O que é ‘mineração’ em criptomoedas?
21 de junho de 2022

Investidores devem se familiarizar com os termos do mercado de moedas digitais antes de começar a adquiri-las 

O mercado de criptomoedas vive um processo de expansão com a criação de ativos, a atração de um número maior de investidores e o aumento de agentes intermediários especializados nessas operações. Conforme levantamento publicado pela Forbes em abril, há cerca de 600 corretoras do tipo no mundo. Na América Latina, a Hashdex Criptoativos é apontada por especialistas como a principal gestora da área. Buscar o conhecimento sobre o assunto é o primeiro passo para quem pretende investir em moedas digitais. 

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o estudo de mercado, tanto do tradicional quanto o de criptoativos, é fundamental para a atuação do investidor. Antes de aplicar recursos em qualquer ativo, é preciso identificar os riscos, a liquidez e as oportunidades de retorno financeiro. 

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Ainda de acordo com a Anbima, também é necessário compreender os processos para a realização do investimento e manter-se atualizado sobre as oscilações do mercado que podem impactar no comportamento dos ativos.

A imersão no universo das criptomoedas inclui, ainda, entender o conceito de termos que não costumam ser usados nem mesmo por investidores experientes, como “altcoin”, “blockchain”, “dump” e “mineração”. Para se familiarizar, a recomendação é absorver informações sobre o assunto a partir de fontes oficiais.

Por dentro dos conceitos

Bitcoin, também conhecido pela sigla BTC, é o nome dado à primeira moeda digital descentralizada criada no mundo. Ele é quem marca o início do mercado de criptomoedas e de um sistema econômico alternativo. Todas as moedas digitais lançadas após o BTC são denominadas “altcoins”

Desde a criação do BTC, em 2008, muitas altcoins surgiram. Dentre as mais populares estão Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB), Ripple (XRP), Litecoin (LTC), Cardano (ADA), Polkadot (DOT) e Dogecoin (DOGE).

O processo pelo qual novas unidades de uma criptomoeda são geradas é chamado de mineração. O termo faz referência à escavação feita por garimpeiros e mineradoras em busca de ouro e pedras preciosas. No mercado de criptos, pessoas e empresas “escavam” a rede para extrair moedas digitais, o que exige computadores potentes. 

Na prática, é por meio da mineração que as novas unidades de uma criptomoeda entram em circulação. A partir desse processo, há a validação e a inserção de novas operações no blockchain, nome dado à rede que registra a movimentação dos investidores. Trata-se, portanto, de um banco de dados no qual são processadas e publicadas as operações.

As moedas digitais têm atraído um número cada vez maior de investidores por conta da supervalorização obtida por elas. Há casos de ativos que cresceram três dígitos em 2021, segundo dados do CoinMarketCap. No entanto, o dicionário do universo de criptos também traz a palavra “dump”, usada quando o preço de um ativo cai muito repentinamente. As criptomoedas são investimentos de alto risco e, portanto, o investidor deve estudar o mercado para conquistar o retorno financeiro e minimizar as perdas. 

As informações sobre como e onde investir podem ser obtidas em livros, cursos, portais e redes sociais de fontes oficiais sobre o assunto, como a Anbima, o Portal do Investidor feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). No caso das criptomoedas, o site da Hashdex oferece informações sobre o assunto em português.

Luiz Affonso Mehl  
Analista de Link Building
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