus SP). Finalmente, a pira olímpica, representativa da coexistência pacífica entre os homens.
Uma parceria que deu certo
Em 1997 o funcionário público da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Antônio Figueira Gama e o então 1º Sargento fuzileiro naval Roberto de Salles Guerra se conheceram e compuseram letra ,e música que venceu o concurso em 1998 e se tornou o Hino de Seropédica estabelecendo uma parceria de amor, civismo e respeito à cidade.
Antônio que é natural de Paraty e sempre envolvido em projetos culturais, mora a vários anos em Seropédica, que segundo ele, é o local que o acolheu de braços abertos. Roberto, nascido na antiga Enfermaria da Rural, é natural de Seropédica. A bem da verdade, e por uma questão de justiça, dizem os autores que não poderiam deixar de citar a direta participação da professora Tânia Mara Bastos Resende Guerra ao longo de todo processo de criação e o contagiante entusiasmo e apoio prestado pelo saudoso professo Elias Resende.
Segundo os autores, o Hino precisa ser reeditado em uma nova gravação para dar mais qualidade e, também obedecer ao arranjo de introdução original que foi negligenciado e descaracterizado na gravação em vigor. A partir dessa nova gravação, deve-se realizar uma tiragem em formato CD com o Hino cantado e a versão em “playback”.
HINO DE SEROPÉDICA
Letra e Música: Antônio Figueira Gama e Roberto de Salles Guerra
Das planícies e dos vales
Das agulhas do tear
Foi surgindo a nossa história
Como um fuso a girar
Um casulo gigantesco
Neste solo do Brasil
Vai tecendo o progresso
Com orgulho varonil
Estribilho
Crescer, vencer, desenvolver
No esplendor dessa nação
Seropédica à Glória!
De uma nova geração
Seropédica a Glória
De uma nova geração
Seropédica à Glória!
De uma nova união
Sobre campos verdejantes
A ciência vem buscar
Apurar conhecimentos
Da cultura milenar.
Solo fértil hospitaleiro
Com o povo a trabalhar
Vislumbrando o sucesso
Com o futuro a conquistar
Nasce o sol do novo tempo
De raríssimo fulgor
Traz a chama da certeza
De um mundo promissor
Não há terra mais formosa
Nem de braço acolhedor
Entre toda és mais bela
Porque Deus te abençoou.
SOBRE A RODOVIA RIO/SÃO PAULO
Trata-se aqui da Antiga Estrada Rio/São Paulo, atual BR 465. Tive oportunidade de conhecer um bom trecho desta rodovia no Estado de São Paulo. Hoje, está rodovia existe apenas atravessando o Município de Seropédica e parte de Nove Iguaçu; são apenas 22 km, do Viaduto Viúva Graça (km 0, km 54) até próximo à casa de fogos, ali na divisa com o Rio de Janeiro (km 22, antigo km 32).
A seguir um quadro de equivalência entre essas quilometragens, o atual e o antigo, sendo bom observar a faixa de domínio, ou seja, a área marginal de ambos os lados sob administração federal: No sentido Campo Grande 25m e no sentido São Paulo, 15m a partir do eixo (centro) da rodovia. Isto significa que a utilização é proibida e o que já se encontra construído poderá ser demolido em caso de riscos e necessidade de ampliação da via.
A administração das rodovias federais está subordinada ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e a nossa Delegacia fica ali no atual km 0 (próximo do pedágio, em Seropédica).
A primeira estrada Rio a São Paulo (BR 465), foi inaugurada em maio de 1928, com 506 km.
A segunda rodovia (BR-2) posteriormente BR-116, foi em 1951 e a sua duplicação em 1967.
Figura 20. Cópia reduzida, da Revista Nova Dutra Pág. 92
BR-465/RJ Equivalência entre quilômetros
Km atual Km antigo Localidade
0 54 Viúva Graça (sob Viaduto)
1 53 Fazenda do Dr. Marum
2 52 Fazenda do Dr. Marum
3 51 Fazenda Caxias
4 50 Próximo à Rua 1 da pedreira
5 49 Brizolão próximo ponte refesa
6 48 Instituto de Veterinária (UFRRJ)
7 47 Pórtico da Universidade Rural
8 46 Próximo CAIC
9 45 Próximo à Maternidade
10 44 Próximo entrada INCRA
11 43 Travessia linha de Furnas
12 42 Praça Castilho
13 41 Próximo à entrada do Vasquinho
14 40 Em frente à Sub-Prefeitura
15 39 Entrada para José Eleotério
16 38 1º galpão da CEDAE
17 37 Próximo pontilhão
18 36 Em frente à praça do 36
19 35 Pró. Portão principal CEDAE
20 34 Próximo ao posto combustível
21 33 Próximo conjunto habitacional
22 32 Casa de fogos Santo Antônio
Seropédica e suas localidades
O movimento de emancipação de Seropédica despertou nas pessoas da localidade o interesse em conhecer melhor sua região. Muitos não tinham a noção das reais dimensões e limites; alguns achavam que Seropédica era apenas a Vila do km 49 ao km 50 da Antiga Estrada Rio/São Paulo. O nome Seropédica também passou a ser transportado de um lado para outro: nas faixas, cartazes e pela imprensa de um modo geral! As pessoas questionavam, comentavam e até pasmavam em saber que Nazaré, na divisa com Japeri, por exemplo, era uma comunidade pertencente à Seropédica. O Canto do Rio, também, lá próximo ao Jesuíta, tinha suas atividades voltadas para Santa Cruz (Rio de Janeiro). Na época houve um fato curioso! A empresa de ônibus que fazia a linha Seropédica-Central, Praça Mauá e Castelo, ao trocar a costumeira placa Universidade Rural pelo nome Seropédica, no primeiro dia, deixou vários passageiros nos pontos; o ônibus passava a eles não entendiam nada! Essa troca de placas se deve ao Pe. João Nys (pároco que por vários anos esteve à frente da evangelização em Seropédica).
Divisão Territorial
Bairros, loteamentos e denominações
O Bairro é uma divisão territorial de grandeza média a grande, de uma cidade, de um município. É cada uma das partes que se costumava dividir uma cidade ou vila para mais precisa orientação das pessoas e mais fácil controle administrativo dos serviços públicos.
O Centro de Seropédica é formado pela parte central do Bairro Boa Esperança, Bairro Fazenda Caxias, pela Universidade Rural, Embrapa, Pesagro e pela FLONA (Floresta Nacional) Mário Xavier.
Observa-se a Avenida Fernando Costa, principal Alameda do Centro de Seropédica, recebeu essa denominação em homenagem ao ilustríssimo Senhor Fernando de Souza Costa, brasileiro, homem público de reputação ilibada, diplomou-se em engenharia Agronômica. Foi Ministro da Agricultura do Governo Getúlio Vargas. No ano de 1937, foi o grande idealizador do C.N.E.P. A. (Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas), que mais tarde serviu de estrutura à UFRRJ. Fernando Costa e Getúlio Vargas contribuíram para o desenvolvimento e progresso de Seropédica.
A BR-465 segue na parte central e nas laterais, a Avenida Ministro Fernando Costa sua trajetória se estende do km 03 mais 700 metros até o km 05 mais 400 metros, perfazendo assim um total de 1700 metros.
Bairros de acordo com planejamento proposto em 2009.
01 – Fazenda Caxias – Começa no encontro da Estrada da Fonte Limpa com a Rodovia Rio/São Paulo – BR 465 segue por esta rodovia, no sentido Rio de Janeiro, até a Rua João Ferreira, segue por esta, rumo sudoeste, até o limite da área da UFRRJ com os Bairros Santa Rosa e Piranema, no ponto de coordenadas planas 7482293 N e 632693.53 E, segue por esta divisa, a sudoeste, até o ponto de coordenadas planas 7482229.84 N e 632594.76 E, segue ainda por esta divisa, a noroeste, até o ponto de coordenadas planas 7483174.18 N e 632283.26 E, continua ainda, por esta divisa, a sudoeste, até o ponto de coordenadas planas 7482641.30 N e 631286.22 E, ainda por esta segue até o encontro da Estrada do Goulart com a Estrada da Fonte Limpa, no ponto de coordenadas planas 7483311.37 N e 630687.80 E, segue pela Estrada Fonte Limpa, até o ponto inicial dessa descrição.
Figura 21. Lado direito sentido RJ. Nessa região está compreendido além do bairro Fazenda Caxias, as localidades de Peixoto, Estrada João Ferreira, Três Palmeiras, Fábrica de Parafuso, Pedreira, Assentamento Eldorado, Região do Sá Freire, fazenda Noruega, Sede da Antiga Fazenda Caxias, Fazenda do Marum, Fonte Limpa, Estrada para a Louça, etc.
02 – Boa Esperança – Começam no encontro da rodovia Presidente Dutra – BR 116 com o limite leste da Floresta Nacional Mário Xavier- FLONA, segue por esta rodovia, no sentido Rio de Janeiro, até a Estrada do Eixo, segue por esta, a sudoeste, até o encontro desta com o Rio da Guarda, segue por este, a jusante até a cerca limítrofe da universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no ponto de coordenadas planas 7484484.46 N e 636126.30 E, segue por este limite, rumo sudoeste, até a BR-465, antiga Rodovia Rio/São Paulo, e por esta, a noroeste até o encontro desta com o limite leste da Floresta Nacional Mário Xavier – FLONA segue por esse limite, a noroeste, até o ponto inicial desta descrição.
Figura 22. O bairro Boa Esperança compreende vários parcelamentos, loteamentos e denominações: Centro, Vila Sônia, Loteamento Vila Araújo, Zé do Norte, Vale do Sol, Campinho de Areia, Rua da Vila, Areal, Mutirão, Coqueiral, Rosas I, Rosas II, Vale do ipê, etc. A divisão acima e apenas para o serviço de limpeza urbana.
03 – Nova Flórida – Começa no encontro da Antiga Rio/São Paulo – BR 465 com a Rodovia Presidente Dutra – BR 116, segue por esta rodovia, rumo ao Rio de Janeiro, até o limite oeste da Floresta Nacional Mário Xavier – FLONA, segue por este limite, rumo ao sul até a antiga Rodovia Rio/São Paulo – BR 465, segue por esta, rumo noroeste, até o ponto inicial desta descrição.
04 – Campo Lindo – Começam no encontro da BR 465, antiga Rodovia Rio/São Paulo com o Rio da Guarda, segue por esta rodovia, a sudoeste, até o encontro desta rodovia com o Rio Guandu (limite municipal), segue Poe este, a jusante, até o encontro deste com o prolongamento do limite do loteamento Campo Lindo, segue por este rumo ao norte e por seu prolongamento até o Rio da Guarda, por este a montante até o ponto inicial desta descrição.
05 – Jardins – Começa no encontro do Rio Guandu com o prolongamento do limite do loteamento Jardim Central, segue por este até o Rio Guandu, limite municipal, a sudoeste e jusante, até o encontro deste com BR 465, antiga Rodovia Rio/São Paulo, segue por esta, a noroeste, até o ponto inicial desta descrição
06- Parque Jacimar/Vera Cruz – começa no encontro do limite do loteamento Vera Cruz com a cerca limítrofe da Universidade Federal Rural do Rio de janeiro e a BR 465, antiga Rodovia Rio/São Paulo, segue por esta rodovia, a sudoeste, até o Rio da Guarda, segue Por este, a jusante e a sudoeste, até o encontro deste com a linha de fundos do limite do loteamento Parque Jacimar, segue por esta e pela linha de fundos do loteamento Vila Carmela, e ainda pela linha de fundos do loteamento Vera Cruz, rumo nordeste, até o ponto inicial desta descrição.
07 – Jardim Maracanã – Começa no encontro da Estrada do Eixo com a Rodovia Presidente Dutra – BR 116, segue por esta, rumo ao Rio de Janeiro até o Rio Guandu (limite municipal), segue por este rio , a jusante, até o limite do Loteamento São Pedro com o Rio Guandu, segue pelo limite do Loteamento São Pedro, a sudoeste, até a Rua do Canal, segue por esta, ainda a sudoeste, até o Rio da Guarda, segue por este, a montante e a noroeste, até o encontro deste com a Estrada do Eixo, segue por esta, a noroeste, até o ponto inicial desta descrição.
08 – Ecologia – Começa no encontro da Estrada do Eixo com o Rio da Guarda, segue por este a jusante e a leste, até a cerca limítrofe da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, segue por esta a sudoeste até a faixa do gasoduto, segue por este, ainda a sudoeste até a BR 465, antiga Rodovia Rio/São Paulo, segue por esta rodovia, a noroeste, até o limite do Loteamento Boa Esperança com a cerca limítrofe da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Segue por esta, a noroeste, até o Rio da Guarda, segue por este a jusante, até o ponto inicial desta descrição.
09 – INCRA – Começa no encontro do limite do Loteamento São Pedro com o Rio Guandu , limite municipal, segue pôr a jusante, até o limite lateral direito do Loteamento Jardim Central, segue por este a sudoeste até a BR 465, antiga Rodovia Rio/São Paulo, segue por esta rodovia, a noroeste, até o limite da faixa do gasoduto, segue por este, a noroeste, até a cerca limítrofe da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, segue por esta, ainda a noroeste, até o Rio da Guarda e a Rua do Canal, segue por esta, também a noroeste, até o limite do Loteamento São Pedro, segue por este, a noroeste até o ponto inicial desta descrição.
10 – São Miguel – Começa no encontro da Estrada das Águas Lindas com a outra estrada existente, no ponto de coordenadas planas 7490484.23 N e 632581.65 E, segue pela Estrada das Águas Lindas, sentido sudeste, até a RJ 125 – estrada pra Miguel Pereira, segue por esta, rumo sudoeste, até a Rodovia Presidente Dutra – BR 116, segue pela rodovia federal, rumo oeste, até o caminho existente de acesso às torres de transmissão de energia elétrica, no ponto de coordenadas planas 7488687.40 N e 629078.29, segue por este até a torre de transmissão de energia elétrica, no ponto de coordenadas planas 7488783.45 N e 629439.88 E. Segue por linha reta, rumo nordeste, até o ponto de coordenadas planas 7489156.35 N e 629766.59 E. Segue pela linha cumeada, a nordeste, até o ponto de coordenadas planas 749067.74 N e 632609.02 E. Segue por uma linha reta a jusante e a sudoeste, até ponto inicial desta descrição
11 – Cabral – Começa no encontro da BR 127 – Estrada Paulo de Frontin com o Rio Guandu, limite municipal, segue por este a jusante, até a Via Férrea, segue por esta a sul até um córrego existente, segue por este a sudoeste até a Estrada do Carretão, segue por esta, rumo sul até o ponto de coordenadas planas 749067.74 N e 632609.02 E. Segue a montante e a sudoeste pela linha de cumeada da serra existente, até o ponto de coordenadas planas 7489156.35 N e 629766.59 E. Segue em linha reta, rumo sudoeste, até o ponto de coordenadas 7489000.45 N e 629661.91 E. Segue ainda, em linha reta, rumo sudoeste, até a torre de transmissão de energia elétrica, no ponto de coordenadas planas 7488783.45 N e 629439.88 E. Segue pelo caminho existente de acesso às torres de transmissão de energia elétrica a sudoeste, até a Rodovia Presidente Dutra – BR 116, segue rumo noroeste até a RJ 127 – Estrada para Paulo de Frontin. Segue por esta, a noroeste, até o ponto inicial desta descrição.
12 – Carretão – Começa no encontro da Via Férrea com o Rio Guandu, limite municipal, segue pôr a jusante até a RJ 125, segue por esta a sudoeste até a Estrada das Águas Lindas, segue por esta a noroeste até o encontro destra com a outra estrada existente, no ponto das coordenadas planas 7490484.23 N e 632581.65 E. Segue por uma linha reta, a montante e a noroeste, até o cume da serra existente, no ponto de coordenadas planas 7490967.74 N e 632609.02 E, segue por esta linha cumeada, a noroeste, até a Estrada do Carretão, segue por esta, a noroeste, até um córrego existente. Segue a noroeste até a Via Férrea, segue por esta, a norte, até o ponto inicial desta descrição.
13 – Santa Sofia – Começa no encontro do limite com Rodovia Presidente Dutra – BR 116, no ponto de coordenadas planas 7488301.20 N e 629671.42 E, segue pela Rodovia Presidente Dutra –BR 116, rumo ao Rio de Janeiro até o encontro desta com a Antiga Rodovia Rio/São Paulo – BR 465, segue por esta, a sudoeste, rumo ao Rio de Janeiro, até a Estrada da Fonte Limpa. Segue por esta estrada, a sudoeste, até o encontro desta com o limite municipal, no ponto de coordenadas planas 748997.29 N e 623959.29 E. Segue por este, rumo nordeste, até o ponto inicial desta descrição.
14 – Santa Rosa – Começa no encontro das estradas Fonte Limpa e Goulart, no ponto de coordenadas planas 7483320.43 N e 630712.13 E, segue pela estrada da Fonte Limpa, rumo sudeste, até o encontro com a Avenida Washington Luis e a Rua 19, rumo sul até o limite da Fazenda Caxias com o limite da área da universidade federal Rural do Rio de Janeiro, no ponto de coordenadas planas 7482650.48 N e 631313.44 E. Segue por este limite em dois segmentos, primeiro rumo sul e segundo rumo leste até a Estrada João Ferreira. Segue por esta, a sudoeste, até o limite municipal, rumo noroeste, até a Estrada do Goulart, segue por esta estrada, rumo nordeste até o ponto inicial desta descrição.
15 – Canto do Rio – Começa no prolongamento do limite do Loteamento Campo Lindo com o Rio Guandu, no ponto de coordenadas planas 7472163.40 N e 636456.46 E, limite municipal com Nova Iguaçu. Segue por este, a sudoeste, até a confluência do Rio Guandu-Mirim, no ponto de coordenadas planas 7470893.45 N e 636089.96 E. Segue pelo Limite municipal com Itaguaí, a noroeste, até o Rio Guandu, segue por este, a Jusante, até o ponto inicial desta descrição.
16 – Areais – Começa no prolongamento do limite da Estrada do Piranema – RJ 099 com o limite sudoeste do Loteamento Parque Jacimar. Segue a sul pelo limite do Loteamento Campo Lindo até o Valão do Cunha, segue por este, a jusante, até a Estrada dos Bandeirantes. Segue por este, a nordeste, até a Reta dos Quatrocentos, segue por esta a oeste e sudoeste, até o limite municipal no ponto de coordenadas planas 7472399.12 N e 633529.53 E. Segue pelo limite municipal até a Reta dos Quinhentos, no ponto de coordenadas planas 7472801.04 N e 632884.64 E. Segue por estrada, rumo nordeste, até a Estrada Santa Rosa, segue por esta, a nordeste, até a Rua Germano Miguel da Silva. Segue por esta, a nordeste, até a Rua Alípio Gonçalves da Silva, segue por esta, a noroeste, até a Estrada do Piranema – RJ 099. Segue por esta, rumo nordeste, até o ponto inicial desta descrição.
17 – Sítios do Guandu – Começa no encontro da Reta dos Quatrocentos com a Estrada dos Bandeirantes, segue por esta rumo sul, até o Valão do Cunha, segue por este, a jusante, até o limite sudoeste do Loteamento Campo Lindo. Segue a sul, pelo prolongamento do limite do Loteamento Campo Lindo até o Rio Guandu. Segue por este a jusante, até o limite municipal com Itaguaí no ponto de coordenadas planas 7471220.27 N e 635421.95 E, segue por esta, rumo nordeste, até o ponto inicial desta descrição.
18 – Piranema – Começa no encontro da estrada João Ferreira com o limite sudoeste da área da universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no ponto de coordenadas planas 7478710.97 N e 631165.02 E. Segue por este limite até a Estrada de Ferro da MRF, no ponto de coordenadas planas 7478252.05 N e 631165.02 E. Segue por esta ferrovia a sudoeste até o ponto de coordenadas planas 7478202.05 N e 631118.38 E. Segue em linha reta até a Estrada do Piranema – RJ 099, no ponto de coordenadas planas 7474964.12 N e 633330.13. Segue por esta estrada, rumo sudoeste, até a Rua Alípio Gonçalves da Silva, segue por esta rua, rumo a sudoeste até a Rua Germano Miguel da Silva, segue por esta rua, rumo sudoeste, até a Estrada Santa Rosa. Segue por estrada, rumo sudoeste, até a Reta dos Quinhentos. Segue por esta reta, rumo sudoeste, até o limite municipal com Itaguaí, segue por este limite, rumo noroeste, até a estrada João Ferreira, segue por esta, a nordeste, até o ponto inicial desta descrição.
19 – Boa Fé – Começa no encontro do limite da UFRRJ com a Estrada de Ferro da MRF, no ponto de coordenadas planas 7478252.05 N e 631165.02 E. Segue pelo limite da UFRRJ até a Estrada do Piranema – RJ 099 segue por esta estrada, rumo sudoeste, até o limite com o Bairro Piranema, no ponto de coordenadas planas 7474964.12 N e 63333.13 E. Segue em linha reta, a noroeste até a Estrada de Ferro da MRF, no ponto de coordenadas planas 7478202.05N e 631118.38 E. Segue por esta estrada de ferro, rumo nordeste até o ponto inicial desta descrição
20 – Universidade Rural (UFRRJ) – Começa no encontro da Rua João Ferreira com a Antiga Rodovia Rio/São Paulo – BR 465 segue por esta rodovia, a sudoeste, rumo ao Rio de Janeiro, até o limite norte do Loteamento Vila Vera Cruz, segue por este limite e pelo limite dos fundos do loteamento Vila Carmela, a sudoeste, até o encontro deste com a Estrada do Piranema – RJ 099. Segue por esta estrada, a sudoeste, até o encontro desta com limite da área da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e o Loteamento Boa Fé, no ponto de coordenadas planas 7475695.16 N e 634430.28 E. Segue pelo limite da área da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, rumo noroeste, até o encontro deste com a Rua João Ferreira, no ponto de coordenadas planas 7478710.97 N e 630259.06 E. Segue por esta, rumo nordeste até o ponto inicial desta descrição.
21 – Nazareth – Começa no encontro da RJ 125 – Estrada para Miguel Pereira com o Rio Guandu (limite municipal), segue por esta jusante até o encontro deste com o limite norte da Olaria Guandu e o prolongamento de uma estrada existente. Segue por esta, ainda a noroeste, até o encontro desta com RJ 125, segue por esta rodovia, a nordeste, até o ponto inicial desta descrição.
22 – Santa Alice – começa no encontro da RJ 125 – Estrada para Miguel Pereira com a Estrada Nazareth, segue pó esta, a leste, até o encontro desta com a Estrada de Ferro da MRF, segue por esta estrada de ferro, ao sul, até a Rodovia Presidente Dutra – BR 116. Segue por esta rodovia, sentido São Paulo até a RJ 125 – Estrada para Miguel Pereira segue por esta até o ponto inicial desta descrição.
23 – Santa Ângela – Começa no encontro da Estrada de Ferro da MRF com a estrada de Nazareth, segue por esta, a leste, até uma estrada existente, segue por esta e seu prolongamento, limite norte da Olaria Guandu, a sudoeste, até o Rio Guandu (limite municipal) Segue por este rio, a jusante, até a Rodovia Presidente Dutra – BR 116 segue por esta rodovia rumo a São Paulo até a Estrada de Ferro da MRF segue por esta, rumo norte, até o ponto inicial desta descrição.
A Lei 328/06 (plano Diretor) em seu anexo 2, apresentou uma sugestão para divisão dos Bairros do Município de Seropédica; onde foram estabelecidas 16 regiões.
Posteriormente em 2009, o setor de Planejamento da P.M.S. surge com uma outra proposta, desta feita com 23 localidades, inclusive com descrição perimetral amarrados por coordenadas geográficas. Esta 2ª apresentação me parece melhor reta saber se os pontos mencionados são definitivos, principalmente na divisa com o Município de Itaguaí.
BAIRROS DE ORDEM ALFABÉTICA
LEI Nº 328/06 – DE 03 DE SETEMBRO DE 2006 (PLANO DIRETOR)
Plano Diretor Participativo de Seropédica. “Tenho a satisfação de sancionar e publicar a Lei nº 328, que institui o Plano Diretor Participativo de Seropédica. É o maior passo dado em Seropédica para trazer bem-estar à população, garantindo o desenvolvimento das funções sócias da cidade. A mobilização da sociedade Seropedicense na elaboração da lei merece destaque. Afirmamos sem medo de errar que a presente lei é uma lei que representa o anseio da população. Nunca população teve tanta participação na elaboração da lei, em todas as reuniões e audiências realizadas sempre tivemos o apoio do Conselho da Cidade, a participação do CONCIS foi decisiva para que o PDP fosse elaborado. As sugestões apresentadas como propostas e ou como emendas foram todas contempladas dentro da lei…”
Art. 1º fica instituído, por esta lei, o Plano Diretor Participativo do Município de Seropédica-RJ, como instrumento estratégico na implementação da política municipal com objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes e em atendimento a alínea “a”, inciso IV, do artigo 11, e do caput e inciso IV do artigo 199, artigos 201 a 207 da Lei 027/97 (Lei Orgânica do Municipal).
Darci dos Anjos Lopes
Prefeito
B A I R R O S
O que encontramos nos Bairros e Localidade de Seropédica.
01 Fazenda Caxias
Centro, Estrada Rio/São Paulo, Vila Heny, Cidade Alta, Condomínio Esperança, Condomínio do Ipê, Residencial Montes Verdes, Bosque da Colina, Peixoto, Jannotti, Campo do Esperança, Antiga Fábrica de Parafuso, Pedreira Entol, Três Palmeiras, Delegacia, CIEP, Colégio Raythe, Prefeitura, OS Dr. José Bueno Lopes, Mapa, DPD, Capela, etc.
02 Boa Esperança
Centro, Estrada Rio/São Paulo, Vila Sônia, Zé do Norte, São Sebastião, Vila Araújo, Vale do Sol, Rua da Vila, Areal, Antigo Lixão, Mutirão, Coqueiral, Loteamento Rosas l e Rosas ll, Loteamento do Henry, Vale do Ipê, Condomínio Nilo de Souza, Campinho de Areia, Pastor Gerson, Igreja de Santo Antônio e de São Sebastião, Volta Redonda, Campo do Seropédica e do Grêmio, Escolas, postos de saúde, Marmoraria, Condomínios, Locadoras diversas.
03 Nova Flórida
Áreas às margens da Rio/São Paulo (BR 465), Margens da Dutra, Divisa com o Pedágio e com a FLONA Mário Xavier, Conjunto Residencial Minha Casa Minha Vida, Parte da Antiga Fazenda do Marum
04 Campo Lindo
Rita Batista, Vasquinho, Campo do Dom Bosco, Campo do Tiradentes, Escola José de Abreu, Areais, Escolas, Colégio Barão de Tefé, Colégio João Leôncio, Loteamento Sílex, etc.
05 Jardins
Jardim Central, Jardins das Acácias, diversas Escolas, postos de saúde, Osa, dique, Subprefeitura, CIEP, etc.
06 Parque Jacimar
Loteamento Vera Cruz, Estrada Rio São Paulo RJ 099 (Estrada do Piranema), Canto do Sabão, Casa da Criança, Núcleo 3ª idade, Escolas, PS Manoel Mendes, Campo do Ver Cruz, Vila Carmela.
07 Jardim Maracanã
Assentamento Sol da Manhã, Assentamento Filhos do sol, Loteamento São Pedro, Loteamento Peri – Peri, PS Júlio dos Santos Pereira, Chácaras, Sítios, Igrejas, etc.
08 Ecologia
Estrada Rio/São Paulo, Cantão da Ecologia, Igreja Morro do Cruzeiro, Pesagro, Embrapa, Colégio Fernando Costa, Colégio IZ, Colégio Presidente Dutra, Comunidade da Geladeira, Clube Social, Antiga Fazenda Santa Helena, Posto de Combustível, etc.
09 INCRA
Hospital Maternidade, PS Alcides Telles da Conceição, Escola Creuza, Campo de Futebol, Sítios, Chácaras, etc.
10 São Miguel
Águas Lindas, Sementeira, Belvedere, Pedágio, Chácaras, Sítios, Escola Vera Lucia, Outras Escolas, Igrejas, etc.
11 Cabral
Divisa de Seropédica com Paracambi, Escola, Quartel do Exército, Estrada Presidente Dutra, RJ-127, Trecho da Estrada do Caçador, Indústria, etc.
12 Carretão
Terras Altas, Mineradora, Sítios, Chácaras, Escola, Posto Médico, etc.
13 Santa Sofia
Estrada rio/São Paulo, Área do DNIT, Estrada do Gado, Invasão, Vila do Antigo DNER, Antiga Fazenda do Marum (Parque Serrinha), Loteamento Vilar Tropical, Igreja de São Cristóvão, Cemitério, Praça da Amendoeira, Campo do Vila Real, Escolas, Igrejas diversas, Comércio, PS Florêncio José Guedes, Fonte Limpa, Louça Loteamento Fonte Limpa, Fazenda Noruega, Sá Freire, PS Valdemar M. de Moura, Chácaras, Sítios, etc.
14 Santa Rosa
Sítios, Fazendas, Chácaras, Aterro Sanitário, Estrada Arco Metropolitano, Algumas Glebas do Chaperó, etc.
15 Canto do Rio
Escolas, Posto de Saúde, Divisa com Santa Cruz, PS Maria Antônia de Brito, Estrada do Curtume, Estrada da Composta, Campo de Futebol, Rio Guandu e Guandu Mirim, Comércio varejista, etc.
16 Areais
Extração mineral, Escola 1º Grau, Grandes Lagoas, Grandes fluxos de caminhões de areia, Empresa de peças de concreto, etc.
17 Sítios do Guandu
Areais, Trânsito de caminhões transportando areia, Chácaras, Sítios, diversas lagoas em decorrência da extração de areia, etc.
18 Piranema
Reta do Piranema (RJ-099), Hospital Rural, Polícia Rodoviária Estadual, Escola, Praças, Campo de Futebol, etc.
19 Boa fé
Reta do Piranema, Areais, Divisa com a Universidade, Federal Rural, Escola, Praça, Campo soçaite, etc.
20 Universidade Rural
Diversos Institutos, Praça de Esportes, Alojamento, Bancos, Prefeitura Universitária, Lavanderia, Hotel, Oficina, etc.
21 Nazaré
Áreas Rurais, Sítios, Chácaras, Divisa com Japeri, Água Mineral, Áreas para Indústrias, etc.
22 Santa Alice
Áreas para Indústrias, Sítios, Fazendas, Escola, Posto de Saúde, Indústria Panco, etc.
23 Santa Ângela
Áreas para indústrias, Sítios, Chácaras, Fazendas, Comunidade do Coletivo, Escolas, P. Médico, etc.
SEROPÉDICA E A SUA UNIVERSIDADE
O maior campus universitário brasileiro fica em Seropédica; trata-se do campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. São nada menos que três mil hectares, mantidos por milhares de pessoas, entre estudantes, professores e funcionários.
Fundada em 1913, só chegou em Seropédica em 1946, ocupando parte da antiga Fazenda Santa Cruz. Seus prédios principais construídos nessa época, são autênticos representantes do estilo colonial hispano-americano e se mantém como um dos mais bonitos conjuntos arquitetônicos da região.
A fase áurea da Rural se deu durante a década de 50, quando a universidade se transformou no principal centro de estudo e pesquisa em atividades ligadas à agropecuária, com Agronomia e Veterinária. Nessa fase, ela passou a exercer fascínio sobre estudantes e pesquisadores de toda a América Latina, que decidiram trocar as universidades europeias pela UFRRJ, e os ensinamentos práticos que eram oferecidos em seu campus.
Apesar de constantemente ameaçada pelos cortes governamentais às verbas de pesquisa, a Rural ainda atrai milhares de estudantes de vários pontos do país e do mundo, quem vêm à procura de seus cursos de graduação.
Ainda falando da Rural
Falar de Seropédica é falar da Universidade Rural. Qual município que não gostaria de ter uma universidade? Pois Seropédica tem em seu seio um invejável patrimônio arquitetônico de saber! A Rural, como é carinhosamente conhecida, funciona atualmente (2012) com os seguintes cursos em nível de graduação, são eles: Administração, Agronomia, arquitetura, Belas Artes, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Direito, Economia Doméstica, Educação Física, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Florestal, Engenharia Química, física, Geologia, Matemática, Medicina Veterinária, Química, Zootecnia, etc. Oferece também, vários cursos de pós-graduação.
Além das instalações específicas para os cursos, o Campus Universitário também dispõe de biblioteca Central, centro de Processamento de Dados, Restaurante Universitário, Alojamento masculino e feminino, Ambulatório Médico, Lavanderia, Agência de Correios, Hotel, Praça de Esportes, Cine Teatro, ET. A UFRRJ ocupa uma área de 3500 há, constituindo um belo conjunto de prédios, cerca de 90000m², projetado e construído em 1943.
20 de outubro: Aniversário da Rural
Em 1910, com o Decreto nº 8319, de 20 de outubro de 1910, assinado pelo Presidente da República Nilo Peçanha, nasce a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (ESAMV), primeira experiência de cursos de nível superior de áreas agrárias na região. Em 1915 tem sua sede instalada no, então, Palácio do Duque de Caxias no Rio de Janeiro, ali permanecendo até 1915, quando foi fechada por falta de recursos para sua manutenção.
Tendo funcionado em diversas sedes entre os anos de 1913 e 1934, como as do antigo Casarão da Família Breve (no município de Pinheiral), no Horto Botânico (em Niterói) e na Avenida Pasteur (praia vermelha – Rio de Janeiro), é transferida para sua atual sede, no km 47 da antiga Estrada Rio/São Paulo, hoje Município de Seropédica, em 1948.
O plano para se construir a primeira cidade universitária no interior partiu do Ministro da Agricultura, na época, Fernando Costa.
Em 1938, a Escola de Agronomia (ENA), os Institutos de Química Agrícola, de Experimentação Agrícola e de Ecologia Agrícola, foram reunidos originando o Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas (CNEPA), que em 1940 incorporou a Escola Nacional de Veterinária (ENV).
Em 1943, o CNEPA, é reorganizado criando-se a Universidade Rural do Brasil, composta pela Escola Nacional de Agronomia, a Escola Nacional de Veterinária, as Escolas de Engenharia Florestal, Educação Técnica e Educação Familiar e cursos técnicos de nível médio dos colégios técnicos de Economia Doméstica e Agrícola “Ildefonso Simões Lopes”. Só em 1965 a Universidade Passa a ser denominada Universidade Federal Rural.
Na mesma década são criados os cursos de Economia Doméstica, Engenharia Florestal, Licenciatura em Ciências Agrícolas (1962), Engenharia Química (1966), Ciências Biológicas e Químicas (1968), Geologia, Zootecnia (1969).
Posteriormente são criados Educação Física (1974), Matemática e Física (1975).
A partir dos anos noventa são criados os cursos de Engenharia de Alimentos (1997), Engenharia Agrícola e Engenharia de Agrimensura (1999), Arquitetura e Urbanismo e Licenciatura em História (2000), Pedagogia (2006).
Em 2008, no âmbito do Plano de Reestruturação e Expansão da UFFRJ, foram criados os cursos de Belas Artes (Licenciatura), Ciências Sociais (Licenciatura e Bacharelado), Direito (Bacharelado), Geografia (Licenciatura e Bacharelado), Filosofia (Licenciatura), Letras (licenciatura, Português/Inglês/ Literatura e Português/Espanhol/Literatura), Turismo.
A partir de 2009, o quadro de vagas foi ampliado em 650 novas vagas em cursos de graduação, com ênfase na formação de professores e expansão de vagas no noturno.
Os primeiros cursos de Pós-Graduação na UFRRJ iniciaram em 1965 com os mestrados em Medicina Veterinária (Parasitologia Veterinária), Agronomia (Ciência do Solo) e Química Orgânica, que originaram os cursos de doutorado nos anos de 1976, 1979.e 1993, respectivamente.
De 1976 a 1988 foram implantados os cursos de Mestrado em Ciências e Tecnologia de Alimentos, Patologia Veterinária, Microbiologia Veterinária, Desenvolvimento Agrícola e Fitotecnia.
Em 1993 foi à vez dos cursos de mestrado em Ciências Ambientais e Florestais. Em 1995, o curso de mestrado em Fitotecnia criou a área de Agroecologia.
Em 1994 e 1995 os cursos de mestrado e doutorado em Biologia Animal, doutorado em Ciências e Tecnologia de Alimentos, doutorado em Sanidade Animal e mestrado em Zootecnia. Em 2007, através da união dos corpos docentes de Seropédica e Nova Iguaçu, criou-se o curso de Mestrado Acadêmico em História.
Este desenvolvimento institucional se deu em uma região de contornos particulares, localizado em uma vasta região a partir do Município de Seropédica, recente desmembramento da antiga Vila, atual Município de Itaguaí.
As regiões que constituem o entorno à Universidade são: A Baixada Fluminense, a Costa Verde e o Vale do Paraíba, que constitui uma região de grande valor histórico e econômico no Estado do Rio de Janeiro.
Desde sua geração, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro consolidou-se nesta região por produzir e reproduzir conhecimento, formando profissionais altamente qualificados em áreas técnicas e científicas, desenvolvendo projetos de extensão diversos no campo de ciências agrárias, Biológicas, Exatas e em Humanidades e atendendo à exigência de qualificação, interagindo com a sociedade e toda a região.
São os traços de sua história e de seu desenvolvimento institucional e científico, aliado a necessidade de uma nítida consciência do espaço social e histórico no qual nos inserimos que deve pautar a forma como nós, como instituição, responderemos aos desafios e exigências que nos são colocadas cotidianamente. Sendo assim, não esquecer de onde viemos e da história que temos é condição necessária e exigência institucional para que saibamos dar respostas adequadas às exigências do presente e do futuro.
Fonte: Centro de Memória UFRRJ
UMA FLORESTA NO CENTRO DE SERPÉDICA
(Floresta Nacional Mário Xavier – FLONA)
Vegetação e Flora
Não fosse a devastação, algumas áreas continuariam ótimas reservas de remanescentes que poderiam muito bem caracterizar, não só a fito fisionomia local (vegetação), como seu tipo (flora). Destacam-se algumas elevações com capoeiras localizadas em partes distantes, no meio das quais se notam várias espécies arbóreas de grande porte.
No horto Florestal, km 51 da Antiga Estrada Rio/São Paulo, encontram-se preservados exemplares dessas capoeiras. E as espécies regionais indígenas: Angico, Jacaré, Orelha-de-negro, Cabelo-de-negro, Cinco-Chagas, Ipê-roxo, Ipê-tabaco, Adiras ou Angelis, Vinhático, Jenipapo, alguns Jacarandás, algumas Canelas, Cássias, Canjerana e Arapoca
Reserva Florestal: Capoeiras remanescentes preservadas pelo Governo federal. Área de produção de mudas e aproveitamento de madeiras.
Aproximadamente 500 hectares, no centro do Município. Às margens da BR 465 (Antiga Estrada Rio/São Paulo) e cortada pela BR 166 (Presidente Dutra).
Grandes plantios de espécies exóticas e vários talhões de nativas.
A floresta, através de seu viveiro florestal produziu por anos mudas de essências florestais diversas, as quais vendiam a preços simbólicos aos interessados em arborização, reflorestamento de áreas, paisagismo, etc.
NOVAS PERSPECTIVAS
Através deste trabalho, é possível observar que muitas foram as mudanças desde meados da década de 90 até os dias atuais. O número de residências e instituições é crescente, sendo acompanhado pelo comércio e indústrias. Mesmo ainda quase inexistente os incentivos ao lazer e cultura, tais necessidades têm sido amenizadas com a organização de festa de exposição Agropecuária, Festa do Trabalhador, Festa da Padroeira e Emancipação, dentre outras menores, principalmente nos meses de junho e julho. Também tem sido observadas algumas instituições de caráter filantrópico oferecendo atividades culturais como cursos de música, dança, capoeira e outro esporte.
Com a criação do Arco Metropolitano espera-se maior desenvolvimento social e econômico acarretando grandes mudanças no perfil da cidade. Tais mudanças fazem-se necessárias à prosperidade do município, porém seus aspectos negativos já são notáveis pela população, como é caso do transtorno causado pelas obras à área de preservação anteriormente denominada FLONA e agora transformada em REBIO devido a redução significativa de sua área.
ARCO METROPOLITANO
O Arco Metropolitano prevê obras de construção de 72 quilômetros de extensão do Arco Rodoviário, incluindo 92 pontes ao longo da rodovia e uma saída para o município de Seropédica, planejadas para terminar em dezembro de 2009, com investimentos de R$ 900 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Depois de a licença ambiental ser autorizada, em junho de 2008, pela comissão Estadual de Controle Ambiental e pela FEEMA, o DER iniciou a montagem do canteiro de obras. Os trabalhos irão se estender por 145 km, sendo um trecho virgem a implantar (76 km), dois trechos a serem duplicados (47 km) e um trecho sob regime de concessão (22 km²).
Segundo o Jornal Impacto, o reitor da universidade, professor Ricardo Motta Miranda, apresentou estudos realizados por técnicos da UFRRJ relativos à urbanização da Cidade de Seropédica e de geogerenciamento com 32 mapas, incluindo ações nas áreas de saúde, educação, urbanismo e infraestrutura. O secretário de obras disse que os projetos serão repassados aos subsecretários de cada área e incluir no projeto todos os que forem possíveis.
O projeto visa viabilizar grandes investimentos no estado, como a CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), em Itaguaí, o Complexo Petroquímico de Itaboraí e outros polos econômicos como o Gás-Químico de Duque de Caxias, grandes empresas como REDUC (Refinaria de Duque de Caxias) e a expansão da GERDAU, na Zona Oeste do Rio. É previsto grande geração de riquezas e empregos com o desenvolvimento da Baixada Fluminense e redução considerável do trânsito de veículos pelo perímetro urbano do Rio de Janeiro, uma vez que deverá receber cerca de 35 mil veículos por dia, fazendo a ligação de todas as rodovias federais que cortam o estado do Rio, BR 101, BR 040 (Rio Juiz de Fora), BR 116 (Rodovia Presidente Dutra) e BR 493, com o Porto de Itaguaí.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, A. S. Criação do Bicho-da-seda/Sericicultura. Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
FUNDREM, Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana. Itaguaí – Plano Diretor, Rio de Janeiro, 1975-1979.
COUTINHO FILHO, F e SILVA, M. T. Seropédica – serviço de informação do Ministério da Agricultura. 1967.
MONTEIRO, A. B. A questão da expansão urbana no Município Seropédica: um estudo de caso. Monografia (Aperfeiçoamento/Especialização em Planejamento Urbano e Ambiental) – FEUC (Fundação Educacional Unificada Campo-grandense). 2005.
HISTÓRICOS DO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA. Prefeitura Municipal de Seropédica – Secretária de Educação – Estado do Rio de Janeiro, 3fls.
POSFÁCIO
Segue abaixo uma relação de nomes populares de pessoas que estivem conosco, lado a lado na luta pela transformação da Vila de Seropédica, do distrito de Seropédica em Município. Perdão por algumas omissões e saudades aos que já se foram.
Abdias de São Miguel
Abílo Gonçalves
Ademair, professor da Rural
Ademir do km 40
Ademi r do São Miguel
Adilson de açougue
Adilsn do Incra
Afonso do km 40
Agenor da D. Nair
Agenor dos lotes
Agostinho da Real Rio
Aguiar Mota, da Rua do Carmo
Albertino Pinto dos Santos
Alceu Irmão
Alcides da Farmácia Barata
Aldemir, Pastor
Alderir do Piranema
Aldir Cabral
Alemão da Rua 3
Alencar e família
Alício Mofatti
Almir Rangel
Amaro Goulart
Ana Lúcia do km 54 (viúva Graça)
Ângelo Formigão
Anklin do km 40
Antônio da Seropédica
Antônio Português
Aparecida da Rua 3, esposa do Paulo
Araújo do Sítio Boa Esperança
Arimatea, José de
Arnaldo do Ame-Móveis
Aroldo Bananeiro
Aroldo Maluco
Artur da Marquesa
Aurélio do Mercado Seropédica
Aurélio Ferreira Maciel
Barreto da Rural
Batista da Mercearia
Bel, irmã do Álvaro
Bené do Esperança
Bené, policial rodoviário
Benedito do Jardim Maracanã
Benedito Ramos, filho do Tunico
Betinho do açogue
Betinho, irmão do Murilo
Beto do Roberto
Bio do leite
Bordallo Júnior
Bregalda
Cacá (Humberto)
Caetano do Caçador
Carlinho do DNER
Carlinho vendedor de roupas
Carlinhos, contador
Carlinhos do ZAM
Carlinhos lampião
Carlinhos tic-tac
Carlos Domingo da Silva
Carlos Eduardo Rodrigues Alves
Carlos José da Rural
Carlos José Magalhães do km 54
Carneiro do bar da Rua 4
João Castelo
Chaguinha, irmão do João de Deus
Chico Borges
Cícero ao lado do ZAM
Clarimundo
Claudeir
Claudino do Esperança
Cleide Mery Fernandes Nunes
Cleldo, policial rodoviário
Conceição Lúcia de Araújo
Creci da Treusa
Creseo Helker do km 54
Daniel do Horto
Darci da Igreja
Darci de Paula Pereira
Darí, corretor
Davi Mendonça
Davi Pastor
Dedé da Mercearia
Dejalma Ramalho
Délio Leal, Deputado
Demóstene
Derli
Dias da Padaria
Dica Cabral
Dinho da Liga
Dino do Motel
Dinus do Bar
Dádi
Dona Mariana do Cartório
Dona Nair
Doutor Machado
Doutora Iolanda
Durvalino Francisco do km 42
Durvalzinho G. Pereira
Eduardo Pacheco
Eli da Sotrel
Elias Resende
Eliéser da Terezinha
Eliéser, Pastor
Elmo Cabral
Elzinha
Emiliano, pai do Moisés
Escurinho
Eva Moreira da Silva Romano
Expedito Marques
Ézio Cabral
Fabinho, Fazendeiro
Fátima, nora do Tutinha
Faustino
Felinho do frango
Felinho, irmão do Zé Grande
Felipe do Horto
Felon
Fernando do km 54
Flaviano
Foca
Francisco Mota
Geraldo Travassos
Gerson do Bar
Gika
Gilson do km 54
Gilson do Pagode
Gilson do posto
Godofredo do São Miguel
Gonzaga da Cidade Alta
Gonzaga da Rua 7
Hamilton Gonçalves
Haroldo Santos
Heleno
Helton Lourenço
Hemetério
Hércio Xavier
Hércules Xavier
Hindalécio
Hugo do Peixoto
Humberto Barbosa
Hunaldete
Icléia Tunala
Idê e Brito
Irani Q. da Costa
Irene Francine
Irmão Elias
Isacc, policial
Ivam do São Miguel
Ivo Motoqueiro
- Ban
Jane, veterinária
Jamil
Jarrão
Jedrdan
João de Deus
João do Churrasco
João Luiz
João Mendes, da Ecologia
João Neves
João Nogueira do Táxi
João Pequeno
João Siqueira
João Padeiro
Joaquim do Cabral
Joel Amorim
Jorge Borges
Jorge Carlos
Jorge Light
Jorge da Metropolitana
Jorge Pebueno
Jorge Rocha
Jorge Sanfoneiro
Jorgina do cartório
Jorginho
José Carlos, Veterinário
José do Cabral
José Lopes
José Luiz Jacinto
José Maria Cortes
José Petini
José Russo
Josias do km 40
Júlio do Seropédica
Kácia Castelo
Kátia Roberta Moura
Kico do Banco Bamerindus
Kleber do Boi
Kleber Romano
Leite na Vaca
Leixa
Léo Leonardo Pereira da Silva
Leonir, contador
Lindolfo A. de Azevedo
Lon do Sacolão
Lucas do Armazém, km 52
Lucília do Lindolfo
Lúcio do gás
Lúcio Rezende
Luiz da Silva Calderini
Luiz Carlos Chevez
Luiz do Aleixo
Luiz Ramalho
Luiz Rego
Luizão do futebol
Madalena do Raythe
Mala, vizinho do Turinho
Manoel Capemi
Manoel Machado
Marcelo do Cartório
Marcelo do Conjunto Ademair
Marciano do km 54
Márcio Barbosa
Maria da Goiabeira
Maria Elena, mãe do Valtinho
Maria José do Tiãozinho
Mariana do Cartório
Marinho do taxi
Mário Barbeiro
Mário Rangel
Mário, Zé Grande
Marquinho do Zé de Abreu (hoje juiz)
Marum
Massas Vânia
Maurício da Seropec
Maurício Mecânico
Mauro do 30
Mauro do km 54
Miltão da Polícia Rodoviária
Milton Caçador
Milton Formigão
Mirinho
Miro da Aeronáutica
Modesto
Moisés Alves Batista
Moisés do Jardim Maracanã
Moisés Emiliano
Moisés,sogro do Zé Luiz
Mororó
Mosquito
Nair, família do Onofre
Nair Monteiro
Naldo Romano
Naldo Santos
Nando Modas
Narbal do São Miguel
Narciso da Viúva Graça
Nelson Nunes
Nena do Canto do Rio
Nenel do São Miguel
Nézio Garrunchinha
Nilcéia do São Miguel
Nilo Campos, Deputado Estadual – RJ
Niltin Cavalcanti
Nilton Ramos de Souza, do Esperança
Noel de Oliveira, Deputado Federal
Noquinho
Norma do Banco
Núzia Brechó
Oca Cabral
Octávio Firmino Monteiro
Odon do Fogão
Olímpio
Orlando Barbosa
Orlando Cocó
Oscar Goulart
Ostelino Osmir Braga
Osvaldo do Material de Construção
Otacílio da Fazenda Caxias
Otoni Rocha
Padre João
Paulinho da Rural, Parques e Jardins
Paulo Cão
Paulo César Cortes
Paulo Duque, Deputado Estadual – RJ
Paulo da Mapa
Paulo Petini
Peça
Pedrinho da CAUR
Pedrinho, filho do Quina
Pedro da Silva
Pedro Ney da Fazenda
Pina, Policial Rodoviário
Privalino Pereira Rocha
Quina da Rua 3
Raildo Mascarenhas
Raimundo Calixo
Ramalho de Freitas
Regina Moura
Reni Barbosa
Ricardo da Pedreira
Roberto da Farmácia
Rosalene Machado
Rubens Celestino
Rubens do Cabral
Russo, Barbeiro
Salvador do DNER
Scheila Pereira da Silva
Sérgio do Incra
Serra Samuel de Oliveira Damião
Sidinei, Professor
Sílvia, Castelo
Sílvio Romeno de Carvalho
Sílvio Sapateiro
Simário
Sirléia
Telmo, Transtop
Teixeira do Som
Tércio
Tião das Massas Vânia
Tião de Souza do km 52
Tião do Posto
Tão, pai do Mirinho
Tiãozinho do Seropédica
Titinho do 54
Tomás do Horto
Tomás da Pedreira
Tomate do Bamerindus
Turinho, Martelo de Ouro
Turinho, Pescocinho
Valdete Cristina S. de Morais
Valter das Baterias
Valter Perna de Pau
Vanda das Massas Vânia
Vasconselos, Policial Rodoviário
Venilton Rangel
Veriano do Bar
Vilela do km 40
Waldeci do Grêmio
Walter da Padaria
Waltir da Barraca
Wanda Cabral
Washington Terra
Wilson Moura
Zé Alcides, Farmácia Barata
Zealdo Amaral
Zé Barbudo da Farmácia
Zé da Feirinha
Zé da Lídia
Zé do Norte
Zé Galinha, Zé do Agenor
Zé Grande
Zé João
Zé Maria
Zé Pipoca
Zé Rufino
Zelina, mãe do Emi
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O autor
C Copyright 2010. Todos os direitos reservados ao autor.
José de Ribamar Sousa, Natural de Pinheiro – MA.
Graduado em Eng. Florestal pela Universidade Federal Rural Seropédica em 1973.
Foi Funcionário do DNER, do IBDF, da EMATER- MG, do IBAMA e da PMS.
Luiz da Silva Calderini
Diretor Sndicato dos Metalúrgicos do RJ
Transcrição: LUIZ DA SILVA CALDERINI
Notícias de Seropédica, do Brasil e do Mundo
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