Vice-presidente da Associação de Supermercados das Américas (ALAS) e presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) tranquiliza população sobre abastecimento do arroz e informa que primeiras limitações nas prateleiras têm caráter preventivo
“Gostaria de esclarecer e acalmar a população, passando o real cenário que estamos vivendo em relação ao abastecimento dos alimentos produzidos no Sul, principalmente o arroz.
Como já é sabido por muitos, o Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de arroz do país. Lembro que 83% da produção da última safra desse alimento, na região atingida pelas fortes chuvas, foi colhida. Não há relatos de problemas com o carregamento dos caminhões, já que as fábricas contam com trabalhadores. O desafio maior é passar os caminhões nas vias e estradas alagadas e danificadas, eles não estão saindo do Rio Grande do Sul.
Por isso, as primeiras limitações de produtos começaram nos supermercados de forma preventiva, visando apenas que, nestes próximos dias, onde o desafio é grande, não haja super estocagem. O objetivo é evitar a injustiça social, onde as pessoas com mais capacidade financeira podem comprar grandes volumes de produtos, prejudicando as famílias menos favorecidas, e também evitar um possível aumento dos preços, pois sempre que a demanda e a oferta entram em desequilíbrio existe tendencia de alta.
Então, gostaria de falar com você, consumidor, para agradece-lo por não encher o seu carrinho de compras com arroz. E aproveito para dizer também que, nesse período, a substituição de produtos ajuda a equilibrar a oferta. Busque trocar o arroz outros carboidratos, como macarrão, por exemplo, para que possamos, juntos, passar por esse momento difícil”
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