Nos bairros de Campo Lindo, Jardins, Oza e Vera Cruz, moradores de Seropédica estão enfrentando dificuldades diárias com o abastecimento de água. Segundo relatos, a empresa responsável pelo fornecimento, Rio+Saneamento, reduziu a pressão da água, o que está afetando gravemente o acesso às residências, especialmente nas regiões situadas entre os quilômetros 42 e 39.
Uma das principais queixas dos moradores é que a água só começa a pingar após as 22 horas, tornando impossível encher as caixas d’água. Zu Oliveira Alves, moradora no KM 41, expressou sua frustração: “A água não chega a encher a caixa d’água, mesmo durante a madrugada. Temos que comprar bombas de sucção para tentar puxar o pouco que vem, e isso está impactando diretamente nossa conta de luz, que subiu muito.”
Elvira, moradora no KM 39, compartilha o mesmo sentimento: “A conta de luz está vindo salgada. O dinheiro que gastamos para tentar puxar água está tirando do que deveria ser usado para as compras de dentro de casa.”
Os moradores apontam que a situação piorou após a entrada da empresa Rio+Saneamento, afirmando que a pressão da água foi reduzida para evitar novos rompimentos de adutoras, o que, segundo eles, não justifica o problema que estão enfrentando. “Pagamos por um serviço essencial e não estamos recebendo o mínimo. Água é uma necessidade básica. A empresa precisa olhar com mais carinho para a população de Seropédica”, reforçou outro morador.
As famílias da região solicitam que a Rio+Saneamento reveja sua estratégia de abastecimento, restaurando a pressão adequada para garantir que o acesso à água seja normalizado, sem que seja necessário recorrer a artifícios como bombas de sucção que elevam o consumo de energia elétrica e impactam o orçamento doméstico. Para muitos, a situação atual é insustentável e urgente.
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