Três mil policiais sairão da área administrativa e irão às ruas
A Secretaria Estadual de Segurança anunciou, nesta terça-feira, que irá realocar 3 mil policiais militares para reforçar o policialmento na cidade. A medida vem depois que um estudo da própria PM verificou a necessidade de se aproximar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) com os batalhões.
Dessa forma, o comando da PM irá transferir agentes recém-formados que trabalham na área administrativa para atuarem de forma operacional, reforçando o policiamento nas áreas metropolitanas. Serão distribuídos 1.100 policiais pela cidade do Rio de Janeiro, enquanto outros 900 agentes serão remanejados para a Baixada Fluminense. Outros 550 irão para Niterói e São Gonçalo.
Os demais policiais irão para batalhões específicos. O de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) ganhará 300 homens enquanto o de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) terá o reforço de 150 agentes.
Outra novidade será a criação do 47º Batalhão, que virá da fusão entre as UPPs do Complexo do Alemão e do Complexo da Penha, na Zona Norte. As medidas começarão a ser implantadas em duas semanas e deverão ser finalizadas dentro de um mês.
O secretário de Segurança, Roberto Sá, reafirmou que seu compromisso é de preservação dos moradores das comunidades e afirma que a iniciativa contou com a parceria da Polícia Miltar. “Todas as Upps serão mantidas em sua essência. Buscamos aproximar, através da doutrina de aproximação”, disse.
Sá acredita que esse aumento do efetivo nas ruas enfrentará a criminalidade de forma estratégica nas áreas com maior índice de violência. “Ao vincular a UPP com batalhões, vamos buscar não só levar segurança por meio de aparato estatal. Com essa subordinação, haverá mais intenso patrulhamento”, afirmou.
A redistribuicao do efetivo tem como base o decreto 43.624 31, de maio de 2012, que leva em consideração os índices de criminalidade em relação tamanho da área.
O comandante-geral da PM, Wolney Dias afirma que a transformação será coordenada pelo próprio comando-geral da corporação. Dias acredita ser essencial reestruturar as UPPS. “Não estaremos diminuíndo todos os serviços, os existentes serão preservados. Mas ao longo do tempo, essas unidades começaram a adquirir encargos admistrativos”, explica, também afirmando que a mudança irá padronizar as escalas dos policiais.
Fonte: O DIA
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