As regiões abastecidas pela Estação de Tratamento (ETA) do Guandu podem ter falta d’água até o fim da madrugada de terça-feira. Tudo por causa da interrupção do funcionamento da ETA, entre a noite deste sábado e a madrugada de hoje.
De acordo com a Cedae, a estação de tratamento ficou sem funcionar das 18h/19h de ontem às 5h de hoje por causa de um plano de contingência nas comportas do Rio Guandu. Com a volta da operação, o abastecimento em áreas do fim da rede e em locais elevados pode levar até 48h para ser normalizado.
A ação da última noite foi para evitar o aumento do número de algas na lagoa próxima à estação de tratamento, que vem crescendo nos últimos dias. Análises feitas pela companhia mostraram que a concentração de geosmina (substância química resultante da decomposição das algas) no local foram as maiores do ano no fim de janeiro.
“A ação consiste na abertura das comportas (impedindo a entrada de água na ETA) para o escoamento com maior volume e velocidade, renovando parcialmente a água da lagoa”, a Cedae explicou, dizendo que a água parada, a presença de nutrientes e a luz solar favorecem a proliferação de algas nos mananciais. “O fenômeno ocorre com maior frequência no verão, exigindo medidas preventivas para manutenção da qualidade da água que sai das estações de tratamento”.
A companhia afirmou ainda que montou um esquema especial para atender hospitais e outros serviços essenciais com carros-pipa, caso seja necessário.
“A Cedae pede que clientes que possuam sistemas de reserva usem água de forma equilibrada e adiem tarefas não essenciais que exijam grande consumo de água”, solicitou.
A ETA do Guandu atende os municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, São João de Meriti, Itaguaí, Queimados e Rio de Janeiro.
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