PRF deteve 38.339 criminosos e recolheu 2.089 armas pesadas em 2017
BRASÍLIA — Com o aumento da fiscalização nas fronteiras terrestres do Brasil, o número de prisões e apreensões ao longo dos seus 17 mil quilômetros registrou recordes em 2017. Um total de 38.339 prisões foram realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), 6.603 a mais do que no ano anterior — a maioria por tráfico de drogas e contrabando. Mais de 2 mil armas de grosso calibre também foram apreendidas em 2017, volume 25% maior que em 2016. Os principais destino dessas armas e drogas são as facções que atuam no Rio de Janeiro e em São Paulo, revelam investigações policiais locais. Os itens são redistribuídos para as demais regiões do país.
Embora ainda haja vastos trechos de divisas desprotegidos, as instituições responsáveis por sua fiscalização têm realizado reforços para reduzir a vulnerabilidade. A Receita Federal criou, no primeiro semestre de 2017, a Coordenação-Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho (Corep), que realizou, até o final do ano passado, 3.181 operações de vigilância e repressão, nas quais aplicou multas de R$ 281 milhões. O montante foi 223,5 % superior ao de 2016, quando as penalidades chegaram a R$ 86,8 milhões. Os produtos com maior aumento nas apreensões foram medicamentos (381,47%), calçados (340,02%), videogames (174,00%) e mídias não gravadas (123,48%). Ao todo, 221 milhões de maços de cigarro contrabandeados foram apreendidos, o que representou acréscimo de 11,16% em relação a 2016.
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