Sem pronunciar sobre a morte de Aline, a esquerda só dá mais munição a quem diz que eles só defendem bandidos
Na noite de réveillon Alice Pamplona da Silva, de apenas 5 anos, estava no quintal de sua casa, no Morro do Turano, no Rio Comprido. Ela foi atingida por um tiro no pescoço, provavelmente de algum traficante atirando para o alto e que não entende o efeito da gravidade. Alice morreu, a imprensa falou, a esquerda se calou.
Sempre pronta a defender as mortes que acontecem em operações policiais, sempre a PM a culpada por qualquer homicídio que ocorra, mesmo antes de saber de onde veio a bala. Agora, àqueles que defendem os direitos humanos (que tem de realmente ser defendidos e é uma luta muitas vezes inglória) não se pronunciaram.
Nem uma nota de repúdio de alguns dos deputados da esquerda carioca, que passaram o dia criticando o mergulho de Jair Bolsonaro em Praia Grande (também, um absurdo). Mas será que eles foram eleitos apenas para criticar o presidente, e criticar a PM? A violência dos traficantes não importa aos chamados progressistas?
Será que a esquerda carioca não enxerga o problema do tráfico de drogas e de armas? É que o roubo de cargas, pirataria e outros crimes também continuariam a tirar vidas, mesmo com a liberação de drogas? Será que permanecerão para sempre em sua zona de conforto e não vão pedir medidas mais eficazes para combater a criminalidade em nossa cidade e estado? Ou para sempre vão dizer que o que falta é inteligência nas nossas forças de segurança?
A falta de pronunciamento das principais lideranças da esquerda sobre a morte de Aline, só coloca mais lenha naqueles que dizem que PSol e PT apenas defendem bandido. E como seria diferente, quando em um caso destes escolhem o silêncio?
Fonte: Diário do Rio
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