Um navio colidiu com a ponte Rio-Niterói no início da noite desta segunda-feira (14) e provocou a interdição completa da via em ambos os sentidos. Ainda não há informação sobre feridos e nem sobre eventuais danos estruturais.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que a Capitania dos Portos e o setor de engenharia da concessionária Ecoponte estão no local para avaliar a estrutura da ponte. Ainda não há previsão de reabertura.
Por conta da interdição, a PRF orienta que os motoristas façam o trajeto entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói pela rodovia Rio-Magé. O Centro de Operações do Rio afirmou, pelo Twitter, que a ocorrência provocou reflexos nos acessos à ponte, além da Linha Vermelha e da avenida Brasil.
Segundo a PRF, a colisão ocorreu pouco depois das 18h. A polícia informa que, às 18h30, rebocadores estavam tentando resgatar a embarcação que colidiu com a ponte. Por volta de 19h40, a Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou que iria reforçar o policiamento nos arredores da ponte.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (MDB) informou às 20h25 que conversou com as equipes da Ecoponte, que, segundo ele “estão checando no detalhe o impacto da colisão na estrutura”. “A primeira impressão é a de que não há consequências mais graves. Só vão liberar após ter toda certeza”, afirmou. O prefeito reforçou o pedido para que os motoristas evitem a região.
O especialista em gerenciamento de risco Gerardo Portela explica que os pilares da ponte possuem um sistema de segurança para evitar o comprometimento da estrutura em casos de colisão. “A ponte Rio-Niterói, nos seus pilares, é provida de proteções. São outros pilares que ficam ao redor do pilar que realmente sustenta a ponte, justamente para minimizar os efeitos desse tipo de colisão, porém a massa do navio é muito grande e não se sabe se houve um dano que possa ter alcançado o próprio pilar.”
*Com informações de Elis Franco, da CNN
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