Manifestantes se reuniram em frente ao Posto 4 para protestar contra o que consideram ser uma série de decisões autoritárias do ministro Alexandre de Moraes do STF
Na manhã deste sábado (7/09), a Avenida Atlântica, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, foi palco de um ato em defesa da liberdade de expressão. Manifestantes se reuniram em frente ao Posto 4 para protestar contra o que consideram ser uma série de decisões autoritárias do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com foco nas recentes restrições à plataforma X (antigo Twitter).
Organizada por lideranças como o Procurador Mariano, o ato foi impulsionado por um sentimento crescente de insatisfação com o que os participantes chamam de censura institucional. Entre as reivindicações está o impeachment de Moraes, apontado pelos manifestantes como um dos principais responsáveis pelo cerceamento de liberdades no Brasil.
O Procurador Mariano, uma das principais vozes do movimento, discursou durante o ato, criticando duramente o ministro do STF. “Não podemos mais admitir que Alexandre de Moraes viole a Constituição para emplacar a sua vontade de oprimir cidadãos e opositores políticos. Essa postura não honra a instituição STF que, por previsão constitucional, é a guardiã da Constituição e das leis do país“, afirmou, destacando seu compromisso com a defesa da liberdade.
A manifestação também contou com a presença de outras figuras públicas, incluindo a advogada do Partido Novo, Carol Sponza, que reforçou a importância do Senado Federal em pautar o impeachment de Moraes. Para ela, o bloqueio da rede social X é uma afronta ao direito fundamental da liberdade de expressão. “Estou aqui como cidadã para defender nossa liberdade. Um único ministro não pode calar a voz de 22 milhões de brasileiros. Cabe ao Senado assumir sua responsabilidade e pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Chega de censura! Não podemos tolerar um ditador”, ressaltou Carol Sponza
O evento faz parte de uma série de mobilizações que têm como objetivo pressionar as instituições a respeitarem os direitos constitucionais, especialmente a liberdade de expressão, e questionar a atuação do Supremo Tribunal Federal no cenário político atual.
Fonte: Diario do Rio
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