Sepetiba, Guaratiba e Reserva podem ficar debaixo de água em 2030
3 de junho de 2024

Boa parte da região banhada pela Baía de Sepetiba, e mesmo a praia da Reserva podem desaparecer nos próximos anos, com o aumento do nível do mar; em tempo de tragédia climática no Sul, atenções se voltam para o tema

Climate Central, uma ONG formada por cientistas e jornalistas que tem por objetivo pesquisar e noticiar os fatos sobre as mudanças climáticas criou um mapa interativo, um tanto pessimista, que prevê um cenário verdadeiramente apocalíptico para as cidades costeiras. O trágico e recente evento que ocorreu no Rio Grande do Sul traz novamente à discussão à tona, em que pese haja evidências de que a infraestrutura dos gaúchos para conter estas tragédias não se encontrava em perfeitas condições.

Os dados, documentados na Nature, principal revista científica do mundo, e revisadas por outros cientistas mostra que a ameaça do aumento do nível do mar ameaças pessoas no mundo, e podem ter profundas consequências econômicas e políticas ainda durante a vida da atual geração. O problema, de gravidades imensas no Leste Asiático, deve atingir, até 2100, áreas que hoje vivem cerca de 200 milhões de pessoas.

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Diferente de outras pesquisas, os dados do Climate Central leva em conta que novas informações revelam que a altura de regiões costeiras são significantemente menores do que se pensava anteriormente. Daí então dados muito mais alarmantes.

Veja o mapa que mostra Sepetiba até Guaratiba em 2030, o vermelho é a parte que pode ficar submersa:

 

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Já em 2060 pode sobrar muito pouco da parte do Rio banhado pela Baía de Sepetiba:

 

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E no fim do século poderá se trocar o trem por barcas:

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Guaratiba e a praia da reserva também deixariam de existir, com a Lagoa de Marapendi se ligando definitivamente ao mar em certos trechos. Veja como seria em 2030:

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Em 2060

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E finalmente 2100, quando praticamente não haverá mais terra no litoral carioca:

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O ambientalista Sérgio Ricardo já chamou atenção aqui no DIÁRIO DO RIO para o desafio das mudanças climáticas e a elevação do nível do mar. “No Rio de Janeiro, partes da orla marítima do Recreio dos Bandeirantes, nas ilhas do Governador e Paquetá e em cidades da Região dos Lagos e da Costa Verde Verde fluminense, já vem sofrendo os impactos das inundações e da destruição da faixa litorânea e de infraestruturas urbanas (como calçadas e ruas, píers atracadouros e até mesmo moradias, pousadas e do comércio de praia) que são refeitas e/ou reconstruídas periodicamente pelas prefeituras, de forma paliativa e cada vez mais frequente, como se fosse uma “operação enxuga gelo” (no sol!), cujos custos financeiros são cada vez maiores para os cofres públicos.”

Segundo especialistas – em que pese haja cientistas e publicações especializadas que negam a gravidade e mesmo a existência das mudanças climáticas – os cenários aqui são os mais pessimistas, mas nada vem sendo feito para que haja otimismo com o problema pelo qual, segundo a mídia e os cientistas do mainstream, o mundo vem passando.

Fonte: Diário do Rio

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