1º Fórum Estadual sobre Alternativas e Perspectivas para o Desenvolvimento da Agricultura do Estado do Rio de Janeiro
Dentro da Programação destacamos o trabalho da Cientista Johanna Döbereiner.
Johanna foi cientista, mulher e mãe. Recebeu inúmeros prêmios e homenagens. Liderou a pesquisa no então Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola do Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas – o precursor da Embrapa Agrobiologia de Seropédica – e orientou bolsistas que hoje estão espalhados pelo Brasil inteiro, quiçá pelo mundo. Foi chefe da Unidade, mas jamais deixou a pesquisa de lado para focar somente nos trâmites administrativos e burocráticos de uma instituição governamental de pesquisa. Acumulava funções com maestria, como se estivesse de fato regendo uma orquestra.
Em um século em que a agricultura somava desafios e tinha a presença masculina como regra, ela foi a exceção. Ao insistir no uso de microrganismos para promover a fixação biológica de nitrogênio e multiplicar a produtividade brasileira, alavancando a agricultura tropical e dando um novo alento na busca por competitividade frente a grandes mercados, ela selou seu nome na história. Sua contribuição transformou o Brasil no segundo maior produtor mundial de soja, atrás apenas dos Estados Unidos
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