Equipes da SuperVia que atuam diretamente com os clientes são alvos frequentes de ameaças de passageiros e do crime organizado, segundo a concessionária
Segundo a SuperVia, esses casos têm se tornado comuns. Ela alerta que é importante que a população se conscientize de que os funcionários não têm poder de atuação nesse tipo de situação. Por exemplo, os trens só podem andar com autorização do Centro de Controle Operacional. O objetivo dessa operação é garantir a segurança da viagem e evitar acidentes.
Na madrugada do dia 8 de dezembro de 2022, por volta de 1h30, dois funcionários da SuperVia foram brutalmente agredidos por, pelo menos, três suspeitos portando facas enquanto era realizado serviço de manutenção do sistema, nas proximidades da estação São Cristóvão. Os homens chegaram a ferir os profissionais com cacos de vidro, tapas e socos, furtaram objetos pessoais e ferramentas de trabalho e fugiram pela linha férrea. Os colaboradores da SuperVia precisaram de atendimento médico e foram levados para unidade de saúde. Eles passam bem.
No dia 15 de novembro de 2022, por volta de 1h30, seis colaboradores da SuperVia também foram ameaçados por homens portando facas e arma de fogo enquanto era realizado serviço de manutenção do sistema, entre as estações Praça da Bandeira e São Cristóvão. Eles invadiram o trem de manutenção, agrediram os colaboradores com tapas e socos, fizeram ameaças de morte e até de jogar granada no veículo. Na ocasião, os suspeitos também fugiram pela linha férrea.
Em nota, a SuperVia informou que lamenta os fatos ocorridos com seus funcionários e presta todo apoio necessário neste tipo de situação. Além da recuperação física, eles passam por apoio psicológico e são afastados de suas atividades para a plena recuperação. A concessionária disse ainda que a segurança é um valor inegociável da SuperVia e que adota todas as medidas possíveis para garantir a integridade de seus clientes e colaboradores.
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