Documentos foram solicitados em duas oportunidades, mas os arquivos não foram entregues aos investigadores.
MP cumpriu mandados de busca e apreensão na Cedae por crise da geosmina
O Ministério Público do Rio (MPRJ) cumpriu na manhã desta quinta-feira (24) mandados de busca e apreensão na sede da Cedae e na estação de tratamento do Guandu. O Grupamento de Atuação Especializado em Meio Ambiente, responsável pela investigação sobre a crise da geosmina, buscam documentos que ajudem a solucionar o caso.
Segundo o MPRJ, os documentos foram solicitados em duas oportunidades, mas os arquivos não foram entregues aos investigadores. Os promotores de justiça estiveram por volta das 9h30 na sede da Cedae, no Centro do Rio, e também cumpriram mandados judiciais também na estação de tratamento do Guandu.
A crise da geosmina afetou cerca de 9 milhões de pessoas que moram em 60 bairros da capital e da Baixada Fluminense. O caso aconteceu entre janeiro e fevereiro. A água fornecida pelo estado tinha cor, cheiro e gosto de terra.
No início de 2020, o governador afastado, Wilson Witzel, chegou a prometer obras para desviar o curso dos afluentes do Rio Guandu e diminuir a quantidade de esgoto doméstico e industrial que chegam até a estação de tratamento. Apesar disso, as medidas foram suspensas em maio por determinação da Cedae.
Geosmina: Esse cheirinho de “terra molhada” se dá por causa de uma substância química chamada de geosmina, palavra grega que significa “aroma da terra”. Essa substância é produzida pela bactéria Streptomyces coelicolor, uma bactéria que vive em quase todos os tipos de solo.
O que dizem os citados
Apesar de não ter entregue os documentos solicitados pelo Ministério Público, a Cedae afirmou que está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento.
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