”Infelizmente, vamos ter que começar a fazer as primeiras demissões por justa causa em razão da ilegalidade da paralisação e do não comparecimento ao trabalho”, informou o prefeito do Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou, na manhã deste sábado (26/02), via redes sociais, que a Mobi-Rio, empresa pública que gere o BRT, começará a demitir, por justa causa, funcionários do sistema devido à greve iniciada na última sexta-feira (25/02).
Isso porque, mesmo com uma decisão judicial determinando o retorno dos rodoviários ao trabalho, os mesmos seguem com suas atividades paralisadas.
”Terminando agora reunião com a direção da MobiRio, que cuida do BRT. Infelizmente, vamos ter que começar a fazer as primeiras demissões por justa causa em razão da ilegalidade da paralisação e do não comparecimento ao trabalho”, explicou Paes.
Ainda de acordo com o chefe do Poder Executivo carioca, houve uma conversa com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal seja acionada ao caso, uma vez que, segundo ele, trata-se de crime de locaute, isto é, sem autorização do tribunal competente. Paes também aproveitou para reforçar que a greve é injustificada.
”Todos os trabalhadores que estão paralisados receberam as verbas indenizatórias a que tinham direito com recursos públicos, foram recentemente contratados pela Mobi-Rio, estão com seu salários em dia e a paralisação já foi considerada ilegal pela Justiça do Trabalho”, afirmou.
Por fim, o prefeito informou que solicitou à Secretaria Municipal de Transportes que, caso a paralisação continue, sejam alugados ônibus convencionais para substituir os articulados do BRT. ”Estamos travando uma batalha para mudar de vez a realidade do transporte carioca. Não recuaremos nessa missão”, concluiu Paes.
Fonte Diário do Rio
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