Um relatório feito pela Divisão de Assistência Social da Polícia Militar do Rio de Janeiro mostrou que, em 24 anos, mais de 15 mil PMs ficaram feridos em combates. O estudo aponta ainda que, de 1997 a 2017, o Estado registrou a morte de 3.397 PMs.
Esse número seria o suficiente para compôr seis batalhões. O responsável pela análise dos dados, o coronel Fábio Cajueiro, ressalta que, atualmente, ser policial militar no Rio de Janeiro é mais perigoso do que ter atuado em qualquer guerra do século XX.
Um capitão da Polícia Militar foi morto a tiros, na manhã desta quinta-feira (3¹05), na Avenida Geremário Dantas, na altura da Estrada do Capenha no Pechincha, na Zona Oeste da cidade. O oficial, identificado como Stefan Cruz Contreiras, de 36 anos, era lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), onde trabalhava como chefe do Serviço Reservado (P2). Segundo o delegado Pedro Pilher, da Delegacia de Homicídios (DH-Capital), ele levou pelo menos 12 tiros.
Várias equipes do 18º BPM (Jacarepaguá) estão no local. A Delegacia de Homicídios da (DH) da Capital foi acionada para fazer uma perícia. O capitão Contreiras é o 40º PM morto no Rio somente este ano.
Outro PM morto
Nesta quarta-feira (2), outro PM foi assassinado. O crime ocorreu no bairro Imbariê, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O corpo do sargento Luiz Alves de Carvalho Filho estava num Renault Duster. O agente era lotado no 21º BPM (São João de Meriti). Segundo as primeiras informações da polícia, o crime foi uma execução.
O corpo do sargento será enterrado às 15h desta quinta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. A morte do agente é investigada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
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